A gaivota
Era água e ar,
Chuva e vento.
Um gato e um
poeta,
Uma gaivota e uma
promessa.
Lá no alto, uma
gaivota
Já com o bico no
ar e pronta a voar,
Levantou e bateu
as asas
Sem arrepiar.
Caindo como uma
pedra
Abriu as asas e
subiu, subiu
Sentindo a brisa e
a água da chuva
Como um papel que
vai descendo.
Seguiu a viagem
Direita a outras
ilhas,
Direita a outros
continentes,
Mas deixa a sua
marca
Naquele sítio onde
nasceu,
Viveu, comeu e
aprendeu.
Era hora de se
juntar
Às outras
gaivotas,
Com orgulho,
saudade e felicidade.
Renato Rodrigues,
n.º24, 7ºC
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