segunda-feira, 25 de abril de 2011

SEMPRE!!!



Não podemos
deixar
que a liberdade seja

tornada em amargor
ou sonho apenas
feito de memória-luz, fragor

O cravo uma metáfora
que se esgueira.
Vinte e Cinco de Abril à beira-Tejo

Perigando e oscilante
a desfolharem-na,
da sua utopia, enquanto dela

sabemos de salvar e tanto
querer, por quem sempre
lutou para ser lume

Em tumulto de asa
quando voa, bela
redentora e visionária

A transformar
o mundo
e já mudando

Rútila
audaz
e passionária


Maria Teresa Horta
Lisboa, 25 de Abril de 2011

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