O CANTO DAS PALAVRAS Blogue das Bibliotecas Escolares Agrupamento de Escolas D. Manuel I - Tavira
sábado, 19 de dezembro de 2015
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
PALAVRAS DE QUE EU GOSTO
Família
é um mundo de amor que nos
ajuda, encoraja nos momentos mais difíceis da nossa vida, que nunca nos desilude,
mesmo que nós façamos erros.
Amor
é a melhor sensação do
universo, que a gente deve sentir. Ninguém pode mentir e dizer que nunca sentiu
amor.
Liberdade
é só sentida pelas
pessoas que já estiveram presas por alguma razão ou sentimento. Nunca senti isso,
mas, se estivesse nessa situação, gostaria que as pessoas me ajudassem .
Viver
é ter tudo dentro de nós, quer dizer,
toda a gente tem tudo dentro dela. Vou exemplificar: é sentir que os quatro
cantos do universo estão em sintonia.
Povo é onde encontramos as pessoas pobres
e desprotegidas. Não devemos excluir as pessoas pobres porque elas são nossas
amigas.
Amizade é sentir que confiam em nós como se nos víssemos ao espelho
pela primeira vez.
Brincar
é diversão de infância, risos e
gargalhadas, conquistas de novos amigos e reencontro com outros que já
conhecemos.
Amigo
é saber em quem podemos
confiar. Está sempre presente, nos maus e bons momentos da nossa vida.
Daniela Vitória nº 8 8ºB
DIA MUNDIAL DA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS
O Dia
Mundial da Declaração Universal dos Direitos Humanos foi comemorado
na biblioteca escolar da Escola da Estação com o visionamento de um PowerPoint
alusivo ao tema. No final, os alunos do 3º A debateram a questão da defesa dos
Direitos do Homem na atualidade, e concluíram que todos podemos contribuir para
a defesa dos direitos do humanos, quando:
- Respeitamos as opiniões e
ideias dos colegas;
- Aceitamos as diferenças;
- Resolvemos os problemas
através das palavras e não da violência;
- Ajudamos as outras
pessoas.
LENDA DA MOURA DO CASTELO
Na passada 5ª feira, os
alunos do 3º
B e C foram ao castelo de Tavira para escutar a Lenda da Moura Encantada, numa
atividade de articulação entre as docentes titulares de turma e a biblioteca
escolar. Após um breve enquadramento histórico, que permitiu conhecer D. Paio
Peres Correia, os alunos tiveram oportunidade de partilhar diferentes versões
das lendas de mouras encantadas de Tavira.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
CONCURSO DE ORTOGRAFIA
Decorreu hoje a 5ª edição do Concurso de Ortografia, onde participaram os representantes selecionados em todas as turmas do 2º ciclo. Depois de uma interessante e renhidíssima disputa, o nosso aluno mais novo (9 anos), Eduardo Pereira, do 6ºF, saiu vencedor. PARABÉNS, Dudu! Continua o teu caminho com dedicação, esforço e persistência... que serás sempre o espelho da felicidade. O Eduardo recebeu dois livros, que prometeu ler brevemente para os apresentar aos colegas da turma.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
DIA DE NATAL
Hoje
é dia de ser bom.
É
dia de passar a mão pelo rosto das crianças,
de
falar e de ouvir com mavioso tom,
de
abraçar toda a gente e de oferecer lembranças.
É
dia de pensar nos outros – coitadinhos – nos que padecem,
de
lhes darmos coragem para poderem continuar a aceitar a sua miséria,
de
perdoar aos nossos inimigos, mesmo aos que não merecem,
de
meditar sobre a nossa existência, tão efémera e tão séria.
Comove
tanta fraternidade universal.
É
só abrir o rádio e logo um coro de anjos,
como
se de anjos fosse,
numa
toada doce,
de
violas e banjos,
entoa
gravemente um hino ao Criador.
E
mal se extinguem os clamores plangentes,
a
voz do locutor
anuncia
o melhor dos detergentes.
De
novo a melopeia inunda a Terra e o Céu
e
as vozes crescem num fervor patético.
(Vossa
excelência verificou a hora exata em que o Menino Jesus nasceu?)
Não
seja estúpido! Compre imediatamente um relógio de pulso antimagnético.)
Torna-se
difícil caminhar nas preciosas ruas.
Toda
a gente acotovela, se multiplica em gestos esfuziante,
Todos
participam nas alegrias dos outros como se fossem suas
e
fazem adeuses enluvados aos bons amigos que passam mais distante.
Nas
lojas, na luxúria das montras e dos escaparates,
com
subtis requintes de bom gosto e de engenhosa dinâmica,
cintilam,
sob o intenso fluxo de milhares de quilovates,
as
belas coisas inúteis de plástico, de metal, de vidro e de cerâmica.
Os
olhos acorrem, num alvoroço liquefeito,
ao
chamamento voluptuoso dos brilhos e das cores.
E
como se tudo aquilo nos dissesse diretamente respeito,
como
se o Céu olhasse para nós e nos cobrisse de bênçãos e favores.
A
oratória de Bach embruxa a atmosfera do arruamento.
Adivinha-se
uma roupagem diáfana a desembrulhar-se no ar.
E
a gente, mesmo sem querer, entra no estabelecimento
e
compra – louvado seja o Senhor! – o que nunca tinha pensado comprar.
Mas
a maior felicidade é a da gente pequena.
Naquela
véspera santa
a
sua comoção é tanta, tanta, tanta,
que
nem dorme serena.
Cada
menino abre um olhinho
na
noite incerta
para
ver se a aurora já está desperta.
De
manhãzinha
salta
da cama,
corre
à cozinha em pijama.
Ah!!!!!!!
Na
branda macieza
da
matutina luz
aguarda-o
a surpresa
do
Menino Jesus.
Jesus,
o
doce Jesus,
o
mesmo que nasceu na manjedoura,
veio
pôr no sapatinho
do
Pedrinho
uma
metralhadora.
Que
alegria
reinou
naquela casa em todo o santo dia!
O
Pedrinho, estrategicamente escondido atrás das portas,
fuzilava
tudo com devastadoras rajadas
e
obrigava as criadas
a
caírem no chão como se fossem mortas:
tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá.
Já
está!
E
fazia-as erguer para de novo matá-las.
E
até mesmo a mamã e o sisudo papá
fingiam
que
caíam
crivados
de balas.
Dia
de Confraternização Universal,
dia
de Amor, de Paz, de Felicidade,
de
Sonhos e Venturas.
É
dia de Natal.
Paz
na Terra aos Homens de Boa Vontade.
Glória
a Deus nas Alturas.
António
Gedeão
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
Os nossos alunos com Necessidades Educativas Especiais gostam de escrever...
PALAVRAS DE
QUE EU GOSTO
Música é a minha vida,
pois sem ela a vida não tinha ritmo, não era ninguém. É algo que me faz sentir
bem. É aquilo que não me deixa cair.
Família é algo que tenho sempre comigo. É o meu porto de abrigo. É o amor maior que há em mim.
Amizade é eu saber com quem posso contar e saber que tenho pessoas ao
meu lado que não me desiludem.
Conviver é algo que adoro, algo que não me importo de estar a fazer.
O meu pai é alguém que eu sei que está comigo até ao fim, uma das
pessoas mais importantes. É alguém que me protege.
Os meus irmãos são aquelas pessoas em quem confio mais. São o meu maior
porto de abrigo. Sem eles não era o que sou hoje.
Liberdade é poder voar, poder sair e saber que lá fora há um mundo à minha espera
e eu poder ir.
Felicidade é quando algo em mim está bem, quando estou na fase de
sorrir o dia todo e saber que tudo está bem.
Povo é uma sociedade com pessoas pobres e outras ricas mas, no fundo, somos
todos iguais.
Viver, por vezes, pode
ser complicado. Caímos, mas temos que nos levantar porque nunca sabemos se vem
algo melhor.
Amor - sem ele ninguém vive. Todos nós
sentimos amor, pelos amigos, pelo/a companheiro/a, pela família…
Confiança é algo que às vezes não tenho, mas
sei que com ela a minha vida fica mais completa!
Realizado por: Beatriz Rodrigues, 8º B, n.º 5
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
Regresso à escola
Nós somos
alunos do 4ºC, da escola D.Manuel I, em Tavira.
No dia
quinze de setembro viemos à apresentação com os nossos pais. A turma tem alunos
novos, mas também tem menos alunos. Temos uma nova professora, chamada
Leonor.
Os primeiros
dias foram divertidos e calmos porque fizemos trabalhos
fáceis e leves, fizemos o apadrinhamento aos meninos do 1ºano
e mostrámos- lhes a escola.
Aprendemos
que temos de estudar vários temas nas disciplinas e realizámos uma
ficha de avaliação diagnóstica de português, ouvindo
música relaxante.
Esperamos que neste ano sejamos amigos e que não rejeitemos
ninguém, porque todos temos os mesmos sentimentos e direitos.
Texto coletivo DM4C
18/09/2015
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
terça-feira, 24 de novembro de 2015
Dez minutos…uma
aula de substituição…empenho…escrever o texto no computador…imaginação e boa
educação…eis os ingredientes que fizeram o Pedro Cunha do
7.ºA escrever este delicioso poema.
Ser poeta é
ter asas para voar
Não da
maneira normal
Como aves
brancas como a cal
A voar no
pensamento, a imaginar
Ser poeta é
sentir amor,
Felicidade,
tristeza e dor
Para poemas
escrever
E um
sorriso ter
Quando
chegar a hora de ler
Ser poeta é
ser rico
Não em
dinheiro
Ser rico em
sentimentos
Nem que só
se tenha uma moeda
Para
comprar uma caixa de lenços
E para
acabar
Ser poeta é
ser feliz
Pois quem é
poeta
Escreve até
chegar à meta
A meta da
vida
Em que para
ela se vai olhar
E vai-se
lembrar
Daqueles
belos poemas
Que ficou
sempre a escrever
E no seu
leito
Quando
estiver a morrer
Vai sorrir
E deste
mundo partir
Pedro Cunha
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
Eu canto porque o instante
existe
e a minha vida está
completa.
Não sou alegre nem sou
triste:
sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.
Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
— não sei, não sei. Não sei
se fico
ou passo.
Sei que canto. E a canção é
tudo.
Tem sangue eterno a asa
ritmada.
E um dia sei que estarei
mudo:
— mais nada.
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
O menino que escrevia versos
Mia Couto
De que vale ter voz
se só quando não falo é que me entendem?
De que vale acordar
se o que vivo é menos do que o que sonhei?
(VERSOS DO MENINO QUE FAZIA VERSOS)
— Ele escreve versos!
Apontou o filho, como se entregasse criminoso na esquadra. O médico
levantou os olhos, por cima das lentes, com o esforço de alpinista em topo de
montanha.
— Há antecedentes na família?
— Desculpe doutor?
O médico destrocou-se em tintins. Dona Serafina respondeu que não. O pai
da criança, mecânico de nascença e preguiçoso por destino, nunca espreitara uma
página. Lia motores, interpretava chaparias. Tratava bem, nunca lhe batera, mas
a doçura mais requintada que conseguira tinha sido em noite de núpcias:
— Serafina, você hoje cheira a óleo Castrol.
Ela hoje até se comove com a comparação: perfume de igual qualidade
qual outra mulher ousa sequer sonhar? Pobres que fossem esses dias, para ela,
tinham sido lua-de-mel. Para ele, não fora senão período de rodagem. O filho
fora confeccionado nesses namoros de unha suja, restos de combustível manchando
o lençol. E oleosas confissões de amor.
Tudo corria sem mais, a oficina mal dava para o pão e para a escola do
miúdo. Mas eis que começaram a aparecer, pelos recantos da casa, papéis
rabiscados com versos. O filho confessou, sem pestanejo, a autoria do feito.
— São meus versos, sim.
O pai logo sentenciara: havia que tirar o miúdo da escola. Aquilo era
coisa de estudos a mais, perigosos contágios, más companhias. Pois o rapaz, em
vez de se lançar no esfrega-refrega com as meninas, se acabrunhava nas
penumbras e, pior ainda, escrevia versos. O que se passava: mariquice
intelectual? Ou carburador entupido, avarias dessas que a vida do homem se
queda em ponto morto?
Dona Serafina defendeu o filho e os estudos. O pai, conformado,
exigiu: então, ele que fosse examinado.
— O médico que faça revisão geral, parte mecânica, parte eléctrica.
Queria tudo. Que se afinasse o sangue, calibrasse os pulmões e,
sobretudo, lhe espreitassem o nível do
óleo na figadeira. Houvesse que pagar por sobressalentes, não importava. O que
urgia era pôr cobro àquela vergonha familiar.
Olhos baixos, o médico escutou tudo, sem deixar de escrevinhar num
papel. Aviava já a receita para poupança de tempo. Com enfado, o clínico se
dirigiu ao menino:
— Dói-te alguma coisa?
—Dói-me a vida, doutor.
O doutor suspendeu a escrita. A resposta, sem dúvida, o surpreendera.
Já Dona Serafina aproveitava o momento: Está a ver, doutor? Está ver? O médico
voltou a erguer os olhos e a enfrentar o miúdo:
— E o que fazes quando te assaltam essas dores?
— O que melhor sei fazer, excelência.
— E o que é?
— É sonhar.
Serafina voltou à carga e desferiu uma chapada na nuca do filho. Não
lembrava o que o pai lhe dissera sobre os sonhos? Que fosse sonhar longe! Mas o
filho reagiu: longe, porquê? Perto, o sonho aleijaria alguém? O pai teria, sim,
receio de sonho. E riu-se, acarinhando o braço da mãe.
O médico estranhou o miúdo. Custava a crer, visto a idade. Mas o moço,
voz tímida, foi-se anunciando. Que ele, modéstia apartada, inventara sonhos
desses que já nem há, só no antigamente, coisa de bradar à terra.
Exemplificaria, para melhor crença. Mas nem chegou a começar. O doutor o
interrompeu:
— Não tenho tempo, moço, isto aqui não é nenhuma clinica psiquiátrica.
A mãe, em desespero, pediu clemência. O doutor que desse ao menos uma
vista de olhos pelo caderninho dos versos. A ver se ali catava o motivo de tão
grave distúrbio. Contrafeito, o médico aceitou e guardou o manuscrito na gaveta.
A mãe que viesse na próxima semana. E trouxesse o paciente.
Na semana
seguinte, foram os últimos a ser atendidos. O médico, sisudo, taciturneou: o
miúdo não teria, por acaso, mais versos? O menino não entendeu.
— Não
continuas a escrever?
— Isto que
faço não é escrever, doutor. Estou, sim, a viver. Tenho este pedaço de vida —
disse, apontando um novo caderninho — quase a meio.
O médico
chamou a mãe, à parte. Que aquilo era mais grave do que se poderia pensar. O
menino carecia de internamento urgente.
— Não temos
dinheiro — fungou a mãe entre soluços.
— Não
importa — respondeu o doutor.
Que ele
mesmo assumiria as despesas. E que seria ali mesmo, na sua clínica, que o
menino seria sujeito a devido tratamento. E assim se procedeu.
Hoje quem
visita o consultório raramente encontra o médico. Manhãs e tardes ele se senta
num recanto do quarto onde está internado o menino. Quem passa pode escutar a
voz pausada do filho do mecânico que vai lendo, verso a verso, o seu próprio
coração. E o médico, abreviando silêncios:
— Não pare,
meu filho. Continue lendo...
Mia Couto
nasceu na Beira, em Moçambique, em 1955. Foi jornalista e atualmente é
professor e biólogo. É sócio correspondente, eleito em 1998, da Academia
Brasileira de Letras, sendo sexto ocupante da cadeira 5, que tem por patrono
Dom Francisco de Sousa. Como biólogo, dirige a Avaliações de Impacto Ambiental,
IMPACTO Lda., empresa que faz estudos de impacto ambiental, em Moçambique. Mia
Couto tem realizado pesquisas em diversas áreas, concentrando-se na gestão de
zonas costeiras. Além disso, é professor da cadeira de ecologia em diversos
cursos da Universidade Eduardo Mondlane (UEM).
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
NOVIDADES EDITORIAIS
E cá estamos…para mais leituras, mais histórias, mais poesia, mais magia…
Os poemas destas duas
coletâneas, imbuídos de uma vivência erótica até então nunca confessada,
constituem um marco inovador na expressão do sentimento amoroso.
No alto da encosta do
rochoso Monte Eskel, a família de Miri ganha o seu sustento a extrair pedra da
própria montanha. Mas a vida de Miri mudará com a chegada da notícia de que a
futura princesa será escolhida na pequena aldeia onde ela vive. Todas as
raparigas elegíveis têm de frequentar uma academia improvisada, por forma a
prepararem-se para a vida no palácio. Uma vez na escola, Miri vê-se a braços
com uma concorrência feroz entre as raparigas e com os seus próprios desejos
contraditórios para ser a escolhida. Contudo, quando o perigo espreita a
academia, é Miri, que tem o nome de uma florzinha das montanhas, quem tem de
descobrir uma maneira de salvar as colegas - e o futuro da sua querida aldeia.
Academia de Princesas
é um romance fantástico e de aventuras, sobre a amizade, o amor e o valor da
coragem. Este livro valeu a Shannon Hale o Prémio Newbery Honor, que distingue
os melhores livros em língua inglesa dirigidos ao público juvenil.
O Conto da Ilha Desconhecida é um livro do escritor português José Saramago,
lançado em 1997. É uma história na qual, em poucas páginas, o autor descreve
metaforicamente o mundo, referindo também aspetos do ser humano, suas ambições
e, em especial, as suas frustrações. Através desse texto o autor realiza também
uma crítica à burocracia, logo no início de seu texto.
A obra retoma um mote
caro a Fernando Pessoa:
"Para viajar, basta existir". É quando o sonho e a imaginação tornam
a aventura possível e a ficção é capaz de levar o homem daqui para ali, saindo
ele do lugar ou não.
Trata-se de um homem
que, depois de insistir muito, consegue do rei uma embarcação para procurar uma
ilha que, segundo ele, ainda não tinha sido descoberta por viajantes e
geógrafos.
"O homem nem
sonha que, não tendo ainda sequer começado a recrutar os tripulantes, já leva
atrás de si a futura encarregada das baldeações e outros asseios, também é
deste modo que o destino costuma comportar-se connosco, já está mesmo atrás de
nós, já estendeu a mão para tocar-nos o ombro, e nós ainda vamos a murmurar,
Acabou-se, não há mais que ver, é tudo igual."
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
As
alunas monitoras do 7ºD, Inês Pádua, Luana Lourenço, Lara Fernandes e o Ricardo
Ferreira, durante o mês de outubro, "Mês
Internacional das BE", criaram desenhos e escreveram frases alusivas aos livros e
leitura e colocaram-nas pela escola. No Halloween
enfeitaram a biblioteca. Parabéns pelo esforço e pelo empenho.
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
HÁ ESCOLAS QUE SÃO GAIOLAS E HÁ ESCOLAS QUE SÃO ASAS.
Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam
a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controlo. Engaiolados, o
seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um
dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo.
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas
amam são pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar.
Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos
pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.
Rubem
Alves
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