Hoje uma turma do 6º ano foi até à Biblioteca Municipal para participar na actividade "Hora do Conto". Teve esta turma o privilégio de ouvir uma história do escritor Mia Couto. Assim, ouviram pela voz da Noémia a história "O gato e o escuro". Atentos às palavras, descobriram que na história havia inúmeras palavras inventadas (neologismos )- pirilampiscar; tiquetaquear; noitidão; atarantonto..., e uma apropriação de palavras de outros campos lexicais : «Só quando desaguou na outra margem do tempo ele ousou despersianar os olhos.».
O eco poético está muito presente na expressividade que confere ao texto, correndo, no entanto, o risco de se perder o sentido essencial da narrativa. O olhar dos alunos assim o confirmava...
Mas sim, gostaram da história do gatinho amarelo que se delicia em contrariar os conselhos da sua mãe, e ultrapassa a fronteira da luz.
Pintalgato vive sendo alertado pela mãe para que não ultrapasse a fronteira do dia. Mas ele, louco para descobrir o que se esconde sob a sombra da noite, decide aventurar-se e acaba por ter um encontro inusitado com o escuro. Quando volta para a luz do dia, descobre que o seu pêlo, antes amarelo com pintinhas, está preto como a noite, e fica apavorado. Com ajuda da mãe, porém, consegue perceber que o medo do escuro, na verdade, é o medo das ideias escuras que temos sobre o escuro.
O eco poético está muito presente na expressividade que confere ao texto, correndo, no entanto, o risco de se perder o sentido essencial da narrativa. O olhar dos alunos assim o confirmava...
Mas sim, gostaram da história do gatinho amarelo que se delicia em contrariar os conselhos da sua mãe, e ultrapassa a fronteira da luz.
Pintalgato vive sendo alertado pela mãe para que não ultrapasse a fronteira do dia. Mas ele, louco para descobrir o que se esconde sob a sombra da noite, decide aventurar-se e acaba por ter um encontro inusitado com o escuro. Quando volta para a luz do dia, descobre que o seu pêlo, antes amarelo com pintinhas, está preto como a noite, e fica apavorado. Com ajuda da mãe, porém, consegue perceber que o medo do escuro, na verdade, é o medo das ideias escuras que temos sobre o escuro.
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