sexta-feira, 4 de março de 2016

Na chuva estava uma gaivota a sorrir


        Numa manhã de chuva estava uma gaivota, numa chaminé, observando o mar. No seu ninho quentinho, Antonita tentava aquecer os seus ovos azuis e às pintas rosa néon. Antonita desejava que os seus filhos se sentissem protegidos com o calor das suas asas.
     Passadas umas semanas, os gaivotinhos nasceram e a mãe foi à procura de algo para os alimentar. Depressa regressou ao ninho. Surpreendida, reparou que cada filho tinha uma asa azul e uma pata cor de rosa.
          -Oh, meu deus! Que gaivotas são estas? Serão gaivotas mágicas?
          A mãe gaivota pegou neles e jogou-os para a água.
       Nesse mesmo dia, o pai Júlio regressara da viagem que fizera a África. Ao ver a sua querida gaivota a chorar, Júlio lançou-se imediatamente ao mar. Apanhou os gaivotinhos, que estavam aflitos, pois tinham visto um tubarão na sua direção. De repente, começou a chover e a tinta que estava nas suas asas e patas começou a dissolver-se.
Inexplicavelmente, o tubarão espantou-se e fugiu a sete barbatanas.
                                                        6ºG, aula de apoio, texto coletivo

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