ADAMASTOR…
UM FINAL DIFERENTE
Estávamos então em séculos longínquos que há
muito se dissolveram no tempo. Encontrando-se numa floresta de densa e
silvestre arvoredo subaquático, Adamastor, um dos mais temíveis gigantes da
terra que viera pela primeira vez ao mar, a convite de um tritão seu amigo, vê
lá ao longe a divindade Tétis, uma das mais belas deusas oceânicas que passeava
na companhia de amigas suas por entre corais e vieiras magníficas de um tamanho
surreal.
Adamastor, para tentar impressionar Tétis, propõe
a Milreu (o tritão que o acompanhava) para fazerem uma corrida de cavalos-marinhos,
e este aceitou. Com a mais alta e veloz cavalaria, o gigante terreno agrupa os
corredores em parelhas geometricamente organizadas, com o fim de se destacar
aos olhos da filha de Dóris. Ao soar de um canhão e com uma forte e densa
chicotada partem as quadrigas marítimas por estradas aquáticas até aqui
desconhecidas. No final, foi o fero Adamastor o vencedor honrado, que tanto
este prémio ambicionava.
Caído nos alvos braços de Tétis, aquele que do
pó nasceu acabava agora de se tornar no infante mais temido de todos os mares,
o protetor de Tétis.
Viveram, depois disto, num cristalino palácio
juntamente com as hierárquicas cortes, os senhores, os barões, condes e condessas
que aquela região subjugavam. Desta forma, um filho da poeira esvoaçante se
tornou num nobre deus infante servido por ninfas e valquírias em casas de
diamantes.
Tomás Bravo, 9.º C
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