Texto
sem a vogal "O"- 77 palavras
Uma vida inteira,
uma vida inteira de mentiras! Mentiras inimagináveis, impensáveis,
especialmente de alguém assim. Ainda agora me custa a acreditar, aceitar,
aceitar é impensável. Nem que grande parte da angústia existente se juntasse
bastaria para aguentar a minha tristeza. A fase da desculpa... essa... já lá
vai, de tal maneira que lembrar-me seria despertar ainda mais a raiva que me
rege desde aquela tarde em que a verdade e a realidade se decidiram juntar.
Ana Pavão, 8.A
14 vezes a palavra “não”- 77 palavras
“Dois pretos
barrados à entrada de uma discoteca” era este o título da notícia com que me
deparei no outro dia. Fiquei chocada. Não, não é possível em 2017
isto ainda acontecer! Não, não faz sentido, não é humano! Só porque não nasceram com a
pele branca, não podem entrar numa discoteca? Não têm o direito de se divertir,
só porque não são brancos?! Não seja desprezível! Não seja preconceituoso! Diga
não ao racismo! Diga não, não à diferença!!
Ana Pavão, 8.º A
“A melhor prenda de sempre”
- 77 palavras
Para mim, o melhor
presente de sempre não foi propriamente algo material, mas sim emocional. Eu
fazia anos e estava a passar as férias da Páscoa na casa dos meus avós, em Vila
Real. Estávamos a jantar, olhei em redor e percebi a sorte que tinha: a minha
família preenchia uma mesa de vinte pessoas, onde todos se riam, todos unidos.
E não há nada melhor do que isto... poder estar com toda a minha família
reunida.
Ana Pavão, 8.º A
“Uma história de passagem de ano” - 77
palavras
31 sempre foi um
número estranho, mas naquela noite ainda mais estranho era. Estava num misto de
emoções. Por um lado, era toda aquela excitação da chegada de 2018; por outro,
só queria poder parar o tempo. Senti que não tinha cumprido tudo o que
prometera, tentado desculpabilizar-me pelo facto de não ter dependido somente
de mim, mas era uma questão de horas, de minutos, de segundos. E a meia-noite
chegou. Tapei os ouvidos e sorri.
A
Nossa Escola
Embora antiga, é
uma escola agradável e simples.
A escola D. Manuel
dispõe de um refeitório, de um ginásio com balneários já muito degradados, de
uma biblioteca acolhedora, mas que poderia estar aberta mais tempo, de uma
papelaria, de um auditório, de um bar, de campos exteriores desportivos e de
uma sala de alunos divertida.
É uma escola que,
na minha opinião, agrada aos alunos e que tem um bom ambiente, funcionários e
professores dedicados e sempre dispostos a ajudar. E é importante valorizar
isso, mais do que ser uma escola bonita ou moderna
( pelo menos é o
que acho). É claro que, como em quase todas as escolas, há pequenas situações
de violência e não é assim tão esporadicamente quanto isso. Mas embora não
concorde, acaba por ser normal entre jovens e, infelizmente, acho que cada vez
mais, hoje em dia, os jovens incentivam, motivam de alguma maneira este tipo de
situações.
Em relação à turma
do ano passado, o 7.ºA era uma boa turma (muito parecida com a atual), mas
demasiado grande. 26 alunos são demais, na minha opinião. Digo isto porque já
estive em turmas bastante mais pequenas e sei que é mais fácil para nós,
alunos, e sobretudo para os professores. Há menos barulho, logo mais
concentração, é mais fácil dar a aula! Era uma turma unida, o que é muito
positivo.
Acho que o “grande”
problema foi o barulho. fazíamos muito barulho nas aulas e era a principal
razão de queixa dos professores. Nós, na verdade, nunca fomos daquelas turmas
problemáticas, com alunos desrespeitadores e insolentes. Acho que tínhamos uma
boa relação com quase todos eles, o que é bastante bom. E não nos podemos
esquecer do nosso diretor de turma, que sempre nos ajudou tanto! A única
situação que considerei realmente grave foi a história do roubo nos balneários:
por cerca de quatro vezes desapareceu misteriosamente dinheiro do balneário das
raparigas, inclusive em dias que estava só a nossa turma, o que nos levou a
achar que só poderia ser uma de nós. É chato porque há sempre pessoas que se
acusam umas às outras sem no fundo terem provas... o que gera confusão,
obviamente! Foi um mistério que nunca se chegou a desvendar. E a única solução
teria sido essa pessoa acusar-se.
Este oitavo ano tem
tudo para correr bem. Basta querermos!
Ana
Pavão, 8.ºA
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