sexta-feira, 27 de abril de 2012

AS ESTÓRIAS DO SERAFIM



Serafim esteve na nossa escola, ontem, para mais umas estórias... cozinheiro nas artes da boa disposição, Serafim conta para afagar silêncios fundos e afagar tristezas demoradas. Desta vez os privilegiados foram os alunos das turmas A, C e D do 8º ano e os alunos do 4º ano.
Jorge Serafim foi técnico da Biblioteca Municipal de Beja durante muitos anos, no setor infanto-juvenil, desenvolvendo funções na área da narração oral e na promoção do livro e da leitura. Desde 2007 trabalha exclusivamente não só como narrador/mediador de leitura, como também fazendo algumas incursões pela escrita. 

“Tenho em mim que as palavras repõem os sentidos à beira-mar do corpo. Fazem temperatura. Reinventam a meteorologia. Traçam geografias. Escavam caminhos nos sentimentos. As palavras dão uso aos homens. Amadurecem-nos. As palavras serão frutos se os homens forem árvores. E que a rega da fala cumpra o seu dever. Aguar para respirar.”
Jorge Serafim

quinta-feira, 26 de abril de 2012


A aventura em busca do Unicórnio
  Era uma vez uma menina pequena e aventureira, que gostava muito de ter um animal, de preferência, mágico.
     Um dia, ela pensou que fosse possível encontrá-lo e por isso passou dias e dias a ler livros sobre animais mágicos.
     Ela tomou uma decisão apressadamente e disse:
     - Vou procurar um unicórnio no castelo do gigante.
     De repente apareceu uma fada que cantou uma rima esquisita:
     - Eu irei aparecer,
     Mas tu não me irás ver,
     Ajuda hei de te dar,
     Sem parar!
     A menina ficou muito baralhada, mas mesmo assim continuou a querer ir ao castelo.
     Foi de imediato preparar uma mochila com tudo o que ia precisar, montou-se na sua bicicleta e pôs-se a caminho com o mapa que tinha encontrado num dos livros.
     Passadas algumas horas, encontrou na estrada um cão perdido, cheio de fome e sede.
     A menina tinha na mochila comida e água, por isso deu um pouco ao cão.
     Depois pensou:
     - Ele é amigo, será que quer ir comigo?
     Então deu uns passos à frente para ver se o cão vinha a trás. Ele veio e por isso continuaram a aventura.
     Passado pouco tempo, encontraram umas árvores com um olho mágico, que se pôs a andar à roda para os hipnotizar.
     Mas o cão, como era esperto, não olhou e conseguiu desipnotizar a menina batendo 5 palmas.
     Um dia depois, ao passar uma floresta, eles encontraram um monstro peludo com dentes de vampiro.
     O cão teve uma ideia:
     - Tu tens uma corda na mochila?
     - Sim!- Respondeu a menina.
     O cão tirou a corda da mochila, enrolou-a à volta dos pés do monstro e jogaram-no para um buraco que estava perto deles.
     Continuando a sua aventura, chegaram a uma ponte que estava fechada. Nessa ponte encontraram uma cabana, de onde saiu um velho com barba branca até aos pés.
     O velho disse com uma voz rouca e cansada:
     - Se querem por aqui passar, uma palavra sábia têm que me dar!
     A menina e o cão ficaram todos atrapalhados, mas o cão reparou que dentro da cabana estava a palavra “unicórnio”.
     O cão sussurrou ao ouvido da menina:
     - Por favor, diz a palavra “unicórnio”!!!
     A menina respondeu bem alto:
     - “Unicórnio”!
     O velho, apesar de muito contrariado, lá abriu a ponte, deixando-os passar.
     Passadas algumas horas, depois de muito pedalarem, vislumbraram ao longe o castelo do gigante.
     Aproximaram-se para descobrir a melhor entrada para o castelo, sem serem vistos.
     Entraram por uma pequena janela que estava coberta de arbustos. Mal entraram foram ter à casa de banho do gigante.
     O susto ao vê-lo foi tão grande que gritaram bem alto.
     O gigante, que nesta altura estava a tomar banho na sua gigantesca banheira, saltou ainda despido e correu atrás deles para os apanhar.
     Como não conheciam o castelo, foram ter a uma sala que não tinha saída.
     Rapidamente o gigante agarrou a menina com a sua enorme mão, mas deixou escapar o cão por entre as pernas.
     O gigante prendeu a menina numa gaiola que estava dentro das masmorras do castelo.
     O cão, no jardim do castelo, avistou ao longe o unicórnio e foi ter com ele.
     - Unicórnio!! Unicórnio!! - Disse-lhe muito assustado:
     - Por favor, vem comigo ajudar a minha amiga menina e depois vens connosco para a sua casa.
     - Ajudar-te? Contra o gigante mal humorado? É um prazer, pois eu já não o consigo aturar!
     E lá foram os dois, tentando não serem vistos pelo gigante, salvar a menina que estava presa, muito triste e desolada, naquela masmorra húmida, mal cheirosa, cheia de musgos e fria.
     O unicórnio tinha o poder da transparência, e quem lhe tocasse também ficava invisível por breves minutos.
     Ficaram ambos invisíveis, tiraram a chave ao gigante enquanto este dormia e foram soltar a menina.
     Já iam no jardim, quando o poder da transparência desapareceu. Então foram avistados pelos monstros - guardas do gigante, que deram o sinal de alarme, acordando-o.
     O gigante ficou furioso ao ver que a prisioneira tinha fugido e mandou os seus monstros apanhá-los e matá-los.
     Começou a perseguição, mas os monstros estavam a aproximar-se muito. Estavam desesperados!
     Finalmente soou uma voz ao ouvido do unicórnio:
     - Usa o teu chifre para lançares chamas sobre os monstros. (Esta era a voz da fada que os tinha prometido ajudar.)   
     Neste instante o unicórnio começou a lançar fogo forte sobre os monstros que logo começaram a arder e a fugir.
     Esta foi a maneira de se verem livres do gigante.
     Rapidamente, a cavalo do unicórnio, chegaram a casa, onde se abraçaram e muito felizes prometeram nunca mais se separarem…    

 Miriam Brito  5ºB Nº18
Profª Paula Amaral

                           
                                   UMA GRANDE AVENTURA
 Há muitos anos atrás, um pobre camponês era triste, pois para ser feliz queria ter de volta algo que a rainha má lhe tinha roubado. Ele foi pedir conselhos a um velho, que vivera no palácio. Pôs num saco, comida, água, agasalho e algo para se proteger. No dia seguinte, partiu no seu burrinho, numa madrugada fria de nevoeiro. No caminho vê um rato a afogar-se num rio. O camponês atirou-se à água, apesar desta estar gelada e salvou-o. O rato ficou grato e o camponês, com a sua bondade, fez mais um amigo!
     No decorrer da viagem passaram por uma montanha, mas acharam que iam demorar tempo na subida; arriscaram, então, ir por uma gruta onde sabiam existir muitos perigos.
     Depois de muito andarem, chegaram ao palácio da rainha má. O camponês mal lá chegou foi preso  só porque pedira que lhe devolvessem o que a ele pertencia.  
     O burro e o rato, ao ouvirem tal, planearam que o burro daria um coice no guarda e o rato pegaria nas chaves e tirá-lo-ia dali. Ao porem o plano em prática, libertaram-no.
    Em seguida o camponês disfarçou-se de cozinheiro e na comida pôs umas ervas que provocaram o sono a todos os habitantes do palácio, incluindo a rainha má. Cuidadosamente e cheio de medo, o pobre camponês tirou a chave que estava presa num fio ao pescoço da rainha e libertou então o que ele procurava. Nada mais, nada menos do que a princesa!
  Quando iam no caminho de regresso, na floresta, foram vítimas de uma emboscada. Os soldados da rainha má iam atacar e os aldeões amigos do nosso querido camponês salvaram-no, porque o consideravam um herói por ter salvado a princesa das garras da rainha má.
   Com a ajuda do povo prenderam a rainha má e a princesa e o camponês passaram a governar o reino com justiça!   

Marta Inácio - 5ºB
Profª Paula Amaral

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Grandes ou pequenos, com muitas ou poucas páginas, de lombada fina ou grossa, os livros são todos diferentes... e os leitores também!


Recostados no sofá, sentados na relva do jardim, no recreio, na praia, no terraço ou na carrinha a caminho da escola, todos os lugares são bons para leres um livro. Quando tu quiseres, quando te apetecer, em silêncio ou em voz alta, a escolha é tua!

E como será que se faz um livro?
Vem descobrir e experimentar na Biblioteca da Estação!

domingo, 22 de abril de 2012

A ÁRVORE DOS DESEJOS

               Em exposiçaõ na nossa Biblioteca
A ÁRVORE DOS DESEJOS - 6ºB - FORMAÇÃO CÍVICA
Criação de uma peça artística a partir da elaboração de mandalas individuais com os desejos de cada um, lembrando que tudo faz parte de um centro unificador (sementes, embrião, células...) e se desenvolve e expande em forma circular e nos leva ao infinito...

DESEJOS EXPOSTOS

Somos todos peças de um enorme puzzle e de cada vez que um descobre o seu lugar, o que tem de único, contribui para que o outro se descubra a si mesmo...estamos todos interligados como numa enorme mandala. Foi esta a filosofia subjacente ao projeto " A Árvore dos Desejos" que a turma do 6ºB desenvolveu em Formação Cívica, com a colaboração da encarregada de educação Teresa Lucena.



sexta-feira, 20 de abril de 2012

CONCURSO NACIONAL DE LEITURA 2012

De entre os 90 concorrentes, a nossa Inês Horta (7ºB) conseguiu um honroso 3º lugar. A menina que gosta de ler e tem no olhar a serenidade de uma história com final feliz...está de parabéns!



CONCURSO NACIONAL DE LEITURA
FASE DISTRITAL
No passado dia 18 de abril,  três alunas da nossa escola prestaram prova na fase distrital do CONCURSO NACIONAL DE LEITURA, o que deixa este "canto" muito orgulhoso e com o doce sabor da vitória. Parabéns, Mariana, Wimina e Inês!





                                              PERCURSOS GERAÇÕES 


O Agrupamento Vertical de Escolas D. Manuel I associa-se, através das Ações de Formação para Adultos em Competências Básicas e das bibliotecas escolares, à comemoração do Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre as Gerações - 2012.

PERCURSOS GERAÇÕES é um programa estruturado a pensar no envolvimento ativo dos formandos das Ações de Formação para Adultos em Competências Básicas, através de diferentes atividades que possibilitem a recuperação e a partilha de diversos saberes, bem como a descoberta de novas linguagens e realidades vivenciais.

Objetivos:

à Contribuir para o efetivo envelhecimento ativo;
à Desenvolver ações que possibilitem a recuperação e a valorização dos saberes individuais e coletivos;
à Promover a relação entre gerações, estabelecendo laços de solidariedade e a não discriminação com vista a uma maior coesão social;
à Contribuir para o fortalecimento da auto-estima;
à Promover o intercâmbio de conhecimentos e de experiências.
 Rodas de Contos
Sessões de contos baseadas nas histórias de tradição oral, partilhadas entre gerações. As sessões são realizadas nas BE e dinamizadas pelos formandos e por alunos de uma turma convidada.
 Outros olhares
Visita a exposições de arte e património arquitetónico, de acordo com a oferta existente no concelho, e a cenários reais de vida quotidiana (Mercado municipal, CCPlaza, Bombeiros Municipais, Parque da Água …)
 Segredos do Ofício
Apresentação e partilha de conhecimentos específicos de diversas áreas profissionais dos formandos. As sessões são destinadas aos alunos mais novos e realizar-se-ão nas escolas pólo e nas EB de Tavira. Esta ação integra igualmente, sessões destinadas aos formandos e dinamizadas por convidados externos.
 Joga
Recuperação de jogos tradicionais, individuais e de grupo, em sessões abertas a alunos do 1º ciclo, a dinamizar nas escolas pólo e nas EB de Tavira.
 Parceiros:
 Bibliotecas Escolares
Bombeiros Municipais de Tavira
Centro Comercial Gran Plaza
Câmara Municipal de Tavira
Museu Palácio da Galeria
BM Álvaro de Campos
C Ciência Viva 

segunda-feira, 16 de abril de 2012

                        

                        Um amor perdido
Esta história passa-se no ano de 2143, no futuro. Um aventureiro de nome José, alto, bonito, rico e de muito bom coração, pensou no seu maior desejo: encontrar um amor perdido! Mas a sua cidade de nome Tavirex era isolada por um deserto e só havia lá idosas.
Então, ele foi ter com o seu avô, o idoso mais sábio da cidade e perguntou-lhe:
- Onde é que posso encontrar um amor perdido?
O avô respondeu-lhe:
- No planeta de plasticina, já ao virar da esquina.
Logo que o avô disse isto, ele sentiu-se preparado e começou a andar, mas primeiro foi a casa preparar um mochila com coisas que pudesse precisar, como comida.
Ele andou quilómetros e quilómetros, até que viu que afinal era mais longe do que pensava, e precisava de um transporte. Então chamou:
   - Ó Sissi!
    De repente, vindo do céu, apareceu um cão astronauta que disse:
    - Chamou, meu dono?
    - Sim, chamei, Sissi, e preciso que me leves no teu foguetão para o planeta de plasticina!
    - Sim, meu dono. - disse o cão.
    Entraram no foguetão e foram até ao céu. Logo que entraram no espaço viram um monstro, um monstro monstruoso! Era um peixe-aranha gigante! Só havia uma coisa a fazer!
     - Tens fome? - perguntou o cão.
     - Porque eu quero comer peixe!
      O cão saltou do foguetão e comeu o peixe gigante de uma só dentada!
      Por fim, o José avistou 3 galáxias e exclamou:
    - Deve ser numa destas, mas como vou saber qual?! Já sei! Usa o teu faro, Sissi, para farejar qual delas é.
    E  foi isso que o cão fez.
    - É a terceira! - disse o cão.
     Finalmente avistaram o tal planeta de plasticina, aterraram e viram um castelo verde, muito bem camuflado. Aproximaram-se e viram que o portão era verde. O cão, mal se encostou no portão, disse:
   - Quem me dera que “Abre-te Sésamo!” resultasse!
   E não é que resultou: o portão abriu-se e eles entraram. Mas ficaram surpreendidos porque tudo era verde: o chão, as paredes e até a mobília! De repente, ouviu-se uma voz grossa, vinda do fundo de um corredor:
    - Osvalde! Vai vire o que se passar no corredore!
     Ao ouvirem isto, José e o seu cão esconderam-se e viram um extra-terrestre vestido de empregado que, ao vê-los, disse:
    - Alerte! Alerte! Introse! Introse!
     Ao ouvir isto, o dono do castelo salta da cama vestido com um pijama cor-de-rosa choque, entra num armário e sai vestido de guerreiro. Ele é um extra-terrestre gigante! É verde, tem 3 olhos e 4 braços! Ele diz:
    - Tus parlar portuguis?
    Eles responderam que sim. O extra-terrestre furioso respondeu:
    - Bamos lotar! (Ele não sabia falar bem a língua portuguesa).
     Logo que disse isto, o corredor transformou-se num ringue de boxe, o extra-terrestre, sem hesitar deu-lhe um soco e o José perdeu o combate, sendo condenado à morte. O cão, vendo esta triste cena, disse ao ET:
      - Se o libertares, dou-te todo o dinheiro que quiseres.
      O ET, pensou, pensou, e decidiu libertar o José em troca de ficar a nadar em dinheiro, mal sabendo que este era falso. Aproveitando esta oportunidade, em que o ET estava distraído, foram até às masmorras e libertaram uma prisioneira humana, que lá se encontrava por não querer casar com o dono do castelo. Ela era linda como os raios de sol e as flores da primavera! Chamava-se Madalena. Escapando-se, voltaram com ela para a Terra. O ET empregado, Osvalde, ainda os persegue mas o cão manda mais dinheiro pelo espaço e ele, para o apanhar, deixa os fugitivos escapar.
     Depois disso, já de regresso à Terra, o José e a Madalena casaram e viveram felizes para sempre, com o seu fiel cão, Sissi.
Diogo Nascimento, 5º B, Nº 8
Profª Paula Amaral





Há muitos, muitos anos, vivia num casebre, perto de uma floresta, um pobre camponês. O pobre coitado nunca tinha sorte: não conseguia obter dinheiro a partir da parte das plantações que vendia.
Certo dia lembrou-se de que havia uma lenda sobre um talismã. Quem o usasse ficaria cheio de sorte. Nem pensou mais um segundo e foi ter com o seu amigo Manuel, perito em lendas.
- O que te traz aqui, Joaquim? – Perguntou o Manuel.
- Preciso da tua ajuda. – Respondeu o Joaquim.
Então, o Joaquim explicou ao Manuel o que queria. O Manuel deu-lhe um mapa em que estava assinalado o local onde se encontrava o talismã.
Quando chegou a casa, preparou tudo o que precisaria para a viagem: decidiu que iria fazer o caminho a pé; levaria uma mochila com mantimentos…
No dia seguinte, bem de manhãzinha, partiu à aventura!
No mapa estava o itinerário: a primeira coisa a fazer era atravessar a floresta, para chegar ao castelo onde estava o talismã.
Começou a caminhar pela floresta, e qual não foi o seu espanto quando viu uma fada.
- Queres vir comigo procurar o Talismã da Sorte? – Perguntou o Joaquim.
- Pode ser, e já agora, sou a Marta. – Respondeu a fada.
- Eu sou o Joaquim.
E lá continuaram eles a sua caminhada. Mas pararam a certa altura: à sua frente estava um dragão enorme.
- Podemos passar? – Perguntou a fada.
-Não, sem antes me derrotar! – Respondeu o dragão.
A fada Marta ofereceu-se para lutar contra o dragão. Com a sua magia, amarrou o dragão com cordas mágicas muito resistentes.
Seguiram caminho e, ao chegar ao fim da floresta, encontraram um castelo, alto, feito de pedra.
Entraram e foram para o salão. Lá encontraram um feiticeiro, muito velho, com uma barba enorme. No fundo da sala estava o talismã, mas o feiticeiro estava a guardá-lo.
Assim que avançaram, o feiticeiro lançou um feitiço para ficarem imobilizados. A Marta ainda conseguiu escapar, mas o Joaquim não. O Feiticeiro pôs o Joaquim numa cela, onde passou a noite. De madrugada a Marta foi à sua cela:
- Vou fazer um feitiço para saíres daí! Perlimpimpim! – Disse ela.
- Obrigado! - Disse o Joaquim.
- Agora toma esta varinha: ela tem o poder de hipnotizar qualquer pessoa.
O Joaquim foi de mansinho à cadeira onde estava o velho Feiticeiro, disse umas palavras e o Feiticeiro foi buscar o talismã e deu-lho.
A Fada e o Joaquim saíram do castelo e começaram o caminho de regresso para casa.
Mas, de repente, apareceram os irmãos do Feiticeiro e pareciam mesmo zangados!
A Marta lançou-lhes um feitiço para eles desaparecerem e continuaram o caminho para casa.
Quando chegaram, o Joaquim pediu aquilo que desejava e no fim:
- Marta, queres ficar com o talismã?
- Pode ser. Vou pedir para que nos possamos encontrar muitas vezes! – Respondeu ela.
Assim termina esta aventura.

Sara Gama 5ºB
Profª Paula Amaral

domingo, 15 de abril de 2012

SEMANA DA LEITURA 2012 - UM RODOPIO DE LETRAS

Para assinalar a Semana da Leitura (de 19 a 23 de março), a Rede de Bibliotecas de Tavira concebeu uma Galeria de Autores de expressão portuguesa que figurou nos transportes urbanos da nossa cidade, o Sobe e Desce.
Findo esse período de reforço de motivação para a leitura, compilaram-se todos os autores da nossa galeria no presente e-book.


sexta-feira, 13 de abril de 2012

Viu hoje a luz do dia e brevemente estará na nossa biblioteca

«Eu tenho a certeza de ti, tu tens a certeza de mim. Amor, essa palavra. Mãe, choves essa palavra dentro de mim. És a minha mãe inteira e eu sou o teu filho inteiro.»
Com uma simplicidade que desarma, Peixoto traz-nos uma história sobre um filho que tem de aprender a partilhar com todo o mundo o que de mais precioso tem. Um exemplo de um altruísmo desmedido.
Corremos pelo passeio de mãos dadas. A minha mão a envolver a mão fina dela: a força dos seus dedos dentro dos meus. Na noite,os nossos corpos a correrem lado a lado. Quando parámos: as nossas respirações, os nossos rostos admirados um com o outro: olhámo-nos como se nos estivéssemos a ver para sempre. Quando os meus lábios se aproximaram devagar dos lábios dela e nos beijámos, havia reflexos de brilho, como pó lançado ao ar, a caírem pela noite que nos cobria.

José Luís Peixoto, in 'Cemitério de Pianos'
UM DOS MAIS REQUISITADOS NOS ÚLTIMOS TEMPOS
Autor do bestseller internacional O Mundo de Sofia que em 1995 foi o romance que mais vendeu em todo o mundo, registando 25 milhões de cópias, Gaarder traz-nos em A Rapariga das Laranjas um romance mais direccionado ao público jovem. Através de uma belíssima carta de amor para um filho de quem o pai sabe que não poderá acompanhar o crescimento, esta obra é um hino à vida e ao mistério insondável que ela encerra.


                       A FESTA

Era uma vez uma criança chamada Mafalda. Ela era bonita, tinha os olhos azuis esverdeados e o cabelo era castanho e liso.
Num dia de Inverno, de manhã, a Mafalda acordou, foi à janela e reparou que estava a nevar. Foi tomar o pequeno almoço e foi para a escola.
A Mafalda quando chegou à sala, já vinha um pouco atrasada. A professora perguntou logo se ela tinha feito o trabalho de casa.
Quando chegou a hora do recreio, a Mafalda foi contar logo à sua amiga que estava apaixonada pelo Henrique e que tinha um desejo. O desejo era fazer uma festa com rapazes e raparigas. Os rapazes escolhiam o seu par. A Verónica achou uma bela ideia.
Quando a Mafalda chegou a casa perguntou à mãe:
-Mãe, posso fazer uma festa?
-Mas que tipo de festa, Mafalda?
-Uma festa onde estão rapazes e raparigas, os rapazes escolhem o seu par.
-Onde, Mafalda?
-Se possível no castelo da prima Cristina.
-OK, podes, mas com uma condição, tens de me dar 30 bjs.
A Mafalda foi logo fazer os convites.
De manhã foi para a escola e entregou logo os convites…
À tarde, quando chegou a casa, foi-se vestir para ir para a festa. Já tinha o seu par, era o Henrique. Quando se acabou de vestir tocaram à porta. Era o Henrique.
-Vamos, Mafalda?
-Sim, vamos! Adeus, mãe, até logo.
Quando iam para o castelo, a roda do carro rompeu-se. Lembraram-se que tinham visto um cavalo atrás, e estava uma carroça ali. Foram buscar o cavalo e encaixaram-no na carroça.
-Mãe, podes ir, nós vamos sozinhos para o castelo.
-OK, mas portem-se bem.
-Adeus, mãe.
-Adeus, filho.
Quando chegaram ao castelo só lá estavam a Verónica e o Francisco.
-Olá meninos, tudo bem?
-Sim. E vocês? – perguntou a Verónica.
-Também.
Foram todos para a parte de cima do castelo. A Mafalda e o Henrique foram os primeiros a chegar. A Mafalda diz baixinho:
-Olha um bandido.
O Henrique desce depressa e diz para os outros não irem, porque haveria maneira de salvar a Mafalda. Desceram todos e o Henrique e o Francisco subiram para salvar a Mafalda. Quando chegaram lá acima viram uma jaula, mas não viram o bandido.
-Mafalda! – gritou o Henrique – estás aí?
-Sim, Henrique, estou, podes me salvar?
-Como? O bandido tem a chave! – disse o Henrique.
-Já é tarde, não queres ir para casa dormir? – disse o Francisco.
-OK, só se me prometeres que volto amanhã.
-Sim, eu venho contigo amanhã. – disse o Francisco.
-Posso ir, Mafalda?
-Podes.
-Até amanhã. – disseram os dois.
-Xau, até amanhã.
Durante a noite a Mafalda lembrou-se de que tinha deixado a chave que abria tudo em cima da mesa. Também se lembrou de que tinha o telemóvel no bolso. Com o telemóvel podia esticá-lo na tecla super esticado. Carregou na tecla e o telemóvel esticou, esticou, esticou e esticou. O telemóvel trouxe a chave e ela abriu a jaula. Libertou -se.
A Mafalda foi logo telefonar para o Henrique:
-Olá! Libertei-me, podes- me vir buscar?
-Claro, vou já para aí.
Quando o Henrique chegou, a Mafalda foi logo abraçá-lo.
-Vamos?
-Sim, vamos.
Foram pelo caminho e viram fazerem cortes de luzes. Ficaram com medo. Pararam a carroça e saíram.
-O que querem?
Eles não responderam e foram-se embora.
O Henrique e a Mafalda foram para casa...
Cresceram, cresceram, casaram e foram felizes para sempre...

Joana Filipa Gonçalves de Jesus

5ºC – Profª Paula Amaral



quinta-feira, 12 de abril de 2012


                     ROSA E O TESOURO ENTERRADO
        Há muitos, muitos anos, nasceu numa aldeia pequena uma menina pobre, ela chamava-se Rosa. Rosa era linda, linda como uma flor, uma flor muito delicada e frágil; tinha o cabelo preto, pelos ombros; a pele clara cor de pão com sardas pela zona do nariz; os seus grandes olhos negros sempre brilharam, muito, muito; ela era muito destemida, muito atenciosa e muito simpática.
        Um dia, ia ela a voltar da escola, e ia a pensar como poderia ajudar a sua família, quando:
        - O que é isto!?
        Um papel velho tinha, por causa do vento, vindo direitinho à cara dela. Ela tirou-o da sua cara e viu que era um mapa do tesouro; era aquilo que precisava para ajudar a sua família! Viu que não era muito difícil chegar ao sítio onde estava enterrado o tesouro. De repente uma fada aparece:        
        - Olá, Rosa.
        - Como é que tu sabes o meu nome? – Perguntou Rosa.
      - Eu sou a tua fada-guardiã, nunca me viste?! 
    Rosa ia preparar-se para responder mas a sua fada antecipou-se:
     - Ainda bem, cumpri as regras do ”supremo-livresco-das-fadas-guardiãs” – Disse a fada de Rosa, engrossando a voz.
     -Não sei porquê! 
     - Eu vou ajudar-te sempre que me chamares. Eu chamo-me Neblina Josefina. Eu sei que não é nada bonito o meu nome, mas é um nome, está bem! Bom, continuando, chama-me por este chupa-chupa de iogurte de morango.
        Neblina Josefina entregou-lhe o chupa-chupa e logo no segundo a seguir:
      - Puff! 
     A fada da Rosa desapareceu. Ela enfiou o chupa-chupa no bolso das calças e começou a correr para casa. Mal chegou ao seu quarto, pegou na sua única mochila (a da escola) e tirou tudo de lá de dentro, pegou na sua lanterna, num pouco de água e de comida, em roupa quente e lavada, num pequeno saco-cama, numa tenda pequena de montar, que os seus pais tinham comprado há muito tempo atrás quando tinham dinheiro e só dois filhos para cuidar, e em outras coisas essenciais. A mochila era pequena, mas a menina era muito arrumada e por isso coube lá tudo. Despediu-se dos pais, dos avós, das duas irmãs e dos três irmãos. Rosa não tinha dinheiro nenhum, por isso ia ter de fazer a viagem toda a pé, mas mesmo assim partiu à aventura.
        Andou por bosques, por montes, por montanhas mas nunca desanimou, pois sabia por que é que o estava a fazer: pela sua família. Rosa não era nem nunca foi uma menina egocêntrica, portanto continuou sempre, nunca parou! Quando o sol foi para a cama e a lua acordou, ela parou  numa clareira de árvores com folhas muito verdes, montou a tenda rapidamente e a seguir comeu e bebeu um pouco do que tinha trazido. Deitou-se e adormeceu em três tempos.
        Na manhã seguinte, acordou muito cedo. Vestiu-se rapidamente e, ao sair da tenda para a arrumar e tomar o pequeno-almoço, deu de caras com um veado, mas um veado gordo e mais parecendo  um peluche!
        - Uau…! – Exclamou Rosa ao cair, de novo no saco-de-cama.
        De repente, o veado começou a falar:
        - Olá, eu sou o veado Bolinha! Os outros veados riram-se de mim por eu ser gordinho, por isso vim para cá para me esconder deles! Só depois notei que havia uma tenda aqui e que havia algo a mover-se lá dentro e vim ver o que era!
        - OK… Eu sou a Rosa – disse ela, sorrindo para Bolinha, ao perceber que este devia ser… bem… um bom veado. - Queres vir comigo procurar um tesouro enterrado?
        - Claro, assim não penso naqueles veados patetas! Sobe para o meu dorso, assim vamos mais rapidamente.
        Rosa subiu para cima de Bolinha e puseram-se a caminho. Apesar de Bolinha ser gordinho corria muito rápido, a viagem foi muito mais fácil.
        Uns dois quilómetros à frente encontraram um pirata com má cara, e não é má cara de não dormir, é mesmo má cara!
- Eu sou o Pirata Espertalhão e se pela minha ponte querem passar, primeiro a mim têm de derrotar! – Disse o pirata - Mas é claro que sabem que de um duelo de adivinhas estou a falar!
- Vá, diz lá a primeira! – Pediu Bolinha.
- Está bem: 1ª - Num barco havia três homens. O barco virou-se mas só dois homens molharam o cabelo. Porquê? – Atirou o Pirata Espertalhão, semicerrando os olhos.
Rosa pensou, pensou e finalmente descobriu:
- Já sei! Porque o 3º era careca!
- Não vou desanimar, pois uma ainda tens de desvendar! – Respondeu o Pirata cheio de confiança – Esta não vai descobrir: 2ª - O que é que de dia fica no céu e à noite debaixo de água?
Desta vez Bolinha antecipou-se:
- Essa é fraca, já a ouvi um montão de vezes, Pirata Antiquado!
- Isso é um insulto! Vá, então, qual é a resposta certa?
- A dentadura, de dia fica no céu-da-boca e de noite dentro do copo de água! – Ripostou Bolinha, muito confiante.
- Vá, podem passar, eu não sou um pirata desonesto! – Disse ele, de joelhos no chão a bater com os punhos no chão.
- És um bom pirata! – Disse Rosa, com um sorriso – Vamos Bolinha!
Passaram a ponte em segurança e foram dar ao pátio de um enorme palácio.
Entraram lá dentro e vira nuns tronos um rei e uma rainha, eles pareciam simpáticos por isso Rosa desceu do dorso de Bolinha e começou:
- Olá, eu sou a Rosa. Eu e o meu amigo Bolinha viemos há procura de um tesouro enterrado! Sabem de algum?
- Querido, eles estão a falar do tesouro do Pirata Cabeçudo, segundo a lenda o pirata tinha muitos milhões de euros e enterrou-os juntamente com a sua alma! Vamos ficar ricos! – Sussurrou a rainha para o rei, com muito entusiasmo, depois virou-se de novo para Rosa e disse, muito chateada por não os poder ajudar: - Não, desculpa não sei nada sobre esse tal tesouro! Mas como já está escurecer podem ficar cá a dormir temos estábulos muito confortáveis, onde o teu veado pode ficar, Rosa! Já agora, eu sou Mafalda e este é o meu marido Alexandrino, somos os reis de Liláslandia.
- A senhora e o seu marido podem chamar-me Bolinha, vossas altezas! – Respondeu, muito rapidamente, Bolinha.
- Está bem, Bolinha. Daqui a duas horas o jantar será servido. Não se atrasem! O César mostra-te o teu quarto, Rosa. E o Henrique leva o Bolinha para o Salão dos Animais”, para ser escovado, antes da festa que vamos dar! Tenho vestidos no guarda-roupa do teu quarto, usa-os, eram da minha irmã mais nova, tens mais ou menos 11 anos, não é? Então servem-te, tens de ir muito bonita! A festa começa 22:45. – Informou a rainha Mafalda.
César mostrou o caminho para o seu quarto a Rosa. E o Henrique levou Bolinha para o salão de beleza.
Rosa tomou banho, procurou o vestido perfeito, maquilhou-se, penteou-se e arranjou-se, foi jantar e só uma hora depois foi para a festa. Desde que chegaram não tinha visto mais o Bolinha mas finalmente, na festa, viu-o: estava todo limpinho e com um laço com xadrez vermelho e verde. Estava muita gente na festa mas não viam os reis, sabem porquê? Porque os reis tinham invadido o quarto de Rosa, roubado o mapa e foram cavar no local do “X” e imaginem: conseguiram desenterrar o tesouro.
- Já viste, a lenda deste tesouro é mentira, aquela do: “Só a pessoa que tiver um motivo puro pode retirar o tesouro da terra e usa-lo da maneira que bem entender!” – disse o rei Alexandrino para a mulher.
- Sim, está bem. Mas é melhor voltarmos rapidamente para a festa senão aquela miudinha e o seu burrinho de estimação ainda descobrem que lhes tiramos o mapinha do tesouro. – Respondeu a rainha Mafalda, com alguma pressa.
- Isso vai ser difícil, majestade, porque nós já descobrimos! – Disse a Rosa.
Mas antes que ela pode-se fazer qualquer coisa a rainha lançou um feitiço que a prendeu a ela e a Bolinha dentro de uma jaula para animais. Mas Rosa lembrou-se que tinha o chupa-chupa no bolso do vestido (nunca andava sem ele), tirou-o de lá e usou-o para chamar a fada Neblina Josefina:
- Ajuda-me, tira-me desta jaula!
- Claro, querida, os teus desejos são ordens! – Respondeu uma voz doce e clara: era a voz de Neblina Josefina.
De repente apareceu ela, tirou Rosa e Bolinha de dentro da armadilha e num encanto mágico prendeu os reis na jaula que tinha prendido Rosa e Bolinha.
Rosa pegou no seu tesouro, pediu à sua fada que abrisse um portal de volta para casa e assim aconteceu, mas antes que a rainha má pudesse mandar criados atrás do tesouro Neblina Josefina fechou o portal.
Rosa deu aos pais o tesouro e o resto da sua vida foi maravilhoso: os pais viveram sem dificuldades, com o seu novo animal de estimação Bolinha e a sua nova melhor amiga a sua própria fada: Neblina Josefina.
                        Fim!
                       
BEATRIZ SILVA - 5º C
Profª Paula Amaral 


O portal
Numa tarde de primavera, no bosque do coreto, estava o João Aventureiro, que era alto, de olhos azuis, de cabelo louro, simpático, gentil e, como é óbvio, muito, mas mesmo muito, aventureiro.
O João Aventureiro estava sempre metido em sarilhos, mas nunca ninguém o descobria. Por ser um mestre das malandrices, toda a gente o achava muito inteligente, mas ele não o achava, e, por isso, o seu único desejo era a sabedoria. Ele adorava ser aventureiro, mas também precisava de ter alguns truques na manga e, para isso, o ideal era ter a sabedoria.
Na precisa tarde de primavera, no bosque do coreto, João Aventureiro, viu que, de repente, as pessoas tinham desaparecido, não havia ninguém, apenas, um senhor velho.
O João Aventureiro, muito envergonhado, foi ao pé do velho e perguntou-lhe:
 - Onde estão todos?
 - Finalmente… - disse o velho.
 - Finalmente, o quê? – perguntou o João.
 - Finalmente vieste ter comigo. – respondeu o velho.
 - Mas sabe onde estão todos? – perguntou novamente o João.
 - Desapareceram há muitos dias, e só tu os podes salvar! – afirmou o velho.
 - Porquê eu?! – Perguntou admirado João Aventureiro.
 - Porque eu estou um velho marreco quase com setenta anos e tu andas aí a fazer tudo e mais alguma coisa, ora essa. Estes são os passos que deves seguir: vai a casa buscar saco-cama, comida, água, roupa e uma bengala. Agora pega na minha bengala e bate com ela no chão seis vezes e verás o que te vais acontecer. – explicou o velho.
Então João Aventureiro pegou na bengala e tac, tac, tac, tac, tac, tac.
Quando deu por ele, reparou que, estava num portal que o transportava para vários sítios.
No caminho, ainda dentro do portal, o João Aventureiro reparou num animal. Então decide falar com ele:
 - Olá, eu sou o João Aventureiro, o que fazes aqui?
 - Olá, eu sou a Vaca Vakosa, no meio de uma viagem fiquei aqui presa e não consegui andar, mas não me soltes, eu gosto de aqui estar.
 - Ok, adeus. – respondeu o João Aventureiro.
Estava o João Aventureiro a caminho quando, de repente, lhe aparece à frente um sinal de STOP o João Aventureiro pára e lê o cartaz, que diz:
 “Leia isto com muito cuidado,
          para passar não pode ficar parado,
         pense  com cabeça: quanto é 1+1?,
                responda a isto como se fosse sagrado,
                pois três tentativas eu te estou dando.”
João não pensou 2 vezes pois sabia que 1+1=2, mas não sabia como responder, foi então que, do nada veio um papel e uma caneta e lá o João Aventureiro escreve: 1+1=2.
Colocou a sua resposta no sinal de STOP e nesse preciso momento apareceu outro sinal que dizia:

                                       “Este resultado está errado,
                                        Pois para a próxima tem mais cuidado.”
Então João pensou, pensou, pensou mas não viu outra resposta, é então que chega a Vaca Mimosa, irmã da Vaca Vakosa e lhe diz a solução:
                  
 



1+1=5             

João percebeu a solução e escreveu no papel: 1+1=5. Então os sinais saem e João chega a uma ilha.
A ilha era gigante, exótica, como se fosse o Havai.
Como não sabia onde estava começou a tentar fazer abrigo. No caminho da procura de materiais encontra uma cabana, como já estava a escurecer decidiu bater à porta, como ninguém atendeu entrou dentro de casa, João como já estava cansado deitou-se na cama e adormeceu.
Quando acordou reparou que estava . . . . preso por uma corda prestes a cair num lago de crocodilos!!!! A única coisa que viu foi um homem horrível que parecia o diabo. João começou a tentar soltar-se mas nem se soltava nem o “diabo” falava.
De repente vindo do nada, João, viu o velho. O velho não lhe falou, simplesmente quando o “diabo” se virou libertou-o.
O João Aventureiro agradeceu muito ao velho e começou a correr o máximo que podia, até que ouve:
- João, João Aventureiro, aqui, ajuda, socorro!
João Aventureiro procurou, procurou até que avistou numa mini-ilha, toda a população. Quando João se vira para trás para ir buscar materiais para fazer a jangada deu de caras com o “diabo” ambos lutaram e o João Aventureiro ganhou. Assim fez o “diabo” escravo e construiu a jangada obrigando o “diabo” a bater as pernas como se fosse  o motor da jangada e assim salvou toda a população.
A seguir, com a bengala, João bateu 6 vezes e levou toda a população para o bosque, também levou o “diabo” e lá no bosque castigaram.
De repente João Aventureiro acorda, percebe que toda aquela aventura tinha simplesmente sido um sonho fantástico.
Apesar da aventura não ter sido real o velho era real e as vacas também.
FIM!
JOANA SOL - 5º C        
LÍNGUA PORTUGUESA- profª Paula Amaral