quinta-feira, 16 de abril de 2015




A gaivota

Era água e ar,
Chuva e vento.
Um gato e um poeta,

Uma gaivota e uma promessa.

Lá no alto, uma gaivota
Já com o bico no ar e pronta a voar,
Levantou e bateu as asas
Sem arrepiar.

Caindo como uma pedra
Abriu as asas e subiu, subiu
Sentindo a brisa e a água da chuva
Como um papel que vai descendo.

Seguiu a viagem
Direita a outras ilhas,
Direita a outros continentes,
Mas deixa a sua marca
Naquele sítio onde nasceu,
Viveu, comeu e aprendeu.
Era hora de se juntar
Às outras gaivotas,
Deixando Zorbas e seus amigos

Com orgulho, saudade e felicidade.

Renato Rodrigues, n.º24, 7ºC

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