O túmulo Dourado
Era noite na cidade de Tavira, noite e já
tarde, toda a cidade dormia. No silêncio da casa do Damião ouviu-se um estrondo
gigante. Parecia algo a cair. Novo como era e cansado como estava, Damião, de
oito anos, dormia profundamente e não acordou com aquele estrondo gigante,
aliás, ninguém acordou...
No dia seguinte, num sábado, Damião
saiu da cama mais tarde que o habitual, pois na noite anterior ficara a ler e a
ver televisão até mais tarde. Foi ao quintal e viu uma caixa de cartão gigante
no jardim da sua mãe. De imediato, foi chamar os pais:
-Pai, mãe, venham ver isto, rápido! É
urgente!
Os seus pais interromperam as tarefas
que estavam a realizar e foram disparados ao quintal.
-Olhem, é uma caixa!? Vamos ver o que
está lá dentro!- exclamou o pai admirado e confuso ao mesmo tempo.
- Que grande! Deve ter caído durante a
noite, e logo no meu jardim! Lá se foram as minhas flores...-exclamou a mãe
admirada, mas aborrecida.
- Abram! Depressa!- disse Damião,
ansioso.
- Calma, vou buscar a minha tesoura
para cortar a fita-cola!- disse o pai desesperado...
-Olhem, é um túmulo. E Dourado...
Vamos telefonar ao museu da cidade o mais depressa possível. Isto é uma
antiguidade valiosíssima!-exclamou o pai ao abrir a caixa.
Um camião chegou imediatamente a casa
de Damião. Levaram o túmulo para o museu da cidade de Tavira.
O túmulo ficou numa caixa de vidro com uma
placa a dizer:«Descoberto na casa de Damião Pereira da Silva no ano de 2012.».
Matilde Garcia - 5º B
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