domingo, 19 de abril de 2020

"O mundo da Inês", de Sara Almeida Leite

A escola mudou, mas continuamos com a certeza de que os livros têm feito companhia a muitos alunos. 
A Ana Filipa, do 5ºA, mandou-nos a sua versão da história criada por Sara Almeida Leite. 



Inês Souto tem 12 anos e passou para o 7º ano.
O pai de Inês é piloto e a mãe comissária de bordo , o trabalho de ambos implica passarem alguns dias fora ,em trabalho.
Inês tivera uma vida normal devido ao facto de ter uma governante , D. Alzira , senhora que governou a casa desde o casamento dos pais. A senhora  já tem uma certa idade e tem problemas de saúde; como tal , reformou-se. Então, por decisão dos pais , Inês terá que ir para um Colégio Interno, o Colégio Roseiral, que fora recomendado pela tia de Inês , pois já lá estudavam as suas três filhas e assim ela também ficaria acompanhada pelas primas.
Inês não estava muito animada ; tinha o seu grande amigo Bruno , que lhe fora oferecido com 8 anos.
Inês tinha lido alguns livros em que os protagonistas eram alunas do Colégio Interno e gostavam.
A prima mais velha era uma menina mimada , quase diabólica , sempre prestes a pregar partidas e as mais novas, eram gémeas idênticas , embora mais simpáticas eram muito idênticas à mais velha.
No entanto , as primas pareciam gostar de Inês e ela até se esforçava para cair nas suas boas graças.
A mais velha  isolava-se no quarto , preferia ver televisão , jogar no computador ou falar com as amigas no "WhatsApp" .
Como era mais velha três anos que Inês , considerava-se superior e muito mais importante , as gémeas eram só um ano mais velhas , mas também não muito acessíveis.
No sábado  à tarde, Inês e a mãe foram ter com a tia para que ela as levasse a conhecer o Colégio.
A visita foi demorada mas agradável. Era um Colégio exclusivo de raparigas, que ia do 5º ao 12º ano , embora o internato só pudesse ser a partir do 7º ano.
Cada dormitório destinava-se a um ano de escolaridade.
Havia seis professores responsáveis internos e os restantes apenas vinham dar aulas.
Inês pensava que não haveria alunas nesta altura , uma vez que estava em férias  , por isso ficou espantada quando viu duas raparigas a conversar no corredor com um ar simpático.
Quando chegou a altura , Inês preparou - se , despediu-se de Bruno e de Dona Alzira que ainda não tinha ido embora , e foi embora de carro com os pais até ao Colégio outra vez.
Assim que entrou no Cólegio, foi o centro das atenções por ser a nova aluna.
Indicaram - lhe o dormitório , um quarto simples mas bonito , que iria partilhá - lo com Clara , outra novata que chegaria noutro dia.
A seguir foi para o pátio. Algumas meninas  rodearam-na , o que intimidou Inês , mas ela mostrou - se forte.
Quando voltou para o quarto sentiu-se revoltada , pensando que todas essas meninas eram iguais às primas.
Começou a arrumar as suas coisas no novo quarto. Ouviu bater à porta , foi abrir e surgiu uma rapariga muito simpática: a Luísa.
Luísa disse a Inês que nem todas eram como as raparigas "idiotas" que a rodearam.
Depois disso, começaram a conversar um pouco mais.
No dia seguinte, foram para o pátio juntas, Luísa apresentou Inês a outras raparigas tão simpáticas e educadas quanto ela.
Divertiram - se muito. Depois foram almoçar com uma peripécia pelo meio, em que Inês quase acabou castigada.
Após ter sido alvo de primeira partida Inês ficou prevenida.
A menina que ia partilhar o quarto com ela tinha chegado, e usava cadeira de rodas , uma coisa normal para Inês.
Inês adorou esse ano letivo , fez amizades , estudou e divertiu - se.
Assim, chegaram as férias grandes e lá foram os pais buscá - la ao Colégio.
Para comemorar foram jantar fora e no mesmo restaurante estava a diretora do Colégio também acompanhada.
Inês ficou encantada por um dos filhos da Diretora e ficou a conversar com ele.
Ficou tão encantada com ele que a conversa só acabou quando os pais dela a chamaram para ir embora.

Sem comentários:

Enviar um comentário