sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

A varinha mágica

No dia 25 de março, estava eu a preparar a minha festa de anos na piscina, quando vejo o meu pai vir a correr lá do fundo com uma caixa nas mãos. Quando chega ao pé de mim dá-me a caixa e diz:

      -Abre depressa, pois ninguém pode ver o que está lá dentro!~

      Eu abri e bem lá no fundo da caixa encontrei uma varinha mágica com um papel a dizer que aquela varinha tinha o poder da invisibilidade e da cura de pessoas.

     De repente liga-me a minha melhor amiga (a quem eu lhe conto tudo) muito triste.

     -Era só para te dar os parabéns, amiga!-diz ela, mas com uma voz muito triste.
     -Obrigada! Olha, nem sabes no que me aconteceu! O meu pai deu-me uma varinha mágica com o poder da invisibilidade e da cura de pessoas.

      Quando acabo a frase, a voz dela animou e logo de seguida diz-me:

      -Ainda bem! Só uma pergunta… podes usar para as outras pessoas ou é só para a tua família?

    -Claro, mas há algum problema…

    -Bem… Ok, pronto, há um grande problema.

    -O quê? Estás a deixar-me preocupada…

      -Lembras-te do meu avô…bem…ele está muito doente… podes ajudá-lo?

      -Claro, onde está ele?

      -Está na Arábia Saudita, no Qafit Central Hospital.

      -Ok, amanhã apanho o primeiro avião e vou ter com ele, podes estar descansada.

      -Obrigada!

      -De nada.

     No dia seguinte, às 7:00 da manhã, já estava eu no avião e às 11 da manhã já estava na Arábia Saudita.

      Quando já estava no hospital, olho para a mala e constato que não tinha a varinha. Fiquei em pânico, tentei lembrar-me dos lugares por onde passara, mas não me vinha nada à cabeça.

     Voltei para trás onde vi um indivíduo com uma varinha igual à minha. Quando ele olhou para mim começou a correr. Eu continuava em pânico.

       Segui o homem. Quando se cansou, parou numa loja de tapetes, onde eu entrei também. Vi-o a esconder a varinha no meio de uns tapetes. Fui lá buscá-la e voltei para  hospital ainda a tremer.

     Quando cheguei à receção para pedir para entrar no quarto do avô, eles não deixaram, pois ele estava a morrer. Eu ainda insisti em dizer que tinha a cura, mas ninguém me deixava entrar.

   Até que chegou uma mulher muito simpática a dizer que era minha irmã, o que era mentira.

    Quando entrei no quarto os batimentos cardíacos dele estavam muito baixos.

    Bastou agitar a varinha e o avô levantou-se da cama e foi para o corredor dançar.

    Voltei para casa com ele e tudo ficou bem.


                                                       Matilde Nobre, 6ºC

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