sexta-feira, 4 de novembro de 2016

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Atividades dos alunos na Biblioteca.

Trabalhos de alunos do 6A,  6B e 6C realizados na 
disciplina de História, sobre a República






Exposição de cartazes sobre as mulheres da República.





Atividade com as turmas de 1º ano: os alunos pintam a roda dos alimentos, depois de ouvirem uma história de José Fanha, sobre a alimentação.


segunda-feira, 27 de junho de 2016

segunda-feira, 23 de maio de 2016



Livros e leituras para os mais pequeninos

Na quarta-feira, dia 18 de maio, a turma do 1ºB veio à Biblioteca ouvir “O alfabeto trapalhão”, de Lurdes Breda. Para cada letra do abecedário, uma quadra. Foi tempo de aprender, lembrar e imaginar. E perceber a importância de juntar letras para ler…


sexta-feira, 20 de maio de 2016




No dia 11 de maio, pelas 14.30, os monitores Fazli Mola e Cíntia Bento, da turma 6ºA, contaram a história “O pequeno alfaiate valente”, de Grimm, aos alunos do 1ºA da EB D. Manuel I, utilizando o teatro de papel japonês “Kamishibai”. O Fazli a e Cíntia realizaram a atividade com muito à vontade e fizeram ainda alguma perguntas, no final.

domingo, 15 de maio de 2016

DIA DA FAMÍLIA



No dia 15 de Maio,  celebra-se o Dia Internacional da Família,  proclamado como tal pela Assembleia Geral das Nações Unidas, através da resolução 47/237 de 20 de setembro de 1993, para destacar a importância das famílias como unidades básicas da sociedade.
O Dia Internacional da Família promove a reflexão e a discussão acerca do conceito de família nas sociedades do mundo inteiro. Este dia serve também para refletir sobre os problemas económicos, sociais e culturais que afetam as famílias, sem esquecer o problema do decréscimo demográfico que está a atingir as sociedades ocidentais.


segunda-feira, 9 de maio de 2016

DIA DA EUROPA



O “Dia da Europa”, comemorado a 9 de maio, nasceu no Conselho Europeu de Milão, de 28 e 29 de junho de 1985 e foi celebrado pela primeira vez em 1986.
No dia 9 de maio de 1950, pelas 16h00, Robert Schuman, o então ministro francês dos Negócios Estrangeiros, apresentou, no Salon de l'Horloge do Quai d'Orsay, em Paris, uma proposta com as bases fundadoras do que é hoje a União Europeia.
Esta proposta, conhecida como "Declaração Schuman", baseada numa ideia originalmente lançada por Jean Monnet, trazia consigo valores de paz, solidariedade, desenvolvimento económico e social, equilíbrio ambiental e regional e incluía a criação de uma instituição europeia supranacional incumbida de gerir as matérias-primas que nessa altura constituíam a base do poderio militar: o carvão e o aço.

Por se considerar que esse dia foi o marco inicial da União Europeia, os Chefes de Estado e de Governo, na Cimeira de Milão de 1985, decidiram consagrar o dia 9 de maio como "Dia da Europa".

domingo, 1 de maio de 2016


Quando Eu For Pequeno

Quando eu for pequeno, mãe,
quero ouvir de novo a tua voz
na campânula de som dos meus dias
inquietos, apressados, fustigados pelo medo.
Subirás comigo as ruas íngremes
com a certeza dócil de que só o empedrado
e o cansaço da subida
me entregarão ao sossego do sono.

Quando eu for pequeno, mãe,
os teus olhos voltarão a ver
nem que seja o fio do destino
desenhado por uma estrela cadente
no cetim azul das tardes
sobre a baía dos veleiros imaginados.

Quando eu for pequeno, mãe,
nenhum de nós falará da morte,
a não ser para confirmarmos
que ela só vem quando a chamamos
e que os animais fazem um círculo
para sabermos de antemão que vai chegar.

Quando eu for pequeno, mãe,
trarei as papoilas e os búzios
para a tua mesa de tricotar encontros,
e então ficaremos debaixo de um alpendre
a ouvir uma banda a tocar
enquanto o pai ao longe nos acena,
lenço branco na mão com as iniciais bordadas,
anunciando que vai voltar porque eu sou
                                                       [pequeno
e a orfandade até nos olhos deixa marcas.


José Jorge Letria, in "O Livro Branco da Melancolia" 






Pequeno Poema

Quando eu nasci,
ficou tudo como estava.

Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.

Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.

As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...

Pra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe...


Sebastião da Gama, in  “Antologia Poética”

quinta-feira, 28 de abril de 2016

NOVIDADES EDITORIAIS



Sinopse
Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o 6º ano de escolaridade, destinado a leitura autónoma.

Autora dos êxitos Será Que Tudo Me Acontece Por Acaso? e O Primeiro Ano de Uma Escola Fantástica, Margarida Fonseca Santos volta a surpreender com a criatividade da sua escrita. Neste livro somos transportados até S. Pedro de Moel, onde o jovem Daniel costuma passar as férias de Verão. Este ano, além de reencontrar os amigos dos anos anteriores conhece um amigo novo que vem do mundo dos sonhos e tem a forma de um belíssimo peixe azul. Mas este peixe é apenas o início de uma espantosa série de peripécias que irão suceder. Imperdível!
O Peixe Azul de Margarida Fonseca Santos




Uma enorme aventura aguarda a irmã mais velha. A Maria vai estudar um ano para os Estados Unidos da América e deixa para trás uma família muito ansiosa e um namorado que não aguenta nada bem a sua ausência! Um mundo de emoções e muita agitação aguarda-a nesta sua inesquecível experiência do outro lado do Atlântico. A Maria parte cheia de entusiasmo por ter uma nova escola, uma nova família e uma nova “irmã”. Contudo, a pouco e pouco, vai-se sentindo dividida entre dois mundos separados por um oceano. Será que aguenta o embate? A separação? As saudades? É tudo tão diferente! Por um lado, a novidade: os bailes, as festas, as aulas, os novos professores, os colegas, a família e, quem sabe, uma nova paixão… Por outro, aquela dor no coração que não a deixa esquecer o seu Portugal, a sua família, os seus amigos… E tudo piora com a aproximação do Natal! Como irá a Maria resolver este desafio tão complicado, quando tem apenas 17 anos?

Maria Atravessa o Atlântico, de Margarida Fonseca Santos Maria João Lopo de Carvalho

segunda-feira, 25 de abril de 2016


EU SOU PORTUGUÊS AQUI

Eu sou português
aqui
em terra e fome talhado
feito de barro e carvão
rasgado pelo vento norte
amante certo da morte
no silêncio da agressão.

Eu sou português
aqui
mas nascido deste lado
do lado de cá da vida
do lado do sofrimento
da miséria repetida
do pé descalço
do vento.

Nasci
deste lado da cidade
nesta margem
no meio da tempestade
durante o reino do medo.
Sempre a apostar na viagem
quando os frutos amargavam
e o luar sabia a azedo.

Eu sou português
aqui
no teatro mentiroso
mas afinal verdadeiro
na finta fácil
no gozo
no sorriso doloroso
no gingar dum marinheiro.

Nasci
deste lado da ternura
do coração esfarrapado
eu sou filho da aventura
da anedota
do acaso
campeão do improviso,
trago as mão sujas do sangue
que empapa a terra que piso.

Eu sou português
aqui
na brilhantina em que embrulho,
do alto da minha esquina
a conversa e a borrasca
eu sou filho do sarilho
do gesto desmesurado
nos cordéis do desenrasca.

Nasci
aqui
no mês de Abril
quando esqueci toda a saudade
e comecei a inventar
em cada gesto
a liberdade.

Nasci
aqui
ao pé do mar
duma garganta magoada no cantar.
Eu sou a festa
inacabada
quase ausente
eu sou a briga
a luta antiga
renovada
ainda urgente.

Eu sou português
aqui
o português sem mestre
mas com jeito.
Eu sou português
aqui
e trago o mês de Abril
a voar
dentro do peito.


Eu sou português aqui

Obras de José Fanha



sábado, 23 de abril de 2016

DIA MUNDIAL DO LIVRO


Os Livros Estão Sempre Sós

 Os livros estão sempre sós. Como nós. Sofrem o terrível impacto do presente. Como nós. Têm o dom de consolar, divertir, ferir, queimar. Como nós. Calam a sua fúria com a sua farsa. Como nós. Têm fachadas lisas ou não. Como nós. Formosas, delirantes, horrorosas. Como nós. Estão ali sendo entretanto. Como nós. No limiar do esquecimento. Como nós. Cheios de submissão ao serviço do impossível. Como nós.

Ana Hatherly, in “Tisanas”







A 23 de abril de 2016 comemora-se o 400º aniversário da morte dos escritores Shakespeare e Cervantes, reconhecidos dramaturgos que escreveram histórias imortais como “Romeu e Julieta” e “D. Quixote de la Mancha”.
Para homenagear este aniversário foi instituído em 1996, pela UNESCO, o Dia Mundial do Livro que se comemora, desde então, a 23 de abril.




sexta-feira, 22 de abril de 2016

DIA MUNDIAL DA TERRA



Vamos conservar o nosso planeta!

O dia Mundial da Terra é comemorado no dia 22 de abril.

A data surgiu nos Estados Unidos na década de 70 quando o senador Gaylord Nelson organizou o primeiro protesto nacional contra a poluição.

Mas foi só a partir da década de 90 que a data se internacionalizou, ou seja, outros países também passaram a celebrar a data.

Aproveite esta época para fazer alguma coisa boa para o planeta mãe Terra, como plantar uma árvore, convocar os amigos para ajudar a recolher o lixo da praça ou parque que você frequenta, colocar lixeiras perto dos rios ... e muito mais pode ser feito.


O importante é passar a mensagem da importância de cuidar do nosso planeta. Afinal esta é a nossa casa.

sábado, 16 de abril de 2016


ABRIL

Brinca a manhã feliz e descuidada,
como só a manhã pode brincar,
nas curvas longas desta estrada
onde os ciganos passam a cantar.
Abril anda à solta nos pinhais
coroado de rosas e de cio,
e num salto brusco, sem deixar sinais,
rasga o céu azul num assobio.
Surge uma criança de olhos vegetais,
carregados de espanto e de alegria,
e atira pedras às curvas mais distantes
– onde a voz dos ciganos se perdia.


EUGÉNIO DE ANDRADE
In Os Amantes sem Dinheiro, 1950 



CASA NA CHUVA

A chuva, outra vez a chuva sobre as oliveiras.
Não sei porque voltou esta tarde
se minha mãe já se foi embora,
já não vem à varanda para a ver cair,
já não levanta os olhos da costura
para perguntar: Ouves?
Ouço, mãe, é outra vez a chuva,
a chuva sobre o teu rosto.


EUGÉNIO DE ANDRADE
Escrita da Terra, 1974



quarta-feira, 13 de abril de 2016

Dia Internacional do Beijo


O INSTANTE ANTES DO BEIJO

Não quero o primeiro beijo:
basta-me
O instante antes do beijo.

Quero-me
corpo ante o abismo,
terra no rasgão do sismo.

O lábio ardendo
entre tremor e temor,
o escurecer da luz
no desaguar dos corpos:
o amor
não tem depois.

Quero o vulcão
que na terra não toca:
o beijo antes de ser boca.

Mia Couto, in “Tradutor de Chuvas”


quinta-feira, 7 de abril de 2016

SEMANA DA LEITURA - ATIVIDADES


No dia 14 de março, veio à nossa escola o contador de histórias Matia Losego, que nos surpreendeu e prendeu com as suas histórias. A sessão contou com a presença das turmas 7ºC e 7ºD e as duas turmas do ensino vocacional.



Atividade realizada no dia 16 de março, no âmbito do projeto Eco-Escolas (As aves e a sua alimentação).



Realização do concurso “Mostra o que sabes” sobre a Fada Oriana, no dia 18 de março.



Trabalhos realizados na disciplina de História pelos alunos do 5º E (expositor na Biblioteca).






Trabalhos realizados na disciplina de Ciências Naturais pelos alunos do 7º ano (expositor na Biblioteca)


Atividade dos monitores com os alunos do 1º B ( uma história lida, uma ilustração).


Encontro com o ilustrador João Amaral, no dia 16 de março, promovido pela biblioteca, para alunos do 9º ano.


Leitura de poemas por alunos das turmas do 7º ano, atividade dinamizada pela professora Arminda Meirinhos.