Foi ontem, sabemos... mas foi hoje que os alunos do 6ºC deram continuação a uma poema de Álvaro Magalhães, o seu "Gato de louça". Ficam os registos dos mais criativos. Parabéns, miúdos!
Coitado do
gato de louça
pousado na
mesa redonda,
sobre um
paninho de renda.
Não há quem
lhe fale.
Não há quem o ouça.
Álvaro Magalhães
Não dão importância.
Deus teve pena
E com piedade,
deu-lhe sete vidas.
O gato pulou da mesa,
andou, fugiu com dois braços
e duas pernas.
E assim saiu da sua prisão,
e foi ter com o vizinho cão,
que vivia em solidão, sem maldade.
Transformaram-se numa dupla
E com uma grande alegria
tiveram a vida que o gato queria.
André, 6C
Com um lindo salto,
leve e seguro,
o gato de louça passa
do chão ao muro.
Logo mudou de opinião
e passou do muro ao chão,
do meu colchão.
Como assombrado,
despois disparou
pulando de lado.
Dinis Valentim, 6ºC
Quando se sentam todos na mesa,
ele fica todo contente .
Ele não tem companhia,
mas ele queria .
Este gato de louça está
cheio de pó.
Vou limpá-lo
para ficar luzente,
como ele gosta de ser.
Mas ninguém nota,
Só eu aqui em casa o vejo.
Vou fazer-lhe companhia.
Como ele fica feliz,
olha a sua alegria!
Nuria,6ºC
Não há nada que o distraia.
Não há nada que o faça falar,
nem um mosquito na pata.
O gato de louça nunca contou
a ninguém um segredo.
Sempre a olhar
para a mesma parede,
sempre a olhar
para o mesmo quadro.
Ele não vive num museu,
ele vive no meu quarto.
Nuno, 6ºC
todos ficaram muito bons
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