No dia 25 de março, estava
eu a preparar a minha festa de anos na piscina, quando vejo o meu pai vir a
correr lá do fundo com uma caixa nas mãos. Quando chega ao pé de mim dá-me a
caixa e diz:
-Abre depressa, pois ninguém pode ver o que
está lá dentro!~
Eu abri e bem lá no fundo da caixa encontrei
uma varinha mágica com um papel a dizer que aquela varinha tinha o poder da
invisibilidade e da cura de pessoas.
De
repente liga-me a minha melhor amiga (a quem eu lhe conto tudo) muito triste.
-Era só para te dar os parabéns, amiga!-diz
ela, mas com uma voz muito triste.
-Obrigada! Olha, nem sabes no que me
aconteceu! O meu pai deu-me uma varinha mágica com o poder da invisibilidade e
da cura de pessoas.
Quando acabo a frase, a voz dela animou e
logo de seguida diz-me:
-Ainda bem! Só uma pergunta… podes usar para
as outras pessoas ou é só para a tua família?
-Claro, mas há algum problema…
-Bem… Ok, pronto, há um grande problema.
-O quê? Estás a deixar-me preocupada…
-Lembras-te do meu avô…bem…ele está muito
doente… podes ajudá-lo?
-Claro, onde está ele?
-Está na Arábia Saudita, no Qafit Central Hospital.
-Ok,
amanhã apanho o primeiro avião e vou ter com ele, podes estar descansada.
-Obrigada!
-De
nada.
No
dia seguinte, às 7:00 da manhã, já estava eu no avião e às 11 da manhã já
estava na Arábia Saudita.
Quando já estava no hospital, olho para a mala
e constato que não tinha a varinha. Fiquei em pânico, tentei lembrar-me dos
lugares por onde passara, mas não me vinha nada à cabeça.
Voltei para trás onde vi um indivíduo com uma
varinha igual à minha. Quando ele olhou para mim começou a correr. Eu
continuava em pânico.
Segui o homem. Quando se cansou, parou numa
loja de tapetes, onde eu entrei também. Vi-o a esconder a varinha no meio de
uns tapetes. Fui lá buscá-la e voltei para
hospital ainda a tremer.
Quando cheguei à receção para pedir para entrar
no quarto do avô, eles não deixaram, pois ele estava a morrer. Eu ainda insisti
em dizer que tinha a cura, mas ninguém me deixava entrar.
Até que chegou uma mulher muito simpática a
dizer que era minha irmã, o que era mentira.
Quando entrei no quarto os batimentos
cardíacos dele estavam muito baixos.
Bastou agitar a varinha e o avô levantou-se
da cama e foi para o corredor dançar.
Voltei para casa com ele e tudo ficou bem.
Matilde Nobre, 6ºC
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