terça-feira, 17 de novembro de 2009

DA PEDRA AO PAPEL


Há muitos e muitos anos, era na pedra que o Homem registava os acontecimentos que presenciava no seu dia-a-dia. Depois descobriu que alguns materiais, tais como as cascas de certas árvores e as folhas das palmeiras serviam para riscar e eram muito mais fáceis de trabalhar.



Cerca de 4 000 anos antes de Cristo nascer, começa a usar-se, no antigo Egipto, o papiro. Fabricado a partir de uma planta chamada Papyrus, esta tela não pode ainda ser considerada como papel.



Foram os chineses que inventaram o papel, cerca de 100 anos depois de Cristo nascer. No entanto, só no século X foi conhecido no continente africano e introduzido na Península Ibérica pelo povo mouro.

Em Portugal, os primeiros escritos em papel datam de 1288 e de 1334.

Numa fábrica especializada, a madeira é reduzida a pequenas aparas que, depois de submetidas a vários processos industriais e à acção de vários produtos químicos, se transformam numa pasta de cor acastanhada e a que se chama pasta crua.
Esta pasta é depois branqueada, seca, prensada, e transportada à fábrica de papel. Passará por tubagens, bombas e outros equipamentos, sofrerá a acção de outros produtos químicos até chegar à máquina do papel, onde vai formar-se uma folha que, depois de seca e prensada é enrolada num rolo enorme. Este rolo será, posteriormente cortado em folhas de diversos tamanhos. E assim, após este longo e complicado processo, o papel está pronto a ser utilizado por todos nós, para os mais diversos fins.

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