domingo, 21 de junho de 2015

A flor de Inverno

                                                   
A flor de inverno                                                                   
É aquela que atormenta,                                                             
Que passa despercebida 
Na brisa sempre atenta. 


Nas horas sem luz, 
No meio do nada, 
Mesmo sem capuz 
Nunca fica atordoada. 

Branca como lírio,
Fria e prudente
Que na grande estação
Se torna a mais ardente.

É a flor de inverno
Que só morre quando se cansa
Que nem morre com pontapé
Que nem morre com lança.

Ana Afonso- 6ºA

.                                                          .





quarta-feira, 17 de junho de 2015



Terminou mais um ano letivo. Entre lápis, cadernos e livros, encontram-se, com certeza, experiências enriquecedoras, saberes e afetos que se foram conquistando com o tempo.

 A Biblioteca deseja a todos umas férias merecidas, boas leituras e um…até breve.

terça-feira, 9 de junho de 2015

POEMA DE SARA MARREIROS, 5ºD


Se eu não fosse criança,
este dia não poderia festejar,
este dia tão fresco como a alegria,
e tão belo como o olhar.

Se eu não fosse criança,
nos campos não podia rebolar,
se eu não fosse criança,
não poderia levar a imaginação a passear
e no mais alto das estrelas sonhar.

No dia da criança,
todos nós vamos despertar,
no olhar dos adultos
a criança que nos está a olhar.


                              Sara Marreiros- 5ºD

quinta-feira, 4 de junho de 2015


Livro do Amor

O mais singular livro dos livros
É o Livro do Amor;
Li-o com toda a atenção:
Poucas folhas de alegrias,
De dores cadernos inteiros.
Apartamento faz uma secção.
Reencontro! um breve capítulo,
Fragmentário. Volumes de mágoas
Alongados de comentários,
Infinitos, sem medida.
Ó Nisami! — mas no fim
Achaste o justo caminho;
O insolúvel, quem o resolve?
Os amantes que tornam a encontrar-se.

Johann Wolfgang von Goethe, in "Divã Ocidental-Oriental"
Tradução de Paulo Quintela

quarta-feira, 3 de junho de 2015

A escrita, por Marcos Pacheco, 6ºA

                                               
 
Se eu fosse uma caneta
Escreveria sem parar.
Escrevia, escrevia, escrevia
Até a folha acabar.
Se eu fosse uma folha
Não deixava a caneta parar
Ela ia escrever
Até a folha acabar.
Se eu fosse um poeta
Iria continuar a escrever…
Escrevia, escrevia, escrevia
Até a mão me doer.
                                    Marcos Pacheco- 6ºA


Ser cão, por Pedro Cunha, 6ºA


Ser cão é tão bom
Como um bombom.

Ser cão é descansar
Não ter trabalho escolar.

Ser cão é divertido
E tudo fica tão colorido.

Ser cão é engraçado
E quando fazemos cocó em casa
 o dono fica zangado.
Ser cão é brincadeira,
Roçar o pelo na madeira.

Ser cão é dormir
E poder do dono fugir.

Mas isso eu não quero,
Que o meu dono eu adoro!
Não quero estar na rua
Porque para arranjar um dono tão bom
Muito tempo eu demoro!

Pedro Cunha, 6ºA



NOVAS AQUISIÇÕES


O Ouro dos Corcundas

A guerra entre Absolutistas e Liberais está ao rubro quando Vicente Maria Sarmento retorna a Chão de Couce, após receber a notícia da morte do pai. Mas esse regresso tem um sabor duplamente amargo; em Lisboa, onde viveu os últimos anos, Vicente Maria pertenceu a um bando de salteadores e esteve preso no Limoeiro, donde só saiu por obra e graça dos malhados, que assaltaram a cadeia para libertar os partidários de D. Pedro. Antes de seguir para casa da mãe, para sossego do corpo e do espírito, Vicente Maria dirige-se para a Venda do Negro, acabando a noite nos braços da puta Tomásia, que nunca esqueceu e a quem promete casamento e vida honesta. Contudo, o seu regresso reacende na vila antigos ódios e paixões e os seus inimigos estragam-lhe os planos. Não lhe resta, pois, senão juntar- se a um novo grupo de bandidos, esperando que as pilhagens lhe rendam o bastante para se pôr a milhas dali com a amada. Quem também se vê em apuros é D. Miguel, atacado por todos os lados, a quem as vénias dos corcundas já de nada servem…



Pisco significa Pájaro

Num centro de acolhimento para menores, Jordi, um jovem espanhol que trabalha numa ONG, conhece Jordí, um menino peruano. Jordí promete a Poli que encontrará a sua família…..



Lugares escuros

Libby tinha sete anos quando a mãe e as duas irmãs foram assassinadas no «Sacrifício a Satanás de Kinnakee, no Kansas». Enquanto a família jazia agonizante, Libby fugiu da pequena casa da quinta onde viviam e mergulhou na neve gelada de janeiro. Perdeu alguns dedos das mãos e dos pés, mas sobreviveu e ficou célebre por testemunhar contra Ben, o irmão de quinze anos, que acusou de ser o assassino. 
Passados vinte cinco anos, Ben encontra-se na prisão e Libby vive com o pouco dinheiro de um fundo criado por pessoas caridosas que há muito se esqueceram dela. 
O Kill Club é uma macabra sociedade secreta obcecada por crimes extraordinários. Quando localizam Libby e lhe tentam sacar os pormenores do crime (provas que esperam vir a libertar Ben), Libby engendra um plano para lucrar com a sua história trágica. Por uma determinada maquia, estabelecerá contacto com os intervenientes daquela noite e contará as suas descobertas ao clube… e talvez venha a admitir que afinal o seu testemunho não era assim tão sólido.
À medida que a busca de Libby a leva de clubes de striptease manhosos no Missouri a vilas turísticas de Oklahoma agora abandonadas, a narrativa vai voltando atrás, à noite de 2 de janeiro de 1985. Os acontecimentos desse dia são recontados através da família de Libby, incluindo Ben, um miúdo solitário cuja raiva contra o pai indolente e pela quinta a cair aos pedaços o leva a uma amizade inquietante com a rapariga acabada de chegar à vila. 








Se eu fosse  o vento

Eu era uma beleza
Uma força da natureza
Como um majestoso leão
A caçar a sua presa.

Se eu fosse o vento
Era amigo dos passarinhos
Gaivotas, pombas, pardais
A voar todos contentinhos
Sem parar nos quintais dos vizinhos.

Se eu fosse o vento
Produzia energia
Estaria em todo o lado
No campo ou na cidade
A originar eletricidade.

Se eu fosse o vento
Era uma brisa suave
Agradável e calminha
Que nos dias de calor
Era a mais fresquinha.

Se eu fosse o vento
Não era um tormento
Mas sim um amigo
Leal e simpático
Que te protegia do perigo.


Diogo Soares , 7.ºC

segunda-feira, 1 de junho de 2015

O MAR

Há quem diga que o mar,
Um dia irá balançar,
E nunca mais voltar;

Há quem diga que as pessoas,
Se irão abalar,
Com a ida do mar;

Há quem diga que as coisas,
Irão mudar,
Com a viagem do nosso mar;

Há quem diga que os animais,
Se irão descontrolar,
Sem a presença do mar;

Há quem diga que a vida,
Irá acabar,
Com a ida daquele mar;

Há quem diga que o mar,
Algum dia irá voltar,
Mas não se sabe o que se há de passar;

Há quem diga que a terra,
Aí irá desabar,
Se a vida não continuar;

Há quem diga que os peixes,
Irão ficar
Sem uma pinga para nadar;

Há quem diga que esta história,
Está quase a acabar,
Sem nada para estimar;

Há quem diga que o mar,
Irá perdoar,
E que a vida irá finalmente recomeçar.

                                                                                 
 Carolina Costa e Stephanie Martins - 6ºA