Era uma vez um rapazinho chamado Gaspar. Ele era muito curioso e
gostava de fazer muitas experiências
e jogos engraçados.
Ele animava
os que estavam tristes e
dava-lhes alegria . Todos gostavam muito dele. Tinha apenas
dez anos.
Um dia
andava a dar uma volta de bicicleta pelo jardim quando viu um camponês sentado
à sombra de uma laranjeira, muito triste. O rapaz foi ter com ele e perguntou-lhe :
- Porque está
assim tão triste, senhor Amadeu?
Está doente?
- A minha mulher está doente, tem uma
doença que pode ser grave, se eu não lhe
arranjar o remédio que ela precisa
rapidamente.
-
E o que é? Se eu o puder ajudar...
- Ela precisa de uma alga que há no alto mar,
mas eu não tenho como lá chegar. - disse o camponês, a chorar.
- Não
chore, eu tenho um amigo que é marinheiro e ele talvez nos possa ajudar.
Então o
Gaspar foi ter com o amigo marinheiro, o Zé do Polvo, e disse-lhe:
- Bom dia, senhor Zé do Polvo,
tenho um amigo que tem a mulher muito doente e precisa de uma alga que só há
no alto mar para a curar. Será que o senhor nos pode ajudar?
- Claro que sim, meu rapaz! Prepara-te e
amanhã a seguir ao almoço vamos buscar a
alga. Diz ao senhor Amadeu que fique descansado que nós a traremos.
- Ok, vou já tratar disso, obrigado e até
amanhã.
O rapaz foi para casa, consultou a
internet e pesquisou sobre o assunto. Encontrou um livro com o título " A Sabedoria" que falava sobre como lidar com o mar... e pensou
que seria um objeto precioso para ter à mão naquela aventura no mar, talvez fosse um bem precioso. Na manhã seguinte foi à livraria comprá-lo.
Ao sair
de casa, a avó disse-lhe:
-
Gaspar, vais para o mar, leva este talismã para que te ajude nos maus momentos,
pois ele é um tesouro para mim, tem me
ajudado muito nos maus momentos da minha vida...
Depois do almoço, o rapaz vai ter
com o senhor Zé do Polvo e vão para o alto mar no seu barquinho. Na viagem, o
rapaz lê ao marinheiro os conselhos que estão no livro e também as experiências
de um sábio para o tratamento de doenças como a da mulher do senhor Amadeu.
Já vão a algumas milhas do cais quando, de repente, salta para cima do livro um
pequeno vulto: era um mágico para lhe explicar que há algas de vários tipos e
qual seria a que ele tinha que trazer. Este mágico passa a ser o seu grande
amigo, que lhe fala de uma amiga sua que é fada e também o poderá ajudar e
acompanha-os na viagem.
De repente o marinheiro vê-se confrontado com
um obstáculo que lhe aparece à frente do barco, uns monstros marinhos que os
querem atacar. Então o rapaz fica assustado, olha para o mágico e espera que
ele tenha uma atitude para os afastar, mas como ele fica sem palavras, o rapaz
resolve atirar-lhe o lanche que levavam e diz ao marinheiro para andar mais
rápido em direção às grutas. Enquanto os monstros se distraem a comer, eles
tentam esconder-se nas grutas.
Dali
conseguem ver os monstros afastarem-se e
respiram de alívio, pois já podem
continuar a viagem porque os monstros os perderam, graças ao lanche.
Chegam ao lugar onde estão as algas, e depois
de as apanharem são confrontados com um reino desconhecido. Como o rapaz é
muito curioso quer observar e tirar algumas fotografias ao que lhe é
desconhecido, mas é confrontado com mais um adversário. Desta vez um
extraterrestre! Parece uma bola com alguns pelos que, às vezes, se transformam em
picos muito afiados e com um olho só muito brilhante.
O
extraterrestre salta para cima da mão do rapaz e ele vai fazer-lhe uma festa,
mas os pelos transformam-se em picos e o rapaz fica com a
mão ferida, atirando-o para a água.
Muito
assustado, o mágico grita-lhe:
- Estás
condenado à morte!
O rapaz, que não esperava ouvir aquilo, começou a chorar, olhando para a sua mão, vendo-a a sangrar e com muitas dores.
- Tem
calma, rapaz, não vais desistir, viemos para ajudar a mulher do Amadeu, não
podemos desanimar! - diz o marinheiro também um pouco assustado.
Então o
mágico diz-lhe:
-
Gaspar, vamos pôr uma destas algas milagrosas na tua mão e ficarás bom num
instante!
Agora é o mágico que faz uma magia
e deixa o monstro a dormir, apanhando mais umas algas para trazer, pois ainda
poderão precisar de mais!
O rapaz
mostra ao mágico o talismã que a avó lhe dera. De regresso a casa ainda são
perseguidos por aliados do seu inimigo, outros extraterrestres, mas que agora
já não têm tanta força, pois estão sob a magia do mágico que os acompanha e a
força que o talismã tem para os proteger. O marinheiro lembra-se que tem as
armadilhas de apanhar os polvos no barco
e atira-as para água. Os monstros, ao sentirem aquilo na água, entram para dentro e ficam presos dando tempo para que o barco se afaste e o
percam de vista.
Quando
chegam a terra, vão ter com o senhor Amadeu que corre logo à mulher. Esta, após colocar
as algas, começa logo a melhorar.
Passados dois
dias já estava curada. O senhor
Amadeu vai ter com o Gaspar para lhe agradecer, pois ele foi um "HERÓI
", salvou-lhe a mulher. Convidou-o para uma festa de agradecimento, a ele e ao
senhor Zé do Polvo.
Na
festa estiveram presentes os aventureiros: Gaspar, Zé do Polvo e o Mágico, onde são
descritas todas as aventuras que passaram naquela tarde ...
Todos
gritam e aplaudem ao rapaz de dez anos:
- VIVA O GASPAR!
- VIVA A CRIANÇA SALVADORA!
Vasco Pereira 5 º B Nª 25
Profª Paula Amaral
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