sábado, 28 de março de 2015

NUNCA É TARDE PARA LEMBRAR…QUE ONTEM FOI O DIA MUNDIAL DO TEATRO


O Dia Mundial do Teatro celebra-se anualmente a 27 de março. Para comemorar a data decorrem neste dia vários espetáculos teatrais gratuitos ou com bilhetes mais baratos e são relembrados alguns dos artistas e obras mais importantes da história do teatro. O objetivo da data é promover a arte do teatro junto da pessoas.
O teatro é uma arte milenar e funciona como meio de divulgação da cultura de diferentes povos. Desde a antiguidade, o homem usou o teatro como forma de expressão.
Existem vários géneros teatrais como a comédia, o drama, a farsa, a tragédia, a tragicomédia, o melodrama, a revista e o teatro infantil, entre outros.

Origem da Data
A data foi criada em 1961 pelo Instituto Internacional do Teatro. No Dia Mundial do Teatro, várias organizações culturais apresentam espetáculos teatrais para comemorar o dia, permitindo o acesso gratuito aos mesmos.

Teatro em Portugal
Gil Vicente, autor de diversas obras teatrais, é um dos nomes mais conhecidos do teatro português. Embora Gil Vicente seja considerado o pai do teatro português, existem inúmeros registos de manifestações desta arte muito anteriores ao teatro vicentino, classificadas essencialmente em dois grandes grupos: o teatro religioso e o teatro profano.

sexta-feira, 27 de março de 2015

OS IRMÃOS GRIMM


Em 1785 e 1786, na Alemanha ,em Hanau, nasceram os irmão Jacob Grimm  e Wilhelm Grimm . Estudaram Direito e mais tarde dedicaram-se à literatura.
Os irmãos Grimm são conhecidos em todo o Mundo  por terem escrito muitos contos populares que recolheram na Alemanha,  desde o princípio do século XIX. Estes irmãos escreviam durante as histórias que ouviam os amigos, os camponeses e os parentes contarem.
Naquele tempo as histórias eram transmitidas oralmente. Eram contadas pelos mais velhos aos mais novos .
Os irmãos Grimm procuraram contos em documentos antigos e escreveram
esses contos para que não fossem esquecidos.
Os primeiros contos recolhidos por estes irmãos foram publicados em 1812.
Esta obra chamava-se “Historias das Crianças e do Lar” e tinha 51 contos.
              Os contos por eles publicados foram traduzidos em diferentes línguas. As pessoas gostaram muito desses contos.
            Nos contos escritos pelos irmãos Grimm há sempre uma mensagem (moral) que  se pode retirar e tem sempre um final feliz.                                                               
            Os contos mais famosos escritos por eles foram:
·        Hansel e Gretel;
·        Branca de Neve ;
·        Cinderela
·        Rapunzel
·         O Alfaiate Valente
·        O Lobo e as Sete Cabras
·        João e Maria

                              Trabalho realizado por:  Ana Carolina Pietra      6ºC



Uma viagem na imaginação


O António era muito imaginativo e adorava inventar coisas.
Um dia, enquanto estava a ler, pôs-se a pensar:
“Será que podemos descobrir coisas através da nossa imaginação?”
“Será que podemos fazer acontecer só com o nosso pensamento?”
“Será que podemos sonhar a cores, a preto e branco, ou mesmo não pensar?”
“Será que podemos pensar por imagens ou por desenhos?”
Estas ideias inquietavam-no. Então decidiu pesquisar sobre elas.
Passadas algumas horas adormeceu a pensar nisto. Teve um sonho extraordinário! No seu sonho entrou a sua imaginação.Ele sentiu que tinha voltado ao passado, pois viu que estava tudo a preto e branco. À medida que pensava nas coisas, estas iam aparecendo. Quando acordou apercebeu-se que podia fazer isto tudo só com a força do pensamento.
                Maria Pereira e Samuel Sargaço- 5ºF

É a 26 de março que se celebra o Dia do Livro Português.

O Dia do Livro Português foi criado pela Sociedade Portuguesa de Autores com o intuito de destacar a importância do livro e da língua portuguesa em todo o mundo e no saber da humanidade em geral.
Foi escolhido o dia 26 de março para esta celebração pois foi neste dia, em 1487, que se imprimiu o primeiro livro em Portugal: o “Pentateuco”, em hebraico. Ele saiu  das oficinas do judeu Samuel Gacon, na Vila-a-Dentro, em Faro. Já o primeiro livro escrito em português foi impresso no Porto dez anos depois, a 4 de janeiro de 1497. Produzido pelo primeiro impressor luso, Rodrigo Álvares, o livro tinha o título de “Constituições que fez o Senhor Dom Diogo de Sousa, Bispo do Porto”.

Grandes livros portugueses
Entre os grandes livros da literatura portuguesa encontramos:

Os Lusíadas – Luís de Camões
Os Maias – Eça de Queirós
Amor de Perdição – Camilo Castelo Branco
Mensagem – Fernando Pessoa
Auto da Barca do Inferno – Gil Vicente
Memorial do Convento – José Saramago
Sermão de St. António aos Peixes – Padre António Vieira
Peregrinação – Fernão Mendes Pinto
As Pupilas do Senhor Reitor – Júlio Dinis
Bichos – Miguel Torga
Viagens na Minha Terra – Almeida Garrett
Aparição – Vergílio Ferreira
Rimas – Bocage
O Livro de Cesário Verde – Cesário Verde
Clepsidra - Camilo Pessanha
Gaibéus - Alves Redol
Balada da Praia dos Cães – José Cardoso Pires
Mau Tempo No Canal - Vitorino Nemésio
As Mãos e os Frutos - Eugénio de Andrade
A Sibila - Augustina Bessa-Luís
Pena Capital - Mário Cesariny
O Medo – Al Berto
A Colher na Boca - Herberto Helder
Felizmente Há Luar! - Luís de Sttau Monteiro
Sinais de Fogo - Jorge de Sena
Charneca em Flor - Florbela Espanca 

Poesia - Sophia de Mello Breyner Andresen

quarta-feira, 25 de março de 2015



O AMOR EM VISITA

Dai-me uma jovem mulher com sua harpa de sombra
e seu arbusto de sangue. Com ela
encantarei a noite.
Dai-me uma folha viva de erva, uma mulher.
Seus ombros beijarei, a pedra pequena
do sorriso de um momento.
Mulher quase incriada, mas com a gravidade
de dois seios, com o peso lúbrico e triste
da boca. Seus ombros beijarei.

Cantar? Longamente cantar.
Uma mulher com quem beber e morrer.
Quando fora se abrir o instinto da noite e uma ave
o atravessar trespassada por um grito marítimo
e o pão for invadido pelas ondas -
seu corpo arderá mansamente sob os meus olhos palpitantes.
Ele - imagem vertiginosa e alta de um certo pensamento
de alegria e de impudor.
Seu corpo arderá para mim
sobre um lençol mordido por flores com água.
(…)


Herberto Helder, in «O Amor em Visita»




SOBRE UM POEMA

Um poema cresce inseguramente
na confusão da carne,
sobe ainda sem palavras, só ferocidade e gosto,
talvez como sangue
ou sombra de sangue pelos canais do ser.

Fora existe o mundo. Fora, a esplêndida violência
ou os bagos de uva de onde nascem
as raízes minúsculas do sol.
Fora, os corpos genuínos e inalteráveis
do nosso amor,
os rios, a grande paz exterior das coisas,
as folhas dormindo o silêncio,
as sementes à beira do vento,
- a hora teatral da posse.
E o poema cresce tomando tudo em seu regaço.

E já nenhum poder destrói o poema.
Insustentável, único,
invade as órbitas, a face amorfa das paredes,
a miséria dos minutos,
a força sustida das coisas,
a redonda e livre harmonia do mundo.

- Em baixo o instrumento perplexo ignora
a espinha do mistério.
- E o poema faz-se contra o tempo e a carne.

Herberto Helder

segunda-feira, 23 de março de 2015



 Livro meu, Livro meu…
Existe melhor leitor que eu?


No passado dia 2 de março, realizou-se uma sessão do projeto Livro meu, livro meu… existe melhor leitor que eu, na biblioteca da escola básica nº1. O projeto pretende que os alunos divulguem, junto dos colegas, os livros que mais gostaram de ler.

Nessa sessão alguns alunos do 2º A, da Professora Paula Sol, apresentaram alguns dos seus livros preferidos. Aqui ficam as opiniões desses leitores:

“Eu gostei do livro da biblioteca "Por favor dá-me um açoite" (Martine Legrand), porque nunca tinha ouvido a história e gostei muito. Achei engraçado ele fazer de tudo para levar um açoite.”
                         Matilde Ramos Isqueiro, 2ºA



Eu gostei da minha história "Não gosto de salada!", deTony Ross, porque fala sobre a princesinha, e a princesinha não gostava de salada. Eu gostei mais da parte em que ela disse:  “A salada não é para comer.”

O livro é médio e eu gostei muito de o ler.


                     Ana Lúcia Trindade Revez,2ºA



Eu escolhi este livro "365 contos para adormecer" (Civilização Editora), porque tem muitas histórias bonitas e divertidas para ler. Eu gosto da história “Alice no País das Maravilhas”; “Branca de Neve e Flor Vermelha”; “A Senhora da Neve”; “Direto à Lua”; “O Peixe e a sua mãe”, “Lia e Mara”,; “Mosquinha”; “O Bosque das Borboletas”; “Polegarzinha”; “A Pequena Sereia do Mar Azul”; “A Menina que queria ser Bruxa”; “A Leiteira” e “A Bela e o espelho”. Eu não gosto da história “Diplomado em transplantes”; “O Gato das Botas” e “O Sapateiro Remendão”.

Na biblioteca, li aos meus colegas a história “O Bosque das Borboletas”.


                                    Mónica Ilkiv, 2ºA

sábado, 21 de março de 2015



Os Versos que Te Fiz

Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que a minha boca tem pra te dizer!
São talhados em mármore de Paros
Cinzelados por mim pra te oferecer.

Têm dolências de veludos caros,
São como sedas brancas a arder...
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que foram feitos pra te endoidecer!

Mas, meu Amor, eu não tos digo ainda...
Que a boca da mulher é sempre linda
Se dentro guarda um verso que não diz!

Amo-te tanto! E nunca te beijei...
E, nesse beijo, Amor, que eu te não dei
Guardo os versos mais lindos que te fiz!

Florbela Espanca, in "Livro de Sóror Saudade"