sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016



No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas
que o vento não conseguiu levar:
um estribilho antigo
um carinho no momento preciso
o folhear de um livro de poemas
o cheiro que tinha um dia o próprio vento...

Mário Quintana

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

No âmbito da disciplina de Físico-Química, os alunos das turmas A, B e C do 7.º ano elaboraram trabalhos sobre o tema “Exploração espacial ao longo dos tempos”, que se encontram em exposição na Biblioteca da Escola Básica D. Manuel I.
A maioria dos trabalhos foi realizada em pares, tendo alguns deles uma excelente qualidade, pelo que os alunos estão de parabéns.














quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016


DIA DAS AMIGAS

A biblioteca da escola da estação comemorou o Dia das Amigas, na passada 3ª feira, com atividades destinadas a todas as amigas da nossa escola. Durante os intervalos, as meninas foram convidadas a entrar e a participar nos jogos e nos passatempos que tinham como tema comum as histórias da Poppy.
Quem gosta de pintar pôde inscrever-se e participar no concurso de pintura de uma ilustração do livro “Uma Grande Confusão” e, assim, colorir a história com a sua imaginação e criatividade.
No final do dia, as amigas que escutaram a história “Catarina e a arca de chá” tiveram uma surpresa: chá quente e docinho!
Para recordar este dia, levaram como lembrança um marcador de livros, até porque Dia das Amigas é todos os dias.

Atividades

 Concurso de IlustraçãoDá – lhe cor… 


 Jogos e passatempos – Poppy em linha + atividades do sítio da Poppy

 Exposição de livros – “Livros Amigos”

 Sessão de Conto – “Catarina e a arca de chá”

  Hora do Chá – degustação de chás


terça-feira, 16 de fevereiro de 2016


POEMA DO CORAÇÃO 

Eu queria que o Amor estivesse realmente no coração,
e também a Bondade,
e a Sinceridade,
e tudo, e tudo o mais, tudo estivesse realmente no coração.
Então poderia dizer-vos:
"Meus amados irmãos,
falo-vos do coração",
ou então:
"com o coração nas mãos".

Mas o meu coração é como o dos compêndios.
Tem duas válvulas (a tricúspida e a mitral)
e os seus compartimentos (duas aurículas e dois ventrículos).
O sangue ao circular contrai-os e distende-os
segundo a obrigação das leis dos movimentos.

Por vezes acontece
ver-se um homem, sem querer, com os lábios apertados,
e uma lâmina baça e agreste, que endurece
a luz dos olhos em bisel cortados.
Parece então que o coração estremece.
Mas não.
Sabe-se, e muito bem, com fundamento prático,
que esse vento que sopra e ateia os incêndios,
é coisa do simpático.
Vem tudo nos compêndios.

Então, meninos!
Vamos à lição!
Em quantas partes se divide o coração?

António Gedeão, Poesias Completas





No Coração, Talvez
No coração, talvez, ou diga antes:
Uma ferida rasgada de navalha,
Por onde vai a vida, tão mal gasta.
Na total consciência nos retalha.
O desejar, o querer, o não bastar,
Enganada procura da razão
Que o acaso de sermos justifique,
Eis o que dói, talvez no coração.

José Saramago, in "Os Poemas Possíveis"

domingo, 7 de fevereiro de 2016


DEPUS A MÁSCARA

Depus a máscara e vi-me ao espelho.  
Era a criança de há quantos anos.
Não tinha mudado nada...
É essa a vantagem de saber tirar a máscara.
É-se sempre a criança,
O passado que foi
A criança.
Depus a máscara, e tornei a pô-la.
Assim é melhor,
Assim sem a máscara.
E volto à personalidade como a um términus de linha.

Álvaro de Campos, in "Poemas"




sábado, 6 de fevereiro de 2016

O QUE EU QUERO SER…



Os alunos do 2º ano foram à biblioteca  da escola da estação para escutarem os poemas da obra de José Jorge Letria, O que eu quero ser
Depois de uma leitura em jeito de jogo de adivinhas, os alunos deram asas aos seus sonhos e a imaginação coletiva compôs os seguintes versos:

Eu quero ser cabeleireira
Porque é uma profissão com arte.
Gosto de penteados à maneira,
Aqui ou em qualquer parte.


Eu quero ser mergulhador em alto mar,
Quero ver tubarões, peixes e peixinhos aos milhões
E com eles nadar, nadar, nadar
Sem nunca parar.

Eu quero ser futebolista
Porque gosto de jogar.
De bola nos pés sou um artista
E nunca me vou lesionar.
         Alunos do 2º C – Professora Fátima Valente



Eu quero ser artista
Porque gosto muito de pintar,
O sol, as nuvens, as borboletas e flores a brilhar.
Vou ser uma pintora famosa e “sair numa revista”.

Eu quero ser professora
Porque gosto de ensinar.
Vou fazer ditados e contas sem calculadora,
E se os alunos forem bem comportados,
                                                                   nunca me vou zangar.

Eu quero ser escritora
Porque gosto de escrever histórias de encantar.
De muitos livros serei a autora,
E levarei as crianças numa viagem a sonhar.

Alunos do 2º A – Professora Sónia Viegas


Eu quero ser domador de animais
Porque gosto de bichos da floresta,
Da savana, do pântano e muitos mais
E todos juntos fazemos uma festa.

Eu quero ser taxista
Porque gosto muito de guiar.
Sigo sempre pela pista
E levo os clientes a passear.

Eu quero ser cantora
Porque gosto muito de cantar.
Das minhas músicas serei compositora
E no palco irei brilhar.

            Alunos do 2º B – Professora Filomena Gil
A coordenadora da biblioteca realizou uma atividade acerca da obra " O Príncipe Feliz ", de Oscar Wilde, com as turmas do quarto ano.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016







UMA VISITA AO REI D.FILIPE II

   Certo dia, eu pensei em visitar o magnânimo Filipe II, Rei de Espanha, Portugal e de um vasto império, e comecei a interrogar-me como é que eu iria viajar para o passado!
Decidi ir a um museu procurar uma máquina do tempo para viajar até 1580. E encontrei-a!
Sem perceber como, estava no palácio do Escorial.
Entrei no palácio, deliciei-me com a grandeza e luxo ali instalados e vi aquela figura curiosa, em folhos atafulhado, brilhando como as leds de Natal:   D.Filipe II, Rei de Espanha e Portugal.
Quando entrei na sala fiquei ainda mais espantado pois ele comia num prato de prata lavrada.
- Boa noite! - exclamei.
- Entre - disse Filipe II.- Que me trazes, estranho das terras distantes?
Eu pensei em como poderia impressionar aquele Rei poderoso que já possuía tudo e lembrei-me que trazia um fecho éclair.
-Que objeto é esse ?–Interrogou Filipe II.
- O fecho éclair é um fecho que abre e fecha casacos que se usa na minha época . –exclamei, a medo.
-Já estou a ver.Tu já vives naqueles tempos mais avançados, não é ?-perguntou o Rei.
- Sim, Minha Majestade, eu já vivo nesses tempos.
- Queres alguma coisa em troca dessa coisa aí? Pode valer muito dinheiro. -disse o rei.
- Não, Sua Majestade. Deixa apresentar-me.Eu sou o Lourenço.
-Eu sou o Filipe II e esta é a minha mulher, Isabel I de Inglaterra.
-Tive uma ideia. Tu irás com a minha tripulação. Quem manda na parte marítima é Pedro Álvares de Cabral. Podes ir com ele até ao Brasil!
-Não me importava nada – respondi.
Dormi no palácio do rei Filipe II onde as camas eram de prata maciça.
De manhã cedinho parti para o Brasil com a tripulação de Filipe II e mais o seu filho, o príncipe Filipe, e quando voltei para casa contei as aventuras perigosas aos meus amigos.
 Não sei o que o Rei fez com o fecho Éclair!!


Lourenço Ferreira
DM4C

2016/01/25
Inspirado em:  « Poema do Fecho Éclair», de António Gedeão. 






O FECHO ÉCLAIR

     Eu estava a pedir um desejo, na floresta, e fechei os olhos. Mas, quando voltei a abri-los, estava à frente do castelo do Rei D. Filipe II.   Fui a andar na sua direção e encontrei seis guardas à porta.  Pedi-lhes para ir visitar o Rei D. Filipe II, mas os guardas disseram:
   -Não podes entrar. Só quem tem o fecho éclair.
    E eu fiquei muito chateada. Tive de voltar ao meu mundo real para ir buscar um fecho. Para eles, um fecho era valioso porque não havia aquilo na época.
    Quando voltei, encontrei o  meu amigo Rodrigo com um fecho éclair e eu tive a ideia de irmos juntos. Mais à frente estava o Bernardo e o Daniel e  resolvemos ir dizer a eles para irem connosco. Os guardas deixaram-nos entrar e nós ficámos a falar com o Rei. Mostrámos-lhe o fecho éclair, mas o Rei tinha medo porque nesse tempo não havia.
    -Eu gostei do fecho éclair. Por isso ofereço - vos uma visita ao castelo e uma dormida.
     Eu agradeci ao Rei e os meus amigos também. Nós aproveitámos para perguntar ao Rei umas coisinhas porque a nossa professora mandou fazer uma pesquisa.
    Quando voltámos, a nossa professora ficou contente por temos feito o trabalho de casa.
      E aquele dia foi especial para mim e para os meus amigos.
                                                               
D. Manuel I
Bruna Valente Domingos
Bernardo José Marques
4C


Inspirado em:  « Poema do Fecho Éclair», de António Gedeão.