Escrevi uma
carta à Chuva.
Tavira, 8 de novembro de 2014
Querida
Chuva,
Gosto muito de ti porque és muito importante para o nosso
planeta, mas às vezes és um pouco chata, por muitas razões:
Ø Apareces de surpresa, sem seres
convidada;
Ø molhas a roupa das pessoas e não
pedes desculpa;
Ø e, às vezes, és tão forte que trazes
trovoadas contigo, e olha que isso assusta!
Claro que eu sei que andas muito sozinha, mas porque é que
não fazes as pazes com o Sol e arranjam um acordo, os dois? – Um dia aparece o
Sol, outro dia, apareces tu… e às vezes podiam juntar-se e formar um arco-íris.As
pessoas ficariam animadas. Pensa no que te disse. J
Um beijo e um grande abraço.
Beatriz
P.S: Faço
anos terça-feira. Podias não aparecer?!
Beatriz Costa, n.º3, 7.ºC
Escrevi uma carta a uma bola de futebol.
Tavira, 9 de novembro
de 2014
Amiga bola,
Hoje, como não tinha mais nada
para fazer, aproveitei o meu tempo para te escrever esta carta. Então, como
vais? Espero que esteja tudo bem por aí contigo. Eu só queria perguntar-te duas
coisas: a primeira é se ainda continuas com dores depois daquele pontapé que eu
te dei e te fez desmaiar e ser conduzida de maca até ao hospital; a segunda
coisa é se queres vir visitar-me porque, no domingo, vai haver um jogo. Mas
eles não têm bola. É que, sabes, eles até pagam bem! Espero que recebas a
carta.
Do teu amigo Diogo, um grande abraço.
Diogo
Soares, n.º8, 7.ºC
Escrevi uma carta ao
Sol.
Tavira,9 de novembro de 2014
Querido sol!
Espero que recuperes rapidamente, pois tens
estado muito fraquinho. Gosto se te ver saudável e com força. Queria
convidar-te para a minha festa de anos no dia de S. Martinho. Ouvi dizer que
nesse dia ficas muito feliz, quase como se fosse verão. Todos os meus amigos te
adoram e gostavam que marcasses presença.
Abraço do teu amigo
Pedro
Pedro Costa, n.º22, 7.ºC
Escrevi uma carta ao meu
cão. Sofro de epilepsia.
Tavira,9 de novembro de
2014
Minha fiel e boa amiga Luna,
Estou a escrever-te esta carta
para te contar como vão as coisas por aqui. Como tu sabes, as coisas não têm
corrido nada bem. Principalmente com a minha saúde. Ainda bem que te tenho
comigo para me ajudares a não pensar nesta doença porque, sempre que eu estou a
pensar por que é que eu tenho essa doença, eu vou brincar contigo e deixo logo
de pensar nas coisas más por que eu estou a pensar. Tu foste uma das únicas coisas boas
que me aconteceram este ano e, para mim, és uma grande amiga. Eu sei que posso
contar sempre contigo. Desde que tu apareceste, os meus dias são mais alegres,
apesar de, às vezes, nos fins de semana, eu querer dormir até mais tarde e tu não
me deixares. Mas eu sei que tu não fazes isso por mal, pois tu estás habituada
a acordar-me todos os dias para eu ir para a escola. Eu adoro-te na mesma. Sem
mais nada para te contar, despeço-me com muitos beijinhos.
Até breve.
Da tua dona
Joela
Joela Cavaco, n.º16, 7.ºC
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