sábado, 13 de janeiro de 2018

Desafios…propostas de escrita muito bem aproveitadas por alguns alunos em Oficina de Escrita.


      Texto sem a vogal "O"- 77 palavras


Uma vida inteira, uma vida inteira de mentiras! Mentiras inimagináveis, impensáveis, especialmente de alguém assim. Ainda agora me custa a acreditar, aceitar, aceitar é impensável. Nem que grande parte da angústia existente se juntasse bastaria para aguentar a minha tristeza. A fase da desculpa... essa... já lá vai, de tal maneira que lembrar-me seria despertar ainda mais a raiva que me rege desde aquela tarde em que a verdade e a realidade se decidiram juntar.


Ana Pavão, 8.A

                          14 vezes a palavra “não”- 77 palavras


“Dois pretos barrados à entrada de uma discoteca” era este o título da notícia com que me deparei no outro dia. Fiquei chocada. Não, não é possível em 2017 isto ainda acontecer! Não, não faz sentido, não é humano! Só porque não nasceram com a pele branca, não podem entrar numa discoteca? Não têm o direito de se divertir, só porque não são brancos?! Não seja desprezível! Não seja preconceituoso! Diga não ao racismo! Diga não, não à diferença!!
                                                                                                 Ana Pavão, 8.º A

                    “A melhor prenda de sempre” - 77 palavras


Para mim, o melhor presente de sempre não foi propriamente algo material, mas sim emocional. Eu fazia anos e estava a passar as férias da Páscoa na casa dos meus avós, em Vila Real. Estávamos a jantar, olhei em redor e percebi a sorte que tinha: a minha família preenchia uma mesa de vinte pessoas, onde todos se riam, todos unidos. E não há nada melhor do que isto... poder estar com toda a minha família reunida.

                                                                                                Ana Pavão, 8.º A

               “Uma história de passagem de ano” - 77 palavras


31 sempre foi um número estranho, mas naquela noite ainda mais estranho era. Estava num misto de emoções. Por um lado, era toda aquela excitação da chegada de 2018; por outro, só queria poder parar o tempo. Senti que não tinha cumprido tudo o que prometera, tentado desculpabilizar-me pelo facto de não ter dependido somente de mim, mas era uma questão de horas, de minutos, de segundos. E a meia-noite chegou. Tapei os ouvidos e sorri.
                                                                                           Ana Pavão, 8.º A



A Nossa Escola

Embora antiga, é uma escola agradável e simples.
A escola D. Manuel dispõe de um refeitório, de um ginásio com balneários já muito degradados, de uma biblioteca acolhedora, mas que poderia estar aberta mais tempo, de uma papelaria, de um auditório, de um bar, de campos exteriores desportivos e de uma sala de alunos divertida.
É uma escola que, na minha opinião, agrada aos alunos e que tem um bom ambiente, funcionários e professores dedicados e sempre dispostos a ajudar. E é importante valorizar isso, mais do que ser uma escola bonita ou moderna

( pelo menos é o que acho). É claro que, como em quase todas as escolas, há pequenas situações de violência e não é assim tão esporadicamente quanto isso. Mas embora não concorde, acaba por ser normal entre jovens e, infelizmente, acho que cada vez mais, hoje em dia, os jovens incentivam, motivam de alguma maneira este tipo de situações.
Em relação à turma do ano passado, o 7.ºA era uma boa turma (muito parecida com a atual), mas demasiado grande. 26 alunos são demais, na minha opinião. Digo isto porque já estive em turmas bastante mais pequenas e sei que é mais fácil para nós, alunos, e sobretudo para os professores. Há menos barulho, logo mais concentração, é mais fácil dar a aula! Era uma turma unida, o que é muito positivo.
Acho que o “grande” problema foi o barulho. fazíamos muito barulho nas aulas e era a principal razão de queixa dos professores. Nós, na verdade, nunca fomos daquelas turmas problemáticas, com alunos desrespeitadores e insolentes. Acho que tínhamos uma boa relação com quase todos eles, o que é bastante bom. E não nos podemos esquecer do nosso diretor de turma, que sempre nos ajudou tanto! A única situação que considerei realmente grave foi a história do roubo nos balneários: por cerca de quatro vezes desapareceu misteriosamente dinheiro do balneário das raparigas, inclusive em dias que estava só a nossa turma, o que nos levou a achar que só poderia ser uma de nós. É chato porque há sempre pessoas que se acusam umas às outras sem no fundo terem provas... o que gera confusão, obviamente! Foi um mistério que nunca se chegou a desvendar. E a única solução teria sido essa pessoa acusar-se.
Este oitavo ano tem tudo para correr bem. Basta querermos!


                                                                                                    Ana Pavão, 8.ºA


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