Tinha sido uma
meia-final alucinante. Tínhamos ganho 3-1 ao Friburgo e isso garantiu-nos a
passagem à final. E hoje treinávamos quando o “mister” perguntou:
- Sabem com quem jogaremos a final do mundial infantil?
- Não! - respondemos em coro.
- Jogaremos contra o …
Mas foi imediatamente interrompido.
- Vá, mister! – insistiu o Daniel, o Flash (porque é rápido
como uma flecha).
- Jogaremos contra o Atlético de Munique. – revelou ele.
- O quê!?! – reagiram em coro.
- Bom, se querem ganhar o jogo…há que treinar! – insistiu o
mister.
No dia da grande final, não sei bem, mas
creio que estavam cerca de 2000 espectadores. A bola saiu a favor deles, mas
recuperámos a bola num instante. Eu passei ao Sotero, mas este, depois de uma
entrada brusca, perdeu a bola. Não foi assinalada falta. O nº7 (da equipa
adversária) avançou tão rápido que pensei que era mais rápido do que o Daniel.
Passou a um indivíduo que, por arte de magia, fez a bola ressoar para o fundo
da baliza. Golo!! E estava o primeiro para o Atlético de Munique. Estávamos desmoronados,
quando o público nos deu ânimo. Contudo, fomos recuperando e, quando nos
dirigíamos à baliza adversária, o árbitro apitou, para o final da primeira
parte. Perdíamos por uma bola a zero.
O árbitro apitou
para a segunda parte. Daniel soltou-se pela ala. Cruzou para o Francisco, que
ia cabeceando a bola quando um defesa, na grande área, derrubou-o ao chão,
provocando a grande penalidade. Na cobrança, João rematou com tanta força que a
bola acertou na cara do guarda-redes, e, num golpe de sorte, acertou na barra e
entrou na baliza. E… gooooolooooo! Estava feito o primeiro para nós. Não
demorou nada a avançarmos diretamente à baliza e o Sotero mandou um balázio para o fundo da baliza que até
furou a rede. Estava feito o segundo golo para nós e, um minuto depois, o
árbitro apitou para o final do jogo. Tínhamos ganho o jogo: 2-1! Que
sensacional! Levámos a taça para o nosso estádio e comemorámos com champanhe e
um bolo fantástico.
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