A flor de inverno
É aquela que
atormenta,
Que passa
despercebida
Na brisa sempre
atenta.
Nas horas sem
luz,
No meio do nada,
Mesmo sem capuz
Nunca fica
atordoada.
Branca como lírio,
Fria e prudente
Que na grande estação
Se torna a mais ardente.
É a flor de inverno
Que só morre quando se cansa
Que nem morre com pontapé
Que nem morre com lança.
. .
Sem comentários:
Enviar um comentário