Este texto não começa com “Era uma vez…” porque isso já se
torna irritante. Esta história conta a minha aventura e como eu mudei a vida de
todas as pessoas no mundo. Esta história começa numa segunda-feira. Estava a ir
para a escola quando comecei a sentir alguém a respirar para cima do meu
pescoço. Olhei para trás e vi um homem.
-Toma, não
consigo aguentar mais transportar isto! –disse ele.
O homem pôs uma
coisa na minha mão e eu olhei para ela: era uma ocarina. Quando dou por mim, o homem já não estava lá… e
continuei a caminhar. Passado algum tempo estava a ter a aula de português; tinha-me
esquecido de estudar para o teste e disse para uma meu colega de carteira:
-Vou ter nega,
esqueci-me de estudar para o teste.
Nos dias
seguintes a professora entregou o teste e eu (devo ser vidente…) tive nega.
Quando vi a nota, a ocarina começou a tocar. Voltei atrás no tempo… com a
correção do teste, felizmente, repito o teste, mas desta vez com as cábulas da
correção e tenho 100%. Pedi dinheiro à
minha mãe e ela não me deu. Depois vamos
ao banco, já não me lembro qual a razão, mas enquanto estávamos lá, o banco foi assaltado. Só me lembro de ouvir a
ocarina dizer “ROUBA! ROUBA!!!” Eu estava a precisar de dinheiro, mas não
queria roubar. Já estava farto de a
ouvir falar; então peguei no saco de
dinheiro e viajei no tempo. Fui ter a uma vida completamente diferente: o
Afonso era o professor, o Martim um tal de Hitler, o Caldas um génio
multimilionário, ao Duarte saiu-lhe a lotaria… e eu exploro um bocado aquela
dimensão.
Finalmente apercebo-me que a ocarina me estava a tornar
corrupto. Vou ao banco daquela dimensão e conto o que se passou, mas claro que
não acreditaram e aceitaram o dinheiro. Quando de lá saí, parti a ocarina. Só
me lembro de ver um luz azul a vir na minha direção e bater-me. Desmaiei e
quando acordei estava numa sala onde
coexistem várias vidas de pessoas, o futuro e o passado delas.
Se estiverem a
ler este texto é porque consegui sair daquele sítio.
Tiago Lopes 6ºC nº27
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