quarta-feira, 16 de janeiro de 2013


O túmulo Dourado
        Era noite na cidade de Tavira, noite e já tarde, toda a cidade dormia. No silêncio da casa do Damião ouviu-se um estrondo gigante. Parecia algo a cair. Novo como era e cansado como estava, Damião, de oito anos, dormia profundamente e não acordou com aquele estrondo gigante, aliás, ninguém acordou...
       No dia seguinte, num sábado, Damião saiu da cama mais tarde que o habitual, pois na noite anterior ficara a ler e a ver televisão até mais tarde. Foi ao quintal e viu uma caixa de cartão gigante no jardim da sua mãe. De imediato, foi chamar os pais:
       -Pai, mãe, venham ver isto, rápido! É urgente!
    Os seus pais interromperam as tarefas que estavam a realizar e foram disparados ao quintal.
      -Olhem, é uma caixa!? Vamos ver o que está lá dentro!- exclamou o pai admirado e confuso ao mesmo tempo.
       - Que grande! Deve ter caído durante a noite, e logo no meu jardim! Lá se foram as minhas flores...-exclamou a mãe admirada, mas aborrecida.
       - Abram! Depressa!- disse Damião, ansioso.
       - Calma, vou buscar a minha tesoura para cortar a fita-cola!- disse o pai desesperado...
       -Olhem, é um túmulo. E Dourado... Vamos telefonar ao museu da cidade o mais depressa possível. Isto é uma antiguidade valiosíssima!-exclamou o pai ao abrir a caixa.
       Um camião chegou imediatamente a casa de Damião. Levaram o túmulo para o museu da cidade de Tavira.
 O túmulo ficou numa caixa de vidro com uma placa a dizer:«Descoberto na casa de Damião Pereira da Silva no ano de 2012.».
 Matilde Garcia - 5º B
                                                    

Sem comentários:

Enviar um comentário