O CANTO DAS PALAVRAS Blogue das Bibliotecas Escolares Agrupamento de Escolas D. Manuel I - Tavira
quarta-feira, 28 de maio de 2014
quinta-feira, 15 de maio de 2014
O Dia Internacional da Família é celebrado
anualmente a 15
de maio.
A data foi
escolhida pela Assembleia
Geral da ONU que proclamou o dia 15 de Maio como Dia Internacional
da Família.
A celebração
do dia Internacional da Família visa, entre outros objetivos, destacar:
A
importância da família na estrutura do núcleo familiar e o seu relevo na base
da educação infantil;
Reforçar a mensagem
de união, amor, respeito e compreensão necessárias para o bom relacionamento de
todos os elementos que compõem a família;
Chamar a
atenção da população para a importância da família como núcleo vital da
sociedade e para seus direitos e responsabilidades desta;
Sensibilizar
e promover o conhecimento relacionado com as questões sociais, económicas e
demográficas que afetam a família.
O primeiro
Dia Internacional da Família foi celebrado em 1994.
quarta-feira, 14 de maio de 2014
LER…SEMPRE
POR ISSO TEMOS NOVOS
LIVROS CHEGADOS À BIBLIOTECA
Sinopse
Leon Leyson tinha
apenas dez anos quando os nazis invadiram a Polónia em 1939 e a sua família foi
forçada a viver no gueto de Cracóvia. Neste seu livro de memórias, Leon começa
por nos descrever uma infância feliz, na sua aldeia natal e felizmente para a
família, o seu caminho cruzar-se-ia com o de Oskar Schindler que os incluiu na
célebre lista dos trabalhadores da sua fábrica. Na altura com apenas 13 anos,
Leon era tão pequeno que tinha de subir para cima de um caixote de madeira para
chegar aos comandos das máquinas. Ao longo desta história, que reproduz com
autenticidade o ponto de vista de uma criança, Leon Leyson deixa-nos entrever,
no meio do horror que todos os dias enfrentavam, a coragem, a astúcia e o amor
que foram necessários para poderem sobreviver.
No dia em que Leopoldo
fez oito anos, os pais ofereceram-lhe dois livros, tal como acontecia em todos
os aniversários desde que tinha nascido! Leopoldo sentiu-se tão triste e
infeliz... não gostava mesmo nada de ler. Sempre que tentava fazê-lo, as letras
começavam a misturar-se umas nas outras numa grande confusão de rabiscos pretos
sem qualquer significado. Mas os pais não entendiam o seu problema e insistiam
tanto para que ele lesse que um dia Leopoldo decide fugir de casa! É então que
conhece alguém muito especial, um grande amigo, que descobre o que realmente se
passa com ele e juntos começam a partilhar muitas e muitas páginas de
aventuras, sonhos e fantasia...
O Menino Que Não Gostava de Ler é outro exemplo do excelente trabalho feito por Susanna Tamaro na
literatura infantil.
Com "O Segundo Ano
da Nossa Escola Fantástica" regressamos ao Colégio das Artes onde vamos
encontrar, nesta comunidade de professores e alunos, algumas caras novas. Este
ano têm de se preocupar com o sucesso do espetáculo final e com os apoios
necessários para continuarem o seu trabalho. Conseguirão estar à altura das
expectativas?
Plano
Nacional de Leitura
Livro
recomendado para o 6º ano de escolaridade, destinado a leitura autónoma.
Maria Teresa Maia
Gonzalez oferece-nos aqui a vida de Guilherme, um adolescente de 12 anos, cuja
vida sofre mudanças significativas com o divórcio dos pais e a entrada na
adolescência. Porém, um dia, chega à sua beira um amigo muito especial que lhe
trará muitas alegrias e que nunca o abandonará. O seu nome é Félix.
Guilherme e Félix
tornam-se, então, companheiros inseparáveis.
Partilham a mesma casa
e vivem juntos momentos emocionantes de vitórias e derrotas, conquistas e
perdas… Ambos crescem em conjunto, tornando-se Félix o confidente de Guilherme,
o amigo em que pode realmente confiar. Por seu turno, é com Guilherme que Félix
conta nos melhores e nos piores momentos.
Contudo, chega o dia em
que Guilherme, já adulto, tem de sair de casa e partir para dar início a uma
nova fase da sua vida.
E, a partir de então,
Félix, sempre fiel, faz dores toda sua vida uma longa espera, que ele acaba por
transformar num hino à amizade…
ESTRANHA
E MÁGICA HISTÓRIA DE VIVALDO BONFIM
Vivaldo Bonfim é um
escriturário entediado que leva romances e novelas para a repartição de
finanças onde está empregado. Um dia, enquanto finge trabalhar, perde-se na
leitura e desaparece deste mundo.
Esta é a sua
verdadeira história — contada na primeira pessoa pelo filho, Elias Bonfim, que
irá à procura do seu pai, percorrendo clássicos da literatura cheios de
assassinos, paixões devastadoras, feras e outros perigos feitos de letras.
Prémio Literário Maria
Rosa Colaço 2009
PLANO
NACIONAL DE LEITURA
LIVRO
RECOMENDADO PARA O 3º CICLO, DESTINADO A LEITURA AUTÓNOMA.
Ao regressar da escola, um dia, Bruno constata que as suas
coisas estão a ser empacotadas. O seu pai tinha sido promovido no trabalho e
toda a família tem de deixar a luxuosa casa onde vivia e mudar-se para outra
cidade, onde Bruno não encontra ninguém com quem brincar nem nada para fazer.
Pior do que isso, a nova casa é delimitada por uma vedação de arame que se
estende a perder de vista e que o isola das pessoas que ele consegue ver, através
da janela, do outro lado da vedação, as quais, curiosamente, usam todas um
pijama às riscas. Como Bruno adora fazer explorações, certo dia, desobedecendo
às ordens expressas do pai, resolve investigar até onde vai a vedação. É então
que encontra um rapazinho mais ou menos da sua idade, vestido com o pijama às
riscas que ele já tinha observado, e que em breve se torna o seu melhor amigo…
segunda-feira, 12 de maio de 2014
Vamos ler outra
história sobre o Adamastor e Tétis…à luz da Maria Beatriz Carmo
O
olhar assustador e zangado de Adamastor dera lugar a uma expressão serena e
apaixonada assim que começou a relatar a primeira vez que avistara Tétis.
Descrevia
cada pormenor da sua face, da sua beleza e perfeição e como se apaixonara de
imediato pela bela deusa.
-
Mas como poderia eu conquistar aquele coraçãozinho frágil? – relatava ele. –
Eu? Um gigante a quem todos temem e querem ver longe!? Confiei, então, esses
meus profundos sentimentos a Dóris, mãe de Tétis, que me tranquilizou
prometendo uma maneira para que Tétis se apaixonasse por mim e, assim, evitar a
guerra que eu ameaçara fazer contra os deuses.
Foi, então, numa noite, que uma ninfa se aproximou dos meus tenebrosos aposentos
dizendo, na sua voz melodiosa, que vinha em nome de Dóris e que me trazia a
prometida solução.
A
ninfa ergueu os seus braços na minha direção e mostrou-me um pequenino frasco
de cristal. Peguei nele, examinei-o cuidadosamente e, nisto, a pequena ninfa partiu.
Não
havia um rótulo ou algo que me indicasse quais seriam os efeitos do líquido
lilás que o frasco continha, mas a mensagem que Dóris me havia deixado era
bastante clara; aquela era a minha última e única esperança.
Sem
pensar mais no assunto, desenrosco a abertura do frasco e bebo todo o líquido
de um só golo.
Comecei
por sentir um pequeno enjoo. Depois, estava tudo a andar à roda; perdi por
completo a noção do tempo e quando finalmente já estava a sentir-me um pouco
melhor e as tonturas começaram a desaparecer, notei que estava diferente: os
meus cabelos grisalhos estavam agora limpos e brilhantes, as minhas barbas
negras e compridas haviam desaparecido, a expressão carregada nos meus olhos
também desaparecera e os meus dentes amarelados mudaram drasticamente para um
branco exagerado. A poção transformara-me num jovem e bonito tritão e eu estava
preparado para conquistar Tétis.
E foi isso que aconteceu. O meu
novo visual chamou de imediato a sua atenção e logo Tétis se apaixonou profunda
e verdadeiramente por mim – concluiu Adamastor.
Hoje, vivem juntos e felizes, a
governar os mares da costa africana. Mares esses que antes todos temiam e
agora veem como uma marca de esperança. Afinal, Adamastor nunca deixou de
acreditar no que lhe parecia impossível.
Maria
Beatriz Carmo, 9.ºD
sexta-feira, 9 de maio de 2014
CARAC¥L e CARAC¥LA
Na passada 3ª feira, a biblioteca da escola da estação
recebeu os alunos das salas azul e verde do Infantário O ECO. Esta semana foi a vez de convidarmos a sala amarela
e aproveitámos a manhã de sol para escutar a história Caracol e Caracola, de Armando Quintero e ilustrada pelo André Letria.
Depois de descobrirmos que ser feio ou bonito é muito mais
do que os nossos olhos veem refletido no regato, no charco ou no espelho,
cantámos uma canção porque aprendemos que todos
somos tão bonitos.
No final, cada um fez o seu caracol em plasticina que
estará, agora, a decorar as salas do infantário. E todos são tão bonitos!
O DIA INTERNACIONAL DO
LIVRO INFANTIL foi comemorado na biblioteca da escola
da estação com a agradável visita da escritora Adelaide Graça, que apresentou o seu
livro A FESTA DO BRINCAR, editado pela Editora Fonte da Palavra.
As histórias que compõem esta obra foram apresentadas pela autora aos
alunos das turmas de 1.º ano, e juntos embarcaram no mundo do faz de conta…
Visitaram a avozinha do Capuchinho Vermelho, participaram na festa de
anos do Urso Mateus, quase sentiram o aroma dos pampilhos que crescem nos
campos do Alto Minho e aprenderam a receita dos biscoitos perfumados com raspa
de laranja e limão.
Hummmm!!! Que delícia!
Através das brincadeiras entre a personagem principal, a Carolina, e a
sua avó Laura, histórias onde se misturam saberes e sabores, todos perceberam a
importância do convívio com os mais velhos, o cuidado que devemos ter em
preservar a Natureza e a valorização de um princípio essencial na nossa
sociedade – a Partilha.
Muito obrigada, Adelaide Graça, pela partilha das histórias e de um
momento tão rico em palavras e afetos.
LENDAS DE TAVIRA
Nesta 3ª feira, os
alunos dos Currículos
Específicos Individuais realizaram um percurso na cidade de Tavira
para escutarem as Lendas de Mouras: Lenda da Moura do castelo, Lenda da Fonte das Três Bicas e
a Lenda do rio Gilão.
Em articulação com
as bibliotecas escolares do agrupamento, esta atividade de difusão do
património local, enquadra-se num trabalho subordinado ao estudo das lendas do
concelho de Tavira, iniciado pela equipa de
docentes responsáveis pelos CEI.
Os alunos, depois
de conhecerem as lendas, vão elaborar trabalhos de expressão plástica
relacionados com o tema, os quais ficarão expostos na biblioteca da escola
sede.
quinta-feira, 8 de maio de 2014
Numa iniciativa da Biblioteca Escolar, realizou-se o Concurso “Acordo
Ortográfico”, destinado a toda a comunidade educativa. Ao longo de
20 desafios, os alunos, professores e funcionários tiveram oportunidade de
mostrar os seus conhecimentos sobre o Novo Acordo Ortográfico.
Foram 114
os participantes repartidos por 89 alunos, 11 professores, 8
assistentes operacionais e 6 funcionários administrativos.
Dos 20 desafios acertaram:
Alunos
1.º - João Teixeira, 7.ºD, n.º14 - 15
2.º - Lou D’Dasta Rapenne, 7.ºC, n.º14 - 12
3.º - Lourenço Pereira, 6.ºE, n.8 - 11
Dos 11 desafios acertaram:
Professores
1.º - Fernanda Gonçalves - 6
2.º ex aequo – Manuel Martins - 5
Tiago Pereira - 5
Dos 9 desafios acertaram:
Assistentes
Operacionais
1.º ex aequo – Fátima Mateus - 6
Lara Neto - 6
Dos 10 desafios acertaram:
Funcionários
administrativos
1.º ex aequo – Cristela Melita - 6
Florbela Martins - 6
2.º - Rosa Gonçalves - 4
domingo, 4 de maio de 2014
MINHA
MÃE QUE NÃO TENHO
Minha
mãe que não tenho meu lençol
de
linho de carinho de distância
água
memória viva do retrato
que
às vezes mata a sede da infância.
Ai
água que não bebo em vez do fel
que
a pouco e pouco me atormenta a língua.
Ai
fonte que eu não oiço ai mãe ai mel
da
flor do corpo que me traz à míngua.
De
que Egipto vieste? De que Ganges?
De
qual pai tão distante me pariste
minha
mãe minha dívida de sangue
minha
razão de ser violento e triste.
Minha
mãe que não tenho minha força
sumo
da fúria que fechei por dentro
serás
sibila virgem buda
corça
ou
apenas um mundo em que não entro?
Minha
mãe que não tenho inventa-me primeiro:
constrói
a casa a lenha e o jardim
e
deixa que o teu fumo que o teu cheiro
te
façam conceber dentro de mim.
Ary
dos Santos, in “Antologia Poética”
PARA SEMPRE
Por
que Deus permite
que
as mães vão-se embora?
Mãe
não tem limite,
é
tempo sem hora,
luz
que não apaga
quando
sopra o vento
e
chuva desaba,
veludo
escondido
na
pele enrugada,
água
pura, ar puro,
puro
pensamento.
Morrer
acontece
com
o que é breve e passa
sem
deixar vestígio.
Mãe,
na sua graça,
é
eternidade.
Por
que Deus se lembra
—
mistério profundo —
de
tirá-la um dia?
Fosse
eu Rei do Mundo,
baixava
uma lei:
Mãe
não morre nunca,
mãe
ficará sempre
junto
de seu filho
e
ele, velho embora,
será
pequenino
feito
grão de milho.
Carlos
Drummond de Andrade, in "Lição de Coisas"
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