domingo, 18 de dezembro de 2011

leitores e ouvintes

A festa de entrega do prémio do melhor leitor do 1º período decorreu num ambiente especial; aqui misturaram-se artes literárias com artes musicais, abrilhantadas com as artes comunicativas dos nossos monitores Margarida e Tomás.
As alunas Andreia e Ana presentearam os presentes com algumas músicas, que silenciaram mesmo os mais contrariados da plateia (último dia de aulas e eles fechados na biblioteca!)...
Finalmente a professora Marta Paiva entregou o prémio à aluna do 7ºA, Jessica Farinha, que se distinguiu como a melhor leitora do 1º período.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

A Caduca e o Pai Natal


A Caduca e o Pai Natal

Era uma vez uma árvore chamada Caduca. A Caduca vivia muito solitária num pequeno bosque.

O Pai Natal, que costumava passar pelo bosque, viu a Caduca e perguntou-lhe:

- Então, Caduca ainda continuas aí tão sozinha?

- Pois é, ninguém plantou mais árvores ao pé de mim!

- Não te preocupes que eu trato já de tudo - disse o Pai Natal.

- Oh Pai Natal, o que vais fazer?

- Já vais ver, volto já.

Pouco depois, o Pai Natal voltou e plantou dois pinheirinhos ao pé da Caduca.

Como era véspera de Natal, o Pai Natal disse:

- Olha, Caduca, não fiques triste, pois estes amiguinhos irão crescer depressa e serão os teus novos amigos. Adeus… ainda tenho muitas prendas para distribuir.

- Mas como se chamam estes amiguinhos? – perguntou a Caduca.

- São os pinheirinhos Leandro e Pedro.

- Obrigada, Pai Natal. Adeus.

- Adeus, Caduca. E cuida bem deles.

Alguns dias depois, como que por magia os dois pinheirinhos cresceram muito verdinhos.

Começou a nevar porque o inverno chegara.

A Caduca começou a ficar com muito frio e toda coberta de flocos de neve.

Os seus novos amigos, que gostavam dela como mãe, aproximaram os seus ramos da Caduca e aqueceram-na durante todo inverno.

Finalmente, chegou a primavera e os três amigos e os animais do bosque fizeram uma grande festa, pois o bom tempo regressou e à Caduca começaram a nascer-lhe as primeiras folhinhas.

2/12/2011

Mara – 3º B

mais livros, melhor leitor




Dentro de momentos teremos o prazer de entregar o prémio de MELHOR LEITOR do 1º período à aluna do 7º A, Jessica Farinha. A cerimónia contará com a participação musical das alunas Ana Andrade( 8ºA- clarinete) e Andreia Bagarrão (7ºE- flauta). Brevemente testemunharemos o evento com algumas fotografias. PARABÉNS, Jessica!!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

A Ana leu e contou-nos...

A Ana Maria Lacatus, aluna do 2º ano, escreveu um texto muito bonito a propósito da História da Branca de Neve e os Sete Anões, a partir do livro com o mesmo título, que requisitou na biblioteca da nossa escola. O desenho também ficou muito lindo. Clica na imagem e lê o que a Ana partilhou connosco.

Parabéns, Ana Maria!


sábado, 10 de dezembro de 2011

zona letal, espaço vital
















No passado dia 22 de novembro, a turma B do 6º ano teve o privilégio de visitar a exposição patente no Palácio da Galeria -"Zona letal, espaço vital" e participar na atividade "Poesia japonesa haiku e haicai". Depois de uma breve introdução à poesia japonesa e a partir dos haikus e haicai dos poetas
Bashô, Busson, Issa e Shiki, os alunos, munidos de tinta da china e de um pincel chinês, transportaram livremente para o papel o que iam ouvindo dos poemas, criados a um ritmo pausado,de modo a sugerir uma narrativa possível de ser ilustrada.
A poesia japonesa tem uma forma própria de ser escrita. Na sua língua original, tratam-se sempre de três versos, o primeiro com cinco sílabas, o segundo com sete sílabas e o terceiro com cinco sílabas novamente. O haiku foi inventado há centenas de anos no Japão e é a forma poética mais reduzida do mundo.Este pequeno poema pode descrever sentimentos importantes que nós temos pelo que nos rodeia, acerca da natureza, dos animais, das cores, das estações do ano num
local e período de tempo específico. Por exemplo, falar de uma cascata no fim do Inverno quando derretem as primeiras neves. Esta poesia fala dos contrastes que existem na natureza, sentimentos acerca de um assunto ou objeto, emoções que incluem felicidade, tristeza, solidão,
alegria, medo, esperança, surpresa, fascínio, coragem... esta poesia expressa
um sentimento e muitas vezes contém uma surpresa.
Todas estas emoções podem ser transpostas para o desenho, relacionando-o com a escrita.

No Inverno, à chuva,
e nem sequer um chapéu -
pois é! Ora, ora!

Acendes o fogo;
vou mostrar-te esta beleza:
uma bola de neve!

Varrendo o jardim,
a neve ficou esquecida
pela vassoura.

Lua cheia, Outono
caminhei a noite inteira
ao redor do lago.

As primeiras chuvas
o macaco também quer
um manto de palha.

Acender a vela
pegando numa outra vela;
noite de Primavera.

Brilha um relâmpago!
O som das gotas caindo
por sobre os bambus.

Torna-se a raposa
num belo principezinho;
noite de Primavera.

No fundo do tanque
mergulhou uma sandália;
saraiva caindo.

A vaca aparece
emergindo da neblina
Muu! Muu!

Ó caracol, vai
subindo o Monte Fuji
lento, lento, vai!

Ao bater na mosca,
acabei por acertar
numa planta em flor.

As nuvens vagueiam;
uma formiga a subir
para a pedra negra.

Eis o velho tanque;
uma rã salta e mergulha
o baque na água.

A tesoura hesita
ante o alvo crisântemo
por um só momento.

Saindo da caixa,
eis estas duas bonecas:
como as pude esquecer?

Podia comê-la
aquela neve a cair
tão leve, tão leve!