O CANTO DAS PALAVRAS Blogue das Bibliotecas Escolares Agrupamento de Escolas D. Manuel I - Tavira
sexta-feira, 17 de dezembro de 2021
segunda-feira, 13 de dezembro de 2021
O DIA EM QUE O MAR DESAPARECEU
Um dia estava sentada na areia e vi
uma família de seis pessoas. Nessa
família estavam duas crianças a comer umas bolachas e… Deitaram o pacote para o
chão! Eu fiquei bastante chateada por as crianças terem cometido aquele erro,
mas também por os pais não terem dito nada. O tempo foi passando e cada vez
havia mais lixo na praia: pacotes de sumo,
de bolachas e até pedaços de plástico. Quem passava por aquela “lixeira”
ficava sempre a pensar em quem teria feito aquilo. Eu, bem triste, fui para
casa, sabendo que iria voltar para lá no dia seguinte.
Na manhã seguinte despachei-me
rapidamente e, como morava lá perto, podia ir sozinha à hora que queria. Fui a
correr e quando lá cheguei, deparei-me com uma tragédia… O mar tinha
desaparecido. Caiu-me uma lágrima... estava triste e chateada ao mesmo tempo,
triste porque o mar tinha desaparecido e chateada porque as pessoas estavam a
maltratar as praias.
-Hey, estás aqui? –disse uma voz que
vinha de trás de mim.
Virei-me e vi que era uma amiga minha.
-Olá… -respondi eu, ainda triste.
-O que se passa?- perguntou ela a
aproximar-se a mim.
-O mar desapareceu…
Ela olhou para onde supostamente
estava o mar e disse:
-Não acredito…! Temos de fazer alguma
coisa!
-Eu sei… Mas o quê?- Perguntei-lhe.
-Deixa-me pensar…-disse ela,
pensativa. - Já sei! Podemos falar com alguns presidentes da câmara, rádios…
também podemos fazer cartazes com um número de telefone para as pessoas ligarem
se estiverem interessadas. O que achas?
-Boa ideia! Podemos começar já hoje, se
não te importares, óbvio!
-Está bem, começamos já hoje!
Eu tratei dos cartazes e de ir falar com
os presidentes, e ficou tudo combinado. Eles iriam falar com os habitantes da
cidade, para os comunicar sobre o novo acontecimento.
Enquanto isso, a minha amiga falou com
algumas estações de rádio. Nós tínhamos combinado por telefone que também
poderíamos ir às escolas.
No dia seguinte, conseguimos reunir
mais ou menos 1500 pessoas. Algumas pessoas foram de barco para limpar o alto
mar e outras ficaram na terra, para limpar a costa.
Passadas muitas horas, o mar estava
completamente limpo.
-Estou tão feliz de voltar a ver esta praia
limpa!- Disse eu muito feliz.
-Obrigada por nos ajudarem!- dissemos as
duas em coro.
-De nada!!!- Disseram os voluntários,
felizes por terem ajudado.
Carolina Diogo, 5ºB
quinta-feira, 9 de dezembro de 2021
Festa do Cinema Francês
Foi efetuada a 1ª sessão da Festa do Cinema Francês na Biblioteca Escolar da EB1 Nº 1 de Tavira, com a colaboração da Prof. Cristina Felício.
VEM À BIBLIOTECA...ESCOLHER PARA LER.
A suspeita
Três jovens mulheres
partilham um apartamento em Londres. A primeira trabalha como secretária, a
segunda é uma artista, e a terceira - que pediu ajuda a Poirot - desapareceu,
convencida de que era uma assassina.
Embora não tenha sido
encontrado nenhum corpo ou sequer indícios de crime, a jovem está atormentada.
Poirot terá de fazer uso de toda a sua perspicácia para perceber se a rapariga
desaparecida é inocente, culpada ou simplesmente louca...
Hercule Poirot é a
personagem mais famosa de Agatha Christie. Este agente reformado da polícia
belga é um detetive brilhante, pomposo e de aparência extravagante. Os seus
métodos de investigação são únicos e infalíveis.
Não há mistério que
resista às famosas celulazinhas cinzentas de Poirot.
A festa das
bruxas
Numa festa da Noite
das Bruxas, Joyce, uma jovem fã de livros policiais, confessa ter já assistido
a um assassinato. Mas ela tem fama de contadora de histórias mirabolantes e
ninguém lhe presta atenção. Porém, quando Joyce é encontrada morta nessa mesma
noite, todos se perguntam se esta última história não teria um fundo de
verdade.
Quem de entre os
convidados quereria silenciá-la? Não há ninguém melhor do que Hercule Poirot
para responder a esta questão. Mas nem mesmo para o grande detetive será fácil
desmascarar o assassino…
Hercule Poirot é a
personagem mais famosa de Agatha Christie. Este agente reformado da polícia
belga é um detetive brilhante, pomposo e de aparência extravagante.
Os seus métodos de
investigação são únicos e infalíveis.
Não há mistério que
resista às famosas celulazinhas cinzentas de Poirot.
O mistério do comboio azul
Ruth recebe do pai, um
milionário americano, uma extraordinária jóia que encerra “um rasto de tragédia
e violência”. Embora seja avisada de que não deve transportá-la para fora do
país, Ruth decide levá-la consigo quando parte para Nice a bordo do famoso
Comboio Azul. A notícia do seu assassinato será para todos um imenso choque… e
mais um desafio para Hercule Poirot.
O Mistério do Comboio
Azul (The Mystery of the Blue Train) foi originalmente publicado na
Grã-Bretanha, em 1928, ano em que foi igualmente publicado nos Estados Unidos.
Navio mistério
A Fundação Jorge
Álvares publicou a obra infantojuvenil Navio Mistério — a Nau do Trato, da
autoria de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, com ilustração de Rui Sousa,
oferecendo às bibliotecas escolares exemplares desta obra.
Trata-se de uma ficção
histórica centrada nas extraordinárias viagens anuais realizadas pelos
portugueses entre Macau e o Japão, nos séculos XVI e XVII, a bordo do enorme
navio que passou à História com a designação de Nau do Trato ou Navio Negro e
figura como tema central dos magníficos biombos Namban.
O livro foi
encomendado pela Fundação Jorge Álvares na intenção de interessar jovens do 3.º
ciclo e eventualmente do 6.º ano, pelas peripécias aventurosas vividas por
comerciantes, navegadores e missionários que participaram nesta iniciativa.
Inclui uma parte informativa que permite alargar o conhecimento da ação e
impacte dos missionários em terras do Oriente, num período importante da nossa
História, em que os portugueses contribuíram decisivamente para mediar a
comunicação entre os vários povos da Terra.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2021
O MENINO QUE PROTEGIA O MAR
Era uma vez um mar que era muito, muito fundo, e um menino chamado Bob que o queria explorar. Ele protegia o mar porque gostava muito de brincar nele. Bob ajudava toda a gente, até os menos afortunados.
Um dia Bob estava a brincar no mar e
reparou que as pessoas à sua volta estavam a deitar lixo para o chão. Imediatamente
foi dizer para pararem, mas eles não o quiseram ouvir e, então, ele ficou
triste.
Passados uns anos,
por causa da poluição e do sol, o mar foi evaporando lentamente até
desaparecer! Bob, que antes brincava
naquele mar, estava triste e queria mudar a situação.
Ele continuou
a dizer às pessoas para porem o lixo no lixo e elas passaram a ouvi-lo.
Com o tempo e
com as chuvas o mar voltou a existir e nunca mais voltou a desaparecer.
O dia em que o mar desapareceu, por Marta Marques, 5ºB
Desenho de: Afonso Marques -5ºD
Eu moro ao pé do mar mas não gosto dele, porque quando era pequena quase
me afoguei.
Um dia eu estava com tanta raiva que me fui deitar. Quando acordei ainda
estava chateada e, por isso, fui ao shopping. Lá vi um senhor a vender esponjas por 30
cêntimos e achei estranho ser tão barato, mas fui comprar. Quando cheguei a
casa quis testar a esponja. Atirei-a para a piscina e a água desapareceu.
Decidi também atirar a esponja para o mar e ele desapareceu também.
Fiquei feliz, mas passado algum tempo comecei a sentir-me triste. Então
tive uma ideia: se espremesse a esponja, a água voltava a aparecer? Fiz isso e
o mar voltou.
Nunca mais deixei de amar o mar.
Texto de: Marta Marques, 5ºB