quinta-feira, 17 de dezembro de 2015



PALAVRAS DE QUE EU GOSTO

Família é um mundo de amor que nos ajuda, encoraja nos momentos mais difíceis da nossa vida, que nunca nos desilude, mesmo que nós façamos erros.

Amor é a melhor sensação do universo, que a gente deve sentir. Ninguém pode mentir e dizer que nunca sentiu amor.  

Liberdade é só sentida pelas pessoas que já estiveram presas por alguma razão ou sentimento. Nunca senti isso, mas, se estivesse nessa situação, gostaria que as pessoas me ajudassem .

Viver é ter tudo dentro de nós, quer dizer, toda a gente tem tudo dentro dela. Vou exemplificar: é sentir que os quatro cantos do universo estão em sintonia.

Povo é onde encontramos as pessoas pobres e desprotegidas. Não devemos excluir as pessoas pobres porque elas são nossas amigas.

Amizade é sentir que confiam em nós como se nos víssemos ao espelho pela primeira vez.

Brincar é diversão de infância, risos e gargalhadas, conquistas de novos amigos e reencontro com outros que já conhecemos.

Amigo é saber em quem podemos confiar. Está sempre presente, nos maus e bons momentos da nossa vida.

                                        Daniela Vitória  nº 8 8ºB


                                 



DIA MUNDIAL DA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

O Dia Mundial da Declaração Universal dos Direitos Humanos foi comemorado na biblioteca escolar da Escola da Estação com o visionamento de um PowerPoint alusivo ao tema. No final, os alunos do 3º A debateram a questão da defesa dos Direitos do Homem na atualidade, e concluíram que todos podemos contribuir para a defesa dos direitos do humanos, quando:
- Respeitamos as opiniões e ideias dos colegas;
- Aceitamos as diferenças;
- Resolvemos os problemas através das palavras e não da violência;
- Ajudamos as outras pessoas.


LENDA DA MOURA DO CASTELO

Na passada 5ª feira, os alunos do 3º B e C foram ao castelo de Tavira para escutar a Lenda da Moura Encantada, numa atividade de articulação entre as docentes titulares de turma e a biblioteca escolar. Após um breve enquadramento histórico, que permitiu conhecer D. Paio Peres Correia, os alunos tiveram oportunidade de partilhar diferentes versões das lendas de mouras encantadas de Tavira. 

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

CONCURSO DE ORTOGRAFIA

Decorreu hoje a 5ª edição do Concurso de Ortografia, onde participaram os representantes selecionados em todas as turmas do 2º ciclo. Depois de uma interessante e renhidíssima  disputa, o nosso aluno mais novo (9 anos), Eduardo Pereira, do 6ºF,  saiu vencedor. PARABÉNS, Dudu! Continua o teu caminho com dedicação, esforço e persistência... que serás sempre o espelho da felicidade. O Eduardo recebeu dois livros, que prometeu ler brevemente para os apresentar aos colegas da turma. 











sexta-feira, 11 de dezembro de 2015



DIA DE NATAL

Hoje é dia de ser bom.
É dia de passar a mão pelo rosto das crianças,
de falar e de ouvir com mavioso tom,
de abraçar toda a gente e de oferecer lembranças.
É dia de pensar nos outros – coitadinhos – nos que padecem,
de lhes darmos coragem para poderem continuar a aceitar a sua miséria,
de perdoar aos nossos inimigos, mesmo aos que não merecem,
de meditar sobre a nossa existência, tão efémera e tão séria.

Comove tanta fraternidade universal.
É só abrir o rádio e logo um coro de anjos,
como se de anjos fosse,
numa toada doce,
de violas e banjos,
entoa gravemente um hino ao Criador.
E mal se extinguem os clamores plangentes,
a voz do locutor
anuncia o melhor dos detergentes.

De novo a melopeia inunda a Terra e o Céu
e as vozes crescem num fervor patético.
(Vossa excelência verificou a hora exata em que o Menino Jesus nasceu?)
Não seja estúpido! Compre imediatamente um relógio de pulso antimagnético.)
Torna-se difícil caminhar nas preciosas ruas.
Toda a gente acotovela, se multiplica em gestos esfuziante,
Todos participam nas alegrias dos outros como se fossem suas
e fazem adeuses enluvados aos bons amigos que passam mais distante.

Nas lojas, na luxúria das montras e dos escaparates,
com subtis requintes de bom gosto e de engenhosa dinâmica,
cintilam, sob o intenso fluxo de milhares de quilovates,
as belas coisas inúteis de plástico, de metal, de vidro e de cerâmica.

Os olhos acorrem, num alvoroço liquefeito,
ao chamamento voluptuoso dos brilhos e das cores.
E como se tudo aquilo nos dissesse diretamente respeito,
como se o Céu olhasse para nós e nos cobrisse de bênçãos e favores.

A oratória de Bach embruxa a atmosfera do arruamento.
Adivinha-se uma roupagem diáfana a desembrulhar-se no ar.
E a gente, mesmo sem querer, entra no estabelecimento
e compra – louvado seja o Senhor! – o que nunca tinha pensado comprar.

Mas a maior felicidade é a da gente pequena.
Naquela véspera santa
a sua comoção é tanta, tanta, tanta,
que nem dorme serena.
Cada menino abre um olhinho
na noite incerta
para ver se a aurora já está desperta.
De manhãzinha
salta da cama,
corre à cozinha em pijama.

Ah!!!!!!!

Na branda macieza
da matutina luz
aguarda-o a surpresa
do Menino Jesus.

Jesus,
o doce Jesus,
o mesmo que nasceu na manjedoura,
veio pôr no sapatinho
do Pedrinho
uma metralhadora.

Que alegria
reinou naquela casa em todo o santo dia!
O Pedrinho, estrategicamente escondido atrás das portas,
fuzilava tudo com devastadoras rajadas
e obrigava as criadas
a caírem no chão como se fossem mortas:
tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá.
Já está!
E fazia-as erguer para de novo matá-las.
E até mesmo a mamã e o sisudo papá
fingiam
que caíam
crivados de balas.

Dia de Confraternização Universal,
dia de Amor, de Paz, de Felicidade,
de Sonhos e Venturas.
É dia de Natal.
Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade.
Glória a Deus nas Alturas.

António Gedeão

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Os nossos alunos com Necessidades Educativas Especiais gostam de escrever...




PALAVRAS DE QUE EU GOSTO

Música é a minha vida, pois sem ela a vida não tinha ritmo, não era ninguém. É algo que me faz sentir bem. É aquilo que não me deixa cair.

Família é algo que tenho sempre comigo. É o meu porto de abrigo. É o amor maior que há em mim.

 Amizade é eu saber com quem posso contar e saber que tenho pessoas ao meu lado que não me desiludem.

Conviver é algo que adoro, algo que não me importo de estar a fazer.

O meu pai é alguém que eu sei que está comigo até ao fim, uma das pessoas mais importantes. É alguém que me protege.

Os meus irmãos são aquelas pessoas em quem confio mais. São o meu maior porto de abrigo. Sem eles não era o que sou hoje.

Liberdade é poder voar, poder sair e saber que lá fora há um mundo à minha espera e eu poder ir.

Felicidade é quando algo em mim está bem, quando estou na fase de sorrir o dia todo e saber que tudo está bem.

Povo é uma sociedade com pessoas pobres e outras ricas mas, no fundo, somos todos iguais.

Viver, por vezes, pode ser complicado. Caímos, mas temos que nos levantar porque nunca sabemos se vem algo melhor.

Amor - sem ele ninguém vive. Todos nós sentimos amor, pelos amigos, pelo/a companheiro/a, pela família…

Confiança é algo que às vezes não tenho, mas sei que com ela a minha vida fica mais completa!
     
                                   Realizado por: Beatriz Rodrigues, 8º B, n.º 5




sexta-feira, 27 de novembro de 2015




Regresso à  escola

Nós somos alunos do 4ºC, da escola D.Manuel I, em Tavira.
No dia quinze de setembro viemos à apresentação com os nossos pais. A turma tem alunos novos, mas também  tem menos alunos. Temos uma nova professora, chamada Leonor.
Os primeiros dias foram divertidos e  calmos  porque  fizemos  trabalhos   fáceis e leves,  fizemos o apadrinhamento aos  meninos do 1ºano  e  mostrámos- lhes a escola.
Aprendemos que temos de estudar vários temas  nas disciplinas e  realizámos uma ficha de avaliação  diagnóstica   de português, ouvindo música  relaxante.

 Esperamos que neste ano sejamos amigos e que não rejeitemos ninguém, porque todos temos os mesmos sentimentos e direitos.

Texto coletivo DM4C

18/09/2015

terça-feira, 24 de novembro de 2015



Dez minutos…uma aula de substituição…empenho…escrever o texto no computador…imaginação e boa educação…eis os ingredientes que fizeram o Pedro Cunha do 7.ºA escrever este delicioso poema.





Ser poeta é ter asas para voar
Não da maneira normal
Como aves brancas como a cal
A voar no pensamento, a imaginar

Ser poeta é sentir amor,
Felicidade, tristeza e dor
Para poemas escrever
E um sorriso ter
Quando chegar a hora de ler

Ser poeta é ser rico
Não em dinheiro
Ser rico em sentimentos
Nem que só se tenha uma moeda
Para comprar uma caixa de lenços

E para acabar
Ser poeta é ser feliz
Pois quem é poeta
Escreve até chegar à meta

A meta da vida
Em que para ela se vai olhar
E vai-se lembrar

Daqueles belos poemas
Que ficou sempre a escrever
E no seu leito
Quando estiver a morrer

Vai sorrir
E deste mundo partir

Pedro Cunha




segunda-feira, 23 de novembro de 2015



Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.

Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.

Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
— não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.

Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
— mais nada.

Cecília Meireles MEIRELES, C. Antologia Poética. Rio de Janeiro: Editora Nova

quinta-feira, 19 de novembro de 2015



O menino que escrevia versos


Mia Couto


De que vale ter voz
se só quando não falo é que me entendem?
De que vale acordar
se o que vivo é menos do que o que sonhei?

(VERSOS DO MENINO QUE FAZIA VERSOS)




— Ele escreve versos!
Apontou o filho, como se entregasse criminoso na esquadra. O médico levantou os olhos, por cima das lentes, com o esforço de alpinista em topo de montanha.
— Há antecedentes na família?
— Desculpe doutor?
O médico destrocou-se em tintins. Dona Serafina respondeu que não. O pai da criança, mecânico de nascença e preguiçoso por destino, nunca espreitara uma página. Lia motores, interpretava chaparias. Tratava bem, nunca lhe batera, mas a doçura mais requintada que conseguira tinha sido em noite de núpcias:
— Serafina, você hoje cheira a óleo Castrol.
Ela hoje até se comove com a comparação: perfume de igual qualidade qual outra mulher ousa sequer sonhar? Pobres que fossem esses dias, para ela, tinham sido lua-de-mel. Para ele, não fora senão período de rodagem. O filho fora confeccionado nesses namoros de unha suja, restos de combustível manchando o lençol. E oleosas  confissões de amor.
Tudo corria sem mais, a oficina mal dava para o pão e para a escola do miúdo. Mas eis que começaram a aparecer, pelos recantos da casa, papéis rabiscados com versos. O filho confessou, sem pestanejo, a autoria do feito.
— São meus versos, sim.
O pai logo sentenciara: havia que tirar o miúdo da escola. Aquilo era coisa de estudos a mais, perigosos contágios, más companhias. Pois o rapaz, em vez de se lançar no esfrega-refrega com as meninas, se acabrunhava nas penumbras e, pior ainda, escrevia versos. O que se passava: mariquice intelectual? Ou carburador entupido, avarias dessas que a vida do homem se queda em ponto morto?
Dona Serafina defendeu o filho e os estudos. O pai, conformado, exigiu: então, ele que fosse examinado.
— O médico que faça revisão geral, parte mecânica, parte eléctrica.
Queria tudo. Que se afinasse o sangue, calibrasse os pulmões e, sobretudo, lhe  espreitassem o nível do óleo na figadeira. Houvesse que pagar por sobressalentes, não importava. O que urgia era pôr cobro àquela vergonha familiar.
Olhos baixos, o médico escutou tudo, sem deixar de escrevinhar num papel. Aviava já a receita para poupança de tempo. Com enfado, o clínico se dirigiu ao menino:
— Dói-te alguma coisa?
—Dói-me a vida, doutor.
O doutor suspendeu a escrita. A resposta, sem dúvida, o surpreendera. Já Dona Serafina aproveitava o momento: Está a ver, doutor? Está ver? O médico voltou a erguer os olhos e a enfrentar o miúdo:
— E o que fazes quando te assaltam essas dores?
— O que melhor sei fazer, excelência.
— E o que é?
— É sonhar.
Serafina voltou à carga e desferiu uma chapada na nuca do filho. Não lembrava o que o pai lhe dissera sobre os sonhos? Que fosse sonhar longe! Mas o filho reagiu: longe, porquê? Perto, o sonho aleijaria alguém? O pai teria, sim, receio de sonho. E riu-se, acarinhando o braço da mãe.
O médico estranhou o miúdo. Custava a crer, visto a idade. Mas o moço, voz tímida, foi-se anunciando. Que ele, modéstia apartada, inventara sonhos desses que já nem há, só no antigamente, coisa de bradar à terra. Exemplificaria, para melhor crença. Mas nem chegou a começar. O doutor o interrompeu:
— Não tenho tempo, moço, isto aqui não é nenhuma clinica psiquiátrica.
A mãe, em desespero, pediu clemência. O doutor que desse ao menos uma vista de olhos pelo caderninho dos versos. A ver se ali catava o motivo de tão grave distúrbio. Contrafeito, o médico aceitou e guardou o manuscrito na gaveta. A mãe que viesse na próxima semana. E trouxesse o paciente.

Na semana seguinte, foram os últimos a ser atendidos. O médico, sisudo, taciturneou: o miúdo não teria, por acaso, mais versos? O menino não entendeu.
— Não continuas a escrever?
— Isto que faço não é escrever, doutor. Estou, sim, a viver. Tenho este pedaço de vida — disse, apontando um novo caderninho — quase a meio.
O médico chamou a mãe, à parte. Que aquilo era mais grave do que se poderia pensar. O menino carecia de internamento urgente.
— Não temos dinheiro — fungou a mãe entre soluços.
— Não importa — respondeu o doutor.
Que ele mesmo assumiria as despesas. E que seria ali mesmo, na sua clínica, que o menino seria sujeito a devido tratamento. E assim se procedeu.
Hoje quem visita o consultório raramente encontra o médico. Manhãs e tardes ele se senta num recanto do quarto onde está internado o menino. Quem passa pode escutar a voz pausada do filho do mecânico que vai lendo, verso a verso, o seu próprio coração. E o médico, abreviando silêncios:
— Não pare, meu filho. Continue lendo...


Mia Couto nasceu na Beira, em Moçambique, em 1955. Foi jornalista e atualmente é professor e biólogo. É sócio correspondente, eleito em 1998, da Academia Brasileira de Letras, sendo sexto ocupante da cadeira 5, que tem por patrono Dom Francisco de Sousa. Como biólogo, dirige a Avaliações de Impacto Ambiental, IMPACTO Lda., empresa que faz estudos de impacto ambiental, em Moçambique. Mia Couto tem realizado pesquisas em diversas áreas, concentrando-se na gestão de zonas costeiras. Além disso, é professor da cadeira de ecologia em diversos cursos da Universidade Eduardo Mondlane (UEM).




segunda-feira, 16 de novembro de 2015

NOVIDADES EDITORIAIS


E cá estamos…para mais leituras, mais histórias, mais poesia, mais magia…





Folhas Caídas, vindas a lume em abril de 1853, e Flores sem Fruto, publicadas dezasseis anos antes, espelham a conturbada interioridade do poeta, um ser dominado por sentimentos contraditórios, dividido entre a imagem ideal do amor e a turbulência da paixão sensual.
Os poemas destas duas coletâneas, imbuídos de uma vivência erótica até então nunca confessada, constituem um marco inovador na expressão do sentimento amoroso.



No alto da encosta do rochoso Monte Eskel, a família de Miri ganha o seu sustento a extrair pedra da própria montanha. Mas a vida de Miri mudará com a chegada da notícia de que a futura princesa será escolhida na pequena aldeia onde ela vive. Todas as raparigas elegíveis têm de frequentar uma academia improvisada, por forma a prepararem-se para a vida no palácio. Uma vez na escola, Miri vê-se a braços com uma concorrência feroz entre as raparigas e com os seus próprios desejos contraditórios para ser a escolhida. Contudo, quando o perigo espreita a academia, é Miri, que tem o nome de uma florzinha das montanhas, quem tem de descobrir uma maneira de salvar as colegas - e o futuro da sua querida aldeia.


Academia de Princesas é um romance fantástico e de aventuras, sobre a amizade, o amor e o valor da coragem. Este livro valeu a Shannon Hale o Prémio Newbery Honor, que distingue os melhores livros em língua inglesa dirigidos ao público juvenil.



O Conto da Ilha Desconhecida é um livro do escritor português José Saramago, lançado em 1997. É uma história na qual, em poucas páginas, o autor descreve metaforicamente o mundo, referindo também aspetos do ser humano, suas ambições e, em especial, as suas frustrações. Através desse texto o autor realiza também uma crítica à burocracia, logo no início de seu texto.
A obra retoma um mote caro a Fernando Pessoa: "Para viajar, basta existir". É quando o sonho e a imaginação tornam a aventura possível e a ficção é capaz de levar o homem daqui para ali, saindo ele do lugar ou não.
Trata-se de um homem que, depois de insistir muito, consegue do rei uma embarcação para procurar uma ilha que, segundo ele, ainda não tinha sido descoberta por viajantes e geógrafos.

"O homem nem sonha que, não tendo ainda sequer começado a recrutar os tripulantes, já leva atrás de si a futura encarregada das baldeações e outros asseios, também é deste modo que o destino costuma comportar-se connosco, já está mesmo atrás de nós, já estendeu a mão para tocar-nos o ombro, e nós ainda vamos a murmurar, Acabou-se, não há mais que ver, é tudo igual."

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

As alunas monitoras do 7ºD, Inês Pádua, Luana Lourenço, Lara Fernandes e o  Ricardo Ferreira, durante o mês de outubro, "Mês Internacional das BE", criaram desenhos e escreveram frases alusivas aos livros e leitura e colocaram-nas pela escola. No Halloween enfeitaram a biblioteca. Parabéns pelo esforço e pelo empenho.






sexta-feira, 6 de novembro de 2015


HÁ ESCOLAS QUE SÃO GAIOLAS E HÁ ESCOLAS QUE SÃO ASAS.

Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controlo. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo.
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.


Rubem Alves

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

No dia 19 de outubro, recebemos  a visita da jovem escritora Liliana Fernandes, (ex-aluna da nossa escola), autora do livro "Amor de mãe não tem número", editado pela Chiado Editora.





















 Realizaram-se duas sessões: às 9.20 ( para o 5ºA e 5ºD) e às 14.20 ( para as turmas do 4ºA, B e C e 5ºC).

 A escola agradece a sua presença e deseja-lhe muito sucesso.

domingo, 21 de junho de 2015

A flor de Inverno

                                                   
A flor de inverno                                                                   
É aquela que atormenta,                                                             
Que passa despercebida 
Na brisa sempre atenta. 


Nas horas sem luz, 
No meio do nada, 
Mesmo sem capuz 
Nunca fica atordoada. 

Branca como lírio,
Fria e prudente
Que na grande estação
Se torna a mais ardente.

É a flor de inverno
Que só morre quando se cansa
Que nem morre com pontapé
Que nem morre com lança.

Ana Afonso- 6ºA

.                                                          .