terça-feira, 5 de outubro de 2010

os náufragos

O barco bateu no rochedo e naufragou, por fim. Metemo-nos num bote e remámos corajosamente durante umas três léguas para alcançar terra.
Quando chegámos a terra, vimos uma coisa a boiar. Era uma garrafa com um mapa lá dentro. Apanhámos a garrafa e vimos que, além do mapa, estava também uma chave cheia de musgo que parecia ter mais de cem anos. O mapa era da ilha, e pelo que percebemos havia uma cascata em forma de águia.
Chegámos lá e encontrámos uma escritura Maia. O Joel, o arqueólogo da equipa, leu o que lá estava e disse que a única maneira de continuar era atravessar a cascata. Eu e o Boris ficámos sem saber o que fazer. Eu fui buscar a âncora do bote e atirei à boca da águia. Depois fui a correr e saltei tipo Tarzan, mas não correu lá muito bem, pois a água empurrou-me para baixo e tivemos que passar ao plano B: B de Boris.
O Boris era um antigo fuzileiro russo especialista em bombas, armadilhas, desactivação de explosivos e minas. O Boris fez rebentar uma pedra gigante e cada um de nós levou uma pedra média arredondada. Aproximámo-nos da cascata e atirámos as pedras para os olhos e boca da águia. A água parou de correr por uns instantes e nós passámos rapidamente antes que as pedras caíssem. Quando entrámos vimos que era uma gruta pequena com uma porta sem fechadura. Por isso a chave da garrafa não ia servir de nada. Eu encontrei uma passagem muito estreita onde só eu cabia. Entrei e vi que estava do outro lado da porta. A única maneira de a abrir era com uma pedra gigante.
Eu peguei em duas cordas e atirei-as a uma palmeira. Puxei a palmeira, que ficou dobrada, atirei-a e fui buscar uma pedra gigante. Pu-la em cima da palmeira e fui avisar os meus companheiros para se afastarem da porta. Cortei as cordas à palmeira, que se soltou, projectando a pedra contra a porta. Eles saíram e vieram ter comigo. Construímos uma jangada e depois pusemo-nos a andar dali para fora.
TOMÁS ALVES 6ºC

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