segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

A ocarina do tempo

   



 Este texto não começa com “Era uma vez…” porque isso já se torna irritante. Esta história conta a minha aventura e como eu mudei a vida de todas as pessoas no mundo. Esta história começa numa segunda-feira. Estava a ir para a escola quando comecei a sentir alguém a respirar para cima do meu pescoço. Olhei  para trás e vi um homem.


      -Toma, não consigo aguentar mais transportar isto! –disse ele.

       O homem pôs uma coisa na minha mão e eu olhei para ela: era uma ocarina. Quando  dou por mim, o homem já não estava lá… e continuei a caminhar. Passado algum tempo  estava a ter a aula de português; tinha-me esquecido de estudar para o teste e disse para uma meu colega de carteira:

       -Vou ter nega, esqueci-me de estudar para o teste.

       Nos dias seguintes a professora entregou o teste e eu (devo ser vidente…) tive nega. Quando vi a nota, a ocarina começou a tocar. Voltei atrás no tempo… com a correção do teste, felizmente, repito o teste, mas desta vez com as cábulas da correção e tenho 100%. Pedi  dinheiro à minha mãe e ela não me deu. Depois  vamos ao banco, já não me lembro qual a razão, mas enquanto estávamos lá,  o banco foi assaltado. Só me lembro de ouvir a ocarina  dizer “ROUBA! ROUBA!!!”  Eu estava a precisar de dinheiro, mas não queria roubar.  Já estava farto de a ouvir falar; então peguei  no saco de dinheiro e viajei no tempo. Fui ter a uma vida completamente diferente: o Afonso era o professor, o Martim um tal de Hitler, o Caldas um génio multimilionário, ao Duarte saiu-lhe a lotaria… e eu exploro um bocado aquela dimensão.

          Finalmente  apercebo-me que a ocarina me estava a tornar corrupto. Vou ao banco daquela dimensão e conto o que se passou, mas claro que não acreditaram e aceitaram o dinheiro. Quando de lá saí, parti a ocarina. Só me lembro de ver um luz azul a vir na minha direção e bater-me. Desmaiei e quando acordei estava  numa sala onde coexistem várias vidas de pessoas, o futuro e o passado delas.


        Se estiverem a ler este texto é porque consegui sair daquele sítio.

                                                           Tiago Lopes                                                                                                               6ºC nº27

sábado, 28 de janeiro de 2017

O meu querido peluche




        No Natal passado recebi uma coisa fantástica dos meus avós, um peluche. Estava em casa da minha tia, a passar a consoada, quando me ofereceram o presente. Mas não era um peluche qualquer, era mágico, andava, falava e compreendia-me, era a minha alma gémea. Ainda era um aprendiz, não sabia muito bem como andar, mas a falar era profissional. Tinha um vocabulário excelente, às vezes até me ajudava a estudar português. Mas o problema era que, quando andava, chocava com tudo, com os móveis que tinha em casa… Tinha de fazer alguma coisa, tinha de o ensinar a andar. Foi uma tarefa difícil, mas finalmente, passado algum tempo, consegui ensiná-lo a andar.
         
        Naqueles meses notei que se passava qualquer coisa. Um dia, quando saí à rua para buscar o jornal, vi uma folha pregada a uma árvore, que dizia: “Procura-se peluche”.
         
       Quando vi aquele anúncio percebi logo que o peluche afinal não era meu, tinha sido trocado, por engano, numa loja. Foi muito difícil para mim entregar o peluche ao seu verdadeiro dono, mas tinha de ser, era a atitude correta! Telefonei para o número que estava no anúncio e combinei um encontro para fazer a entrega do peluche. Como recompensa, o verdadeiro dono do peluche, um menino chamado Rodrigo, deixou-me de recordação o chapéu que o peluche usava. E ainda hoje eu e o Rodrigo somos grandes amigos e brincamos com o nosso peluche.

         Esta minha história tem um final feliz, embora não tenha ficado com o peluche de que tanto gostava, a minha atitude fez com que encontrasse um bom amigo.

Catarina Basílio Silva

5ºC; N.º 5

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

O Poder entre Gerações


   Na noite de Natal estava em casa da minha tia à espera que fosse meia-noite… faltavam cinco minutos e estava ansiosa para poder abrir os presentes.
   Quando chegou a meia-noite reparei que uma das minhas prendas era muito, muito grande e tinha um certo brilho. Quando a abri tinha 11 embrulhos que,  por coincidência, era a idade que tinha. A prenda que era muito grande ficou 11 vezes mais pequena. Era uma caixa quadrada com um embrulho cheio de estrelas; era um pouco pesada, mas quando a abri vi que continha um simples dado gigante.
     No dia seguinte, quando a estava a arrumar as coisas que tinha recebido, reparei no dado e pensei em voz alta:
     -Quem é que me terá oferecido este dado? A caixa não tem o nome de ninguém!
      No sítio onde era suposto estar o ponto um estava escrito MAGIA. Lancei o dado e algo de mágico aconteceu. Comecei a voar e enquanto estava a tentar voltar ao chão, apareceu uma frase no dado a dizer «Este é o teu primeiro poder, a tua primeira pista para me encontrares.»
    E assim foi. Todos os dias descobria poderes novos: super elasticidade, super força, super raciocínio e muito mais… mas nunca cheguei a encontrar a pessoa que me oferecera a prenda.
     Mas um dia lancei o dado para conseguir mais um poder e apareceu o espírito do meu bisavô a dizer:
    -Este é o poder que passa de geração em geração na família, guarda-o e escolhe a próxima pessoa a que queres passar o poder.

                                                             Sofia Cruz 6ºC   Nº25

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Atividades com o 1º Ciclo

Depois da belíssima história e da fantástica ilustração do livro,"Orelhas de Borboleta", os alunos do 1.º ano...criaram borboletas!