domingo, 31 de outubro de 2010

mudanças


É hoje a mudança de hora, mas... ficaríamos mais felizes se fosse a hora da mudança!

sábado, 30 de outubro de 2010

os livros também têm cheiro


“Os livros só têm dois cheiros: o cheiro a novo, que é bom, e o cheiro a usado que é ainda melhor.”
Ray Bradbury (escritor norte-americano de livros de ficção científica), “Babélia”, 25/7/2009

terça-feira, 26 de outubro de 2010

o gato e o escuro e o 6ºC






Hoje uma turma do 6º ano foi até à Biblioteca Municipal para participar na actividade "Hora do Conto". Teve esta turma o privilégio de ouvir uma história do escritor Mia Couto. Assim, ouviram pela voz da Noémia a história "O gato e o escuro". Atentos às palavras, descobriram que na história havia inúmeras palavras inventadas (neologismos )- pirilampiscar; tiquetaquear; noitidão; atarantonto..., e uma apropriação de palavras de outros campos lexicais : «Só quando desaguou na outra margem do tempo ele ousou despersianar os olhos.».
O eco poético está muito presente na expressividade que confere ao texto, correndo, no entanto, o risco de se perder o sentido essencial da narrativa. O olhar dos alunos assim o confirmava...
Mas sim, gostaram da história do gatinho amarelo que se delicia em contrariar os conselhos da sua mãe, e ultrapassa a fronteira da luz.

Pintalgato vive sendo alertado pela mãe para que não ultrapasse a fronteira do dia. Mas ele, louco para descobrir o que se esconde sob a sombra da noite, decide aventurar-se e acaba por ter um encontro inusitado com o escuro. Quando volta para a luz do dia, descobre que o seu pêlo, antes amarelo com pintinhas, está preto como a noite, e fica apavorado. Com ajuda da mãe, porém, consegue perceber que o medo do escuro, na verdade, é o medo das ideias escuras que temos sobre o escuro.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

25 Out. 2010


Outubro é o Mês das Bibliotecas Escolares e 25 de Outubro, o dia.
Festeja-se esta data segundo os princípios definidos pela International Association of School Librarianship.

DIVERSIDADE - é tudo o que nos diferencia de algo ou de outro...
DESAFIO - tarefa ou situação que testa habilidades...
RESILIÊNCIA - Capacidade que um indivíduo ou uma população apresenta, após momoento de adversidade, conseguindo se adaptar ou evoluir positivamente frente à situação.

domingo, 24 de outubro de 2010

Alfabeto maluco


A é de Ana, que come banana
B é de barco, que é de Gonçalves Zarco
C é de carro, que lá dentro tem barro
D é de Diogo, que quer comprar um jogo
E é de esdrúxula, que rima com bússola
F é de faca, que corta a vaca
G é de Gonçalo, que vai apanhar um estalo
H é de hidrosfera, que rima com biosfera
I é de irresponsável, que não é amável
J é de José, que cheira a chulé
L é de limão, que não serve para comer com pão
M é de mão, que é para dar um chapadão
N é de nariz, que cheira o giz
O é de ovo, para comer de novo
P é de pato, que tem o pé chato
Q é de quarenta, que é menos de cinquenta
R é de rato, que foge do gato
S é de sapo, que tem um guardanapo
T é de tapete, que tapa o rabanete
U é de uva, que ficou à chuva
V é de Vasco, que está dentro de um frasco
X é de xilofone, que rima com telefone
Z é de Zé, que lava a cara com o pé
José, 5ºB

sábado, 23 de outubro de 2010

nunca digas nunca

Com a colaboração da Biblioteca e integrado na área curricular não disciplinar de Área de Projecto, quatro alunos do 9ºC levaram à cena "Nunca na vida comerei tomate", um livro de Lauren Child. A actividade pretendia assinalar o Dia Mundial da Alimentação (16 de Outubro). Os meninos do 3º ano que assistiram à dramatização não resistiram a provar os alimentos a que Lola se rendeu, depois de ultrapassada a sua resistência por comer ervilhas, cenoura, puré de batata, panadinhos de peixe e...claro, o tomate que ela nunca comeria!
Parabéns Marta, Nídia, Tito e Teddy! Formam uma bela equipa!
Na 6ª feira repetirão para os colegas do 6º ano.









sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Concurso nacional de leitura

II Edição do Concurso Nacional de Leitura
Se és do 3º ciclo, inscreve-te e participa!
Só necessitas de ler:

1.“Cavaleiro da Dinamarca”, de Sophia de Mello Breyner.

2.“Dietas e Borbulhas”, de Maria Teresa Maia Gonzalez.

3.Conto “Nero”, da obra “Bichos”, de Miguel Torga.

A Prova de Selecção terá lugar a 5 de Janeiro, às 14 horas, no Auditório da escola.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

celebrando...



MÊS INTERNACIONAL DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES

Exposição “ As mulheres na República”
até 15 Out.

• Visita guiada à Biblioteca – 5ºs anos – de 8 a 15 de Out.
Entrega de livros no âmbito do PNL (Projecto Ler+ para Vencer)

Animação no Auditório – Dia da Alimentação
Dramatização do livro “ Eu nunca na vida comerei tomate”, de Lauren Child
3ºs e 4ºs anos da Escola D.Manuel I – 22 Out.
6ºs anos – 29 Out.

• Abertura do Concurso Nacional de Leitura – Divulgação das obras para o concurso a nível de escola

sábado, 9 de outubro de 2010

livro do mês: As aventuras de Tom Sawyer


Aproveitando o mês de Outubro, em que se celebram as Bibliotecas Escolares, a BE/CRE dá início à divulgação do LIVRO DO MÊS.
Decidimos começar com AS AVENTURAS DE TOM SAWYER, numa singela homenagem ao seu autor, Mark Twain, no ano em que se assinala o centenário da sua morte.
TWAIN, Mark, pseud. - As Aventuras de Tom Sawyer. Porto : Público Comunicações Social SA, imp. 2004. 253 p. ISBN 84-9789-498-7

"As Aventuras de Tom Sawyer", publicado originalmente em 1876, é a personificação do rapazinho que cada criança quer ser: livre, aventureiro, moral e inteligente. Nascido no coração do Sul, no Missouri, Tom parece-se com o seu autor, Samuel Clemens (o verdadeiro nome de Mark Twain), quando novo: um rapaz incapaz de viver na rotina, espirituoso e possuidor de um forte sentido do bem e do mal. Tom é órfão, vive com a sua tia Polly e com os seus primos e adora faltar à escola para ir pescar. A sua tia faz o melhor que pode, tentando domesticá-lo, ao arrastá-lo para a igreja e ao punir as suas rebeliões.

Em várias tropelias e aventuras, Tom e os seus amigos procuram tesouros em casas assombradas, escondem-se numa ilha deserta e anseiam ser piratas e ladrões. E quando Tom e Huck visitam à noite um cemitério, pois acreditam que tal passeio é uma cura milagrosa para as verrugas, e testemunham um assassinato, não têm outro remédio senão fugir de St. Petersburgo.

“Mark Twain viaja até ao universo infantil recriando as brincadeiras e as travessuras dos miúdos. Mas não se esquece de reencontrar, por outro lado, a beleza e a ingenuidade que só uma criança pode ter. E Tom Sawyer, tal como o seu amigo Huck Finn, encarnam na perfeição essa ingenuidade: tudo neles é puro e espontâneo. Dos sentimentos que transparecem das suas atitudes, sempre repletas de nobreza e humanidade, até às suas crenças e superstições, algumas delas simplesmente hilariantes, os dois miúdos transformam-se em seres humanos ideais: imperfeitos, mas com bom coração.
A preocupação de Twain em enaltecer o que há de bom e puro no ser humano, isto é, nas crianças que ainda conservam na sua essência a bondade e a generosidade como valores maiores, de forma espontânea, é notória ao longo da obra.”
Diego Armes dos Santos in Guia de leitura.
Colecção geração público. Público: Porto, cop. 2004

Mark Twain é o pseudónimo literário de Samuel Langhorne Clemens (1835-1910), popular autor americano e jornalista famoso pelo seu humor. Foi tipógrafo e piloto de barcos a vapor no Mississípi durante a guerra civil americana. Escreveu livros de viagens e celebrizou-se com as obras As Aventuras de Tom Sawyer e As Aventuras de Huckleberry Finn.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

outubro- mês das bibliotecas escolares


Outubro é o mês das Bibliotecas Escolares, este ano sob o lema “Literacia e Aprendizagem na Biblioteca Escolar”. Durante este mês a biblioteca levará a cabo várias actividades. Mantém-te atento!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

um canto a verde e vermelho


os náufragos

O barco bateu no rochedo e naufragou, por fim. Metemo-nos num bote e remámos corajosamente durante umas três léguas para alcançar terra.
Quando chegámos a terra, vimos uma coisa a boiar. Era uma garrafa com um mapa lá dentro. Apanhámos a garrafa e vimos que, além do mapa, estava também uma chave cheia de musgo que parecia ter mais de cem anos. O mapa era da ilha, e pelo que percebemos havia uma cascata em forma de águia.
Chegámos lá e encontrámos uma escritura Maia. O Joel, o arqueólogo da equipa, leu o que lá estava e disse que a única maneira de continuar era atravessar a cascata. Eu e o Boris ficámos sem saber o que fazer. Eu fui buscar a âncora do bote e atirei à boca da águia. Depois fui a correr e saltei tipo Tarzan, mas não correu lá muito bem, pois a água empurrou-me para baixo e tivemos que passar ao plano B: B de Boris.
O Boris era um antigo fuzileiro russo especialista em bombas, armadilhas, desactivação de explosivos e minas. O Boris fez rebentar uma pedra gigante e cada um de nós levou uma pedra média arredondada. Aproximámo-nos da cascata e atirámos as pedras para os olhos e boca da águia. A água parou de correr por uns instantes e nós passámos rapidamente antes que as pedras caíssem. Quando entrámos vimos que era uma gruta pequena com uma porta sem fechadura. Por isso a chave da garrafa não ia servir de nada. Eu encontrei uma passagem muito estreita onde só eu cabia. Entrei e vi que estava do outro lado da porta. A única maneira de a abrir era com uma pedra gigante.
Eu peguei em duas cordas e atirei-as a uma palmeira. Puxei a palmeira, que ficou dobrada, atirei-a e fui buscar uma pedra gigante. Pu-la em cima da palmeira e fui avisar os meus companheiros para se afastarem da porta. Cortei as cordas à palmeira, que se soltou, projectando a pedra contra a porta. Eles saíram e vieram ter comigo. Construímos uma jangada e depois pusemo-nos a andar dali para fora.
TOMÁS ALVES 6ºC