Numa manhã de chuva estava uma gaivota, numa chaminé, observando o mar.
No seu ninho quentinho, Antonita tentava aquecer os seus ovos azuis e às pintas
rosa néon. Antonita desejava que os seus filhos se sentissem protegidos com o
calor das suas asas.
Passadas umas semanas, os gaivotinhos
nasceram e a mãe foi à procura de algo para os alimentar. Depressa regressou ao
ninho. Surpreendida, reparou que cada filho tinha uma asa azul e uma pata cor
de rosa.
-Oh, meu deus! Que gaivotas são
estas? Serão gaivotas mágicas?
A mãe gaivota pegou neles e jogou-os
para a água.
Nesse mesmo dia, o pai Júlio
regressara da viagem que fizera a África. Ao ver a sua querida gaivota a
chorar, Júlio lançou-se imediatamente ao mar. Apanhou os gaivotinhos, que
estavam aflitos, pois tinham visto um tubarão na sua direção. De repente, começou
a chover e a tinta que estava nas suas asas e patas começou a dissolver-se.
Inexplicavelmente, o tubarão
espantou-se e fugiu a sete barbatanas.
6ºG,
aula de apoio, texto coletivo
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