quinta-feira, 12 de abril de 2012



O portal
Numa tarde de primavera, no bosque do coreto, estava o João Aventureiro, que era alto, de olhos azuis, de cabelo louro, simpático, gentil e, como é óbvio, muito, mas mesmo muito, aventureiro.
O João Aventureiro estava sempre metido em sarilhos, mas nunca ninguém o descobria. Por ser um mestre das malandrices, toda a gente o achava muito inteligente, mas ele não o achava, e, por isso, o seu único desejo era a sabedoria. Ele adorava ser aventureiro, mas também precisava de ter alguns truques na manga e, para isso, o ideal era ter a sabedoria.
Na precisa tarde de primavera, no bosque do coreto, João Aventureiro, viu que, de repente, as pessoas tinham desaparecido, não havia ninguém, apenas, um senhor velho.
O João Aventureiro, muito envergonhado, foi ao pé do velho e perguntou-lhe:
 - Onde estão todos?
 - Finalmente… - disse o velho.
 - Finalmente, o quê? – perguntou o João.
 - Finalmente vieste ter comigo. – respondeu o velho.
 - Mas sabe onde estão todos? – perguntou novamente o João.
 - Desapareceram há muitos dias, e só tu os podes salvar! – afirmou o velho.
 - Porquê eu?! – Perguntou admirado João Aventureiro.
 - Porque eu estou um velho marreco quase com setenta anos e tu andas aí a fazer tudo e mais alguma coisa, ora essa. Estes são os passos que deves seguir: vai a casa buscar saco-cama, comida, água, roupa e uma bengala. Agora pega na minha bengala e bate com ela no chão seis vezes e verás o que te vais acontecer. – explicou o velho.
Então João Aventureiro pegou na bengala e tac, tac, tac, tac, tac, tac.
Quando deu por ele, reparou que, estava num portal que o transportava para vários sítios.
No caminho, ainda dentro do portal, o João Aventureiro reparou num animal. Então decide falar com ele:
 - Olá, eu sou o João Aventureiro, o que fazes aqui?
 - Olá, eu sou a Vaca Vakosa, no meio de uma viagem fiquei aqui presa e não consegui andar, mas não me soltes, eu gosto de aqui estar.
 - Ok, adeus. – respondeu o João Aventureiro.
Estava o João Aventureiro a caminho quando, de repente, lhe aparece à frente um sinal de STOP o João Aventureiro pára e lê o cartaz, que diz:
 “Leia isto com muito cuidado,
          para passar não pode ficar parado,
         pense  com cabeça: quanto é 1+1?,
                responda a isto como se fosse sagrado,
                pois três tentativas eu te estou dando.”
João não pensou 2 vezes pois sabia que 1+1=2, mas não sabia como responder, foi então que, do nada veio um papel e uma caneta e lá o João Aventureiro escreve: 1+1=2.
Colocou a sua resposta no sinal de STOP e nesse preciso momento apareceu outro sinal que dizia:

                                       “Este resultado está errado,
                                        Pois para a próxima tem mais cuidado.”
Então João pensou, pensou, pensou mas não viu outra resposta, é então que chega a Vaca Mimosa, irmã da Vaca Vakosa e lhe diz a solução:
                  
 



1+1=5             

João percebeu a solução e escreveu no papel: 1+1=5. Então os sinais saem e João chega a uma ilha.
A ilha era gigante, exótica, como se fosse o Havai.
Como não sabia onde estava começou a tentar fazer abrigo. No caminho da procura de materiais encontra uma cabana, como já estava a escurecer decidiu bater à porta, como ninguém atendeu entrou dentro de casa, João como já estava cansado deitou-se na cama e adormeceu.
Quando acordou reparou que estava . . . . preso por uma corda prestes a cair num lago de crocodilos!!!! A única coisa que viu foi um homem horrível que parecia o diabo. João começou a tentar soltar-se mas nem se soltava nem o “diabo” falava.
De repente vindo do nada, João, viu o velho. O velho não lhe falou, simplesmente quando o “diabo” se virou libertou-o.
O João Aventureiro agradeceu muito ao velho e começou a correr o máximo que podia, até que ouve:
- João, João Aventureiro, aqui, ajuda, socorro!
João Aventureiro procurou, procurou até que avistou numa mini-ilha, toda a população. Quando João se vira para trás para ir buscar materiais para fazer a jangada deu de caras com o “diabo” ambos lutaram e o João Aventureiro ganhou. Assim fez o “diabo” escravo e construiu a jangada obrigando o “diabo” a bater as pernas como se fosse  o motor da jangada e assim salvou toda a população.
A seguir, com a bengala, João bateu 6 vezes e levou toda a população para o bosque, também levou o “diabo” e lá no bosque castigaram.
De repente João Aventureiro acorda, percebe que toda aquela aventura tinha simplesmente sido um sonho fantástico.
Apesar da aventura não ter sido real o velho era real e as vacas também.
FIM!
JOANA SOL - 5º C        
LÍNGUA PORTUGUESA- profª Paula Amaral


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