sexta-feira, 4 de maio de 2012

A CRIANÇA SALVADORA



             Era uma vez um rapazinho  chamado Gaspar. Ele era muito curioso e gostava  de fazer muitas  experiências  e jogos engraçados.
       Ele animava  os que estavam tristes  e dava-lhes alegria . Todos gostavam muito dele. Tinha  apenas  dez anos.
                Um dia andava a dar uma volta de bicicleta pelo jardim quando viu um camponês sentado à sombra de uma laranjeira, muito triste. O rapaz foi ter com ele e perguntou-lhe :
                 - Porque está  assim  tão triste, senhor Amadeu? Está doente?
                 - A minha mulher está doente, tem uma doença  que pode ser grave, se eu não lhe arranjar o remédio que ela precisa  rapidamente.
                - E  o que é? Se eu o puder ajudar...
                 - Ela precisa de uma alga que há no alto mar, mas eu não tenho como lá chegar. - disse o camponês, a chorar.
                - Não chore, eu tenho um amigo que é marinheiro e ele talvez nos possa ajudar.
                Então o Gaspar foi ter com o amigo marinheiro, o Zé do Polvo, e disse-lhe:
                - Bom dia, senhor Zé do Polvo, tenho um amigo que tem a mulher muito doente e precisa de uma alga que só há no alto mar para a curar. Será que o senhor nos pode ajudar?
                 - Claro que sim, meu rapaz! Prepara-te e amanhã  a seguir ao almoço vamos buscar a alga. Diz ao senhor Amadeu que fique descansado que nós a traremos.
                 - Ok, vou já tratar disso, obrigado e até amanhã.
                 O rapaz foi para casa, consultou a internet  e pesquisou sobre o assunto. Encontrou um livro com o título " A Sabedoria" que  falava sobre como lidar com o mar... e pensou que seria um objeto precioso para ter à mão naquela  aventura no mar, talvez fosse um bem precioso. Na manhã seguinte foi à livraria comprá-lo.
                Ao sair de casa, a avó disse-lhe:
                - Gaspar, vais para o mar, leva este talismã para que te ajude nos maus momentos, pois ele  é um tesouro para mim, tem me ajudado muito nos maus momentos da minha vida...
                Depois do almoço, o rapaz vai ter com o senhor Zé do Polvo e vão para o alto mar no seu barquinho. Na viagem, o rapaz lê ao marinheiro os conselhos que estão no livro e também as experiências de um sábio para o tratamento de doenças como a da mulher do senhor Amadeu.
               Já vão a algumas milhas do cais quando, de repente, salta para cima do livro um pequeno vulto: era um mágico para lhe explicar que há algas de vários tipos e qual seria a que ele tinha que trazer. Este mágico passa a ser o seu grande amigo, que lhe fala de uma amiga sua que é fada e também o poderá ajudar e acompanha-os na viagem.
                 De repente o marinheiro vê-se confrontado com um obstáculo que lhe aparece à frente do barco, uns monstros marinhos que os querem atacar. Então o rapaz fica assustado, olha para o mágico e espera que ele tenha uma atitude para os afastar, mas como ele fica sem palavras, o rapaz resolve atirar-lhe o lanche que levavam e diz ao marinheiro para andar mais rápido em direção às grutas. Enquanto os monstros se distraem a comer, eles tentam esconder-se nas grutas.
                Dali conseguem ver os monstros afastarem-se  e respiram de alívio, pois  já podem continuar a viagem porque os monstros os perderam, graças ao lanche.
                 Chegam ao lugar onde estão as algas, e depois de as apanharem são confrontados com um reino desconhecido. Como o rapaz é muito curioso quer observar e tirar algumas fotografias ao que lhe é desconhecido, mas é confrontado com mais um adversário. Desta vez um extraterrestre! Parece uma bola com alguns pelos que, às vezes, se transformam em picos muito afiados e com um olho só muito brilhante.
                O extraterrestre salta para cima da mão do rapaz e ele vai fazer-lhe uma festa, mas  os pelos  transformam-se em picos e o rapaz fica com a mão ferida, atirando-o para a água.
                Muito assustado, o mágico grita-lhe:
                - Estás condenado à morte!
                O rapaz, que não esperava ouvir aquilo, começou a chorar, olhando para a sua mão, vendo-a a sangrar e com muitas dores.
                - Tem calma, rapaz, não vais desistir, viemos para ajudar a mulher do Amadeu, não podemos desanimar! - diz o marinheiro também um pouco assustado.
                Então o mágico diz-lhe:
                - Gaspar, vamos pôr uma destas algas milagrosas na tua mão e ficarás bom num instante!
                Agora é o mágico que faz uma magia e deixa o monstro a dormir, apanhando mais umas algas para trazer, pois ainda poderão precisar de mais!
                O rapaz mostra ao mágico o talismã que a avó lhe dera. De regresso a casa ainda são perseguidos por aliados do seu inimigo, outros extraterrestres, mas que agora já não têm tanta força, pois estão sob a magia do mágico que os acompanha e a força que o talismã tem para os proteger. O marinheiro lembra-se que tem as armadilhas de apanhar os polvos no barco  e  atira-as para água. Os monstros, ao sentirem aquilo na água, entram para dentro e ficam presos dando tempo para que o barco se afaste e o percam de vista.
                Quando chegam a terra, vão ter com o senhor Amadeu que corre logo à mulher. Esta,  após  colocar  as  algas,  começa logo a melhorar.
                Passados  dois  dias  já estava curada. O senhor Amadeu vai ter com o Gaspar para lhe agradecer, pois ele foi um "HERÓI ", salvou-lhe a mulher. Convidou-o para uma festa de agradecimento, a ele e ao senhor Zé do Polvo.
                Na festa estiveram presentes os aventureiros: Gaspar, Zé do Polvo e o Mágico, onde são descritas todas as aventuras que passaram naquela tarde ...
                Todos gritam e aplaudem ao rapaz de dez anos:
                - VIVA O GASPAR!
                - VIVA A CRIANÇA SALVADORA!
    
              Vasco Pereira  5 º B  Nª 25
                   Profª Paula Amaral        
                                                                                                      

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