A escola mudou, mas continuamos com a certeza de que os livros têm feito companhia a muitos alunos.
A Ana Filipa, do 5ºA, mandou-nos a sua versão da história criada por Sara Almeida Leite.
Inês Souto tem 12 anos e passou para o 7º ano.
O pai de Inês é piloto e a mãe comissária de bordo , o
trabalho de ambos implica passarem alguns dias fora ,em trabalho.
Inês tivera uma vida normal devido ao facto de ter uma
governante , D. Alzira , senhora que governou a casa desde o casamento dos
pais. A senhora já tem uma certa idade e
tem problemas de saúde; como tal , reformou-se. Então, por decisão dos pais ,
Inês terá que ir para um Colégio Interno, o Colégio Roseiral, que fora
recomendado pela tia de Inês , pois já lá estudavam as suas três filhas e assim
ela também ficaria acompanhada pelas primas.
Inês não estava muito animada ; tinha o seu grande amigo
Bruno , que lhe fora oferecido com 8 anos.
Inês tinha lido alguns livros em que os protagonistas eram
alunas do Colégio Interno e gostavam.
A prima mais velha era uma menina mimada , quase diabólica ,
sempre prestes a pregar partidas e as mais novas, eram gémeas idênticas ,
embora mais simpáticas eram muito idênticas à mais velha.
No entanto , as primas pareciam gostar de Inês e ela até se
esforçava para cair nas suas boas graças.
A mais velha
isolava-se no quarto , preferia ver televisão , jogar no computador ou
falar com as amigas no "WhatsApp" .
Como era mais velha três anos que Inês , considerava-se
superior e muito mais importante , as gémeas eram só um ano mais velhas , mas
também não muito acessíveis.
No sábado à tarde,
Inês e a mãe foram ter com a tia para que ela as levasse a conhecer o Colégio.
A visita foi demorada mas agradável. Era um Colégio
exclusivo de raparigas, que ia do 5º ao 12º ano , embora o internato só pudesse
ser a partir do 7º ano.
Cada dormitório destinava-se a um ano de escolaridade.
Havia seis professores responsáveis internos e os restantes
apenas vinham dar aulas.
Inês pensava que não haveria alunas nesta altura , uma vez
que estava em férias , por isso ficou
espantada quando viu duas raparigas a conversar no corredor com um ar
simpático.
Quando chegou a altura , Inês preparou - se , despediu-se de
Bruno e de Dona Alzira que ainda não tinha ido embora , e foi embora de carro
com os pais até ao Colégio outra vez.
Assim que entrou no Cólegio, foi o centro das atenções por
ser a nova aluna.
Indicaram - lhe o dormitório , um quarto simples mas bonito
, que iria partilhá - lo com Clara , outra novata que chegaria noutro dia.
A seguir foi para o pátio. Algumas meninas rodearam-na , o que intimidou Inês , mas ela
mostrou - se forte.
Quando voltou para o quarto sentiu-se revoltada , pensando
que todas essas meninas eram iguais às primas.
Começou a arrumar as suas coisas no novo quarto. Ouviu bater
à porta , foi abrir e surgiu uma rapariga muito simpática: a Luísa.
Luísa disse a Inês que nem todas eram como as raparigas
"idiotas" que a rodearam.
Depois disso, começaram a conversar um pouco mais.
No dia seguinte, foram para o pátio juntas, Luísa apresentou
Inês a outras raparigas tão simpáticas e educadas quanto ela.
Divertiram - se muito. Depois foram almoçar com uma
peripécia pelo meio, em que Inês quase acabou castigada.
Após ter sido alvo de primeira partida Inês ficou prevenida.
A menina que ia partilhar o quarto com ela tinha chegado, e
usava cadeira de rodas , uma coisa normal para Inês.
Inês adorou esse ano letivo , fez amizades , estudou e
divertiu - se.
Assim, chegaram as férias grandes e lá foram os pais buscá -
la ao Colégio.
Para comemorar foram jantar fora e no mesmo restaurante
estava a diretora do Colégio também acompanhada.
Inês ficou encantada por um dos filhos da Diretora e ficou a
conversar com ele.
Ficou tão encantada com ele que a conversa só acabou quando
os pais dela a chamaram para ir embora.