domingo, 30 de novembro de 2025

Constituição da República Portuguesa








 

Na Biblioteca escolar, entre risos contidos e olhares atentos, os alunos jogam um jogo singular: um jogo cujo tema é nada menos do que a Constituição da República Portuguesa. À primeira vista, pode parecer improvável juntar o rigor da lei ao espírito leve de um jogo, mas é precisamente nessa combinação que nasce algo especial, uma aprendizagem que se entranha quase sem dar por isso, como quem descobre um tesouro ao brincar na areia.

É com curiosidade genuína que os alunos percorrem artigos, princípios e direitos fundamentais, transformados em desafios, perguntas e pequenas conquistas. Em vez de folhas densas e distantes, a Constituição ergue-se ali, acessível, viva, pronta a ser desvendada. Cada equipa que debate, cada jovem que tenta recordar um direito ou identificar um valor democrático, está, sem o perceber, a moldar o seu próprio entendimento do país que habita.

E num tempo em que o futuro parece exigir mais consciência do que nunca, é reconfortante ver estes gestos tão simples, tão essenciais: jovens que se aproximam da lei que os protege, que descobrem que a cidadania não é apenas uma palavra, mas um exercício diário de compreensão, participação e respeito.

Através do jogo, a Constituição deixa de ser apenas um documento distante e ganha rosto, voz, sentido. Torna-se ponte entre o presente e aquilo que todos desejamos para os dias que virão: cidadãos informados, atentos e capazes de reconhecer a importância dos direitos e deveres que sustentam uma sociedade livre.

E a Biblioteca, testemunha silenciosa deste despertar, acolhe-os com orgulho. Porque ali, entre cartas, risos, regras e descobertas, está a nascer algo maior: a consciência de que conhecer a Constituição é, afinal, conhecer um pouco mais de nós mesmos enquanto comunidade.

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