A Unesco baseou-se numa tradição catalã. Neste dia de S. Jorge (Saint Jordi), os homens oferecem uma rosa vermelha esperando em troca receber um livro. Uma rosa, porque segundo a lenda de S. Jorge, este derrotou um dragão para salvar uma princesa e, no local onde foi derramado o sangue, cresceu um roseiral. Um livro, porque os catalães prestam homenagem neste dia a dois grandes escritores: Cervantes e Shakespeare.
O CANTO DAS PALAVRAS Blogue das Bibliotecas Escolares Agrupamento de Escolas D. Manuel I - Tavira
sábado, 6 de abril de 2019
ROSA, MINHA IRMÃ ROSA, de Alice Vieira
Os alunos do 6ºA e do 6ºC leram a história da Mariana, filha única, que tem dez anos quando Rosa nasce. Mariana vive dias de angústia, pois vai passar a partilhar tudo com a irmã: o quarto, o tempo dos pais, o afeto da família - incluindo a Avó Elisa que desconfia do progresso, e a Tia Magda, que tem um dente de ouro, uma fala que mete medo e só gosta de estrelícias e antúrios. Mas pelo menos a recordação da Avó Lídia e a amizade de Rita ela não quer dividir com mais ninguém. Mariana começa por sentir que a irmã Rosa é «uma intrusa», mas o tempo a fará mudar de sentimento...
Os alunos destas turmas ilustraram passagens desta história. Parabéns, ilustres ilustradores!!!



Os alunos destas turmas ilustraram passagens desta história. Parabéns, ilustres ilustradores!!!



quinta-feira, 4 de abril de 2019
O 4ºano visitou hoje a Biblioteca
Hoje de manhã, as turmas do 4ºano vieram devolver e requisitar livros... porque ler faz parte dos seus planos de férias. E assim se vão formando e aproveitando o que de bom tem a vida. Aos professores dessas turmas a Biblioteca agradece o incentivo que vão teimando em dar.
Aos alunos foram-lhe oferecidos marcadores de livros, feitos com todo o carinho pela Dª Lurdes. Para ela vai uma salva de palmas...
POEMUS
Poemus
Ciclo de Poesia e Música da
Casa Álvaro de Campos / Tavira na Escola
D.Manuel |
qui 28. MARÇO. 2019
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Sessão #10
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O Pássaro Escritor
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Maria Adelaide Fonseca | Ricardo Coelho
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Maria Adelaide Fonseca | voz
Ricardo Coelho | piano eléctrico
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O PÁSSARO ESCRITOR é um recital dedicado
aos alunos do 1ºciclo. O projeto alia a música à poesia, numa simbiose muito
sensível que é característica destes dois mundos. Marca uma fronteira muito
ténue entre a poesia/palavra e a poesia/música. É nesta sensibilidade que se
desenvolve este projeto dirigido a crianças. Poemas de Fernando Pessoa,
Cecília Meireles, Manuel António Pina, Maria Rosa Colaço, Luísa Ducla Soares,
João Pedro Mésseder entre outros, aliam-se a compositores como L. V.
Beethoven, Heitor Villa-Lobos, Debussy, Ivo Cruz, Freitas Branco, Astor
Piazzola entre outros também.
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segunda-feira, 1 de abril de 2019
LIVROS QUE PODES REQUISITAR NA BIBLIOTECA
Vá lá, aproxima-te, leitor. E tu,
leitora. Não tenhas medo. Estou preso vai para três anos. Não vês as grades?
Não te consigo tocar. Receias sequer olhar-me? Então escuta só, vou contar-te
do escritor conceituado. Soube agora que sou seu filho. Não se lembra sequer da
minha mãe, não sabia de mim. Recompôs-se, aceita-me, vem-me buscar. Vai-me
conseguir a liberdade. É famoso, influente, já viste a minha sorte? Se me
ouvires, vais saber que a mulher dele nem sonha que existo, vais ver o neto
autista que ele finge não ver. Mais o padre que se dedicou a mim na prisão, que
acredita que ainda vou a tempo, que jurou que não me deixa apodrecer aqui. O
padre que me perdoa o crime horrível. Sim, o crime. Mas não te assustes. Não te
afastes agora. Confia nas grades. Aproxima-te. Vou-te contar.
Na Goa de finais do século XVI, e apesar dos enormes esforços da
Inquisição no sentido de proibir nativos hindus e imigrantes judeus de praticar
as suas crenças religiosas, a família Zarco, a viver nos limites do território
colonial, mantém-se fiel às suas raízes luso-judaicas. Tiago e a irmã Sofia
gozam uma infância serena, aprendendo com o pai a arte de ilustrar manuscritos
e com a cozinheira Nupi o mundo inebriante das festividades hindus.
No entanto, quando primeiro o pai e depois o filho são feitos
prisioneiros pela Inquisição, a família desmorona-se e a desconfiança começa a
grassar no peito de Tiago. Apenas alguém próximo os poderia ter denunciado.
Determinado a vingar-se, Tiago vê-se obrigado a enfrentar a traição e a
reavaliar as suas mais profundas crenças.
Um romance histórico magistral. Um hino à vida. Um grito contra a
intolerância. Uma história de amor, ciúme e vingança narrada com a mestria a
que Richard Zimler nos habituou desde o primeiro livro.
Em 1974, uma revolução em Lisboa
apanha de surpresa centenas de milhares de portugueses que vivem em Angola. A
partir desse dia inicia-se a derrocada imparável de uma sociedade inteira que,
tal como um navio a afundar-se, está condenada à destruição e à ruína. Em
escassos meses, trezentos mil portugueses são obrigados a largar tudo e a
fugir, embarcando numa ponte aérea e marítima que marca o maior êxodo da
história deste povo. Para trás ficam as suas casas, os carros e até os animais
de estimação. Empresas, fábricas, comércio e fazendas são abandonados enquanto
Luanda, a capital da jóia da coroa do império português, é abalada por uma
guerra civil que alastra ao resto do território angolano. Três movimentos de
libertação, cujos exércitos estavam derrotados a 25 de Abril de 1974, estão
novamente activos e combatem entre eles pelo poder deixado vazio pelas Forças
Armadas portuguesas. É neste cenário de total desorientação social e de
insegurança generalizada que Nuno, um aventureiro que há anos atravessa os céus
do sertão angolano no seu avião, Regina e o filho de ambos se movem, numa
extraordinária luta para sobreviverem à violência diária, às perseguições
políticas, às intrigas e traições que fazem de Luanda uma cidade desesperada.
Esta é a história de coragem e abnegação de um casal surpreendido, tal como
milhares de outros, num processo de degradação que se deve à recusa do Exército
em defender os seus próprios compatriotas a favor de um movimento até há pouco
inimigo, ao desinteresse dos políticos, à total incapacidade do governo de
Lisboa para impor os termos de um acordo assinado no Alvor e constantemente
violado em Angola e à intervenção militar das duas potências mundiais
envolvidas numa guerra fria que é combatida por intermédio dos exércitos
regionais.
Há quanto tempo não se
senta para um longo almoço entre amigos? Ou faz um passeio sem pressas com os
seus filhos? Ou bebe um chá quente, lê um livro? Há quanto tempo sente que não
tem tempo?
O Slow Food, esteve na raiz do Movimento
Slow. Nasceu da necessidade de defesa das tradições gastronómicas, em Itália no
final da década de 1980. Ao longo dos anos o conceito slow cresceu, abrangendo
várias áreas da sociedade. Hoje são comuns os termos Slow Food,
slow Work, , Slow Travel, Slow School ou Slow Aging. O que une estes movimentos é o mesmo
princípio: aprender a ter tempo para a vida e para tudo o que dela faz parte.
Os dias são velozes, tão rápidos que na
maioria das vezes achamos que os perdemos no meio de tanta obrigação. A tirania
da pressa do dia a dia desvia-nos do fundamental: um espaço onde consigamos ser
(mais) felizes. E como se pode mudar isso? Slow - As Coisas Boas Levam Tempo
vai ensinar-lhe como pode começar a desfrutar dos dias e a saborear os momentos
que enriquecem a vida.
Um canhão assombrando uma cidade. Um patíbulo armado de
noite. Um istmo que conduz a uma cratera. Uma diligência cercada por cães
selvagens. Nuvens de grifos imundos sobre o mar. A batalha sangrenta dos
pescadores. Uma galeria de anarquistas, mais nobres que plebeus. A casa de
Madame Ricciarda. A casa de Madame Musette. Dois jesuítas. Um padre que toca
violoncelo. Um navio que não chega mais. Uma opereta com ecos de tragédia. Sol,
luz, névoa e lua. Oito mulheres, amores duplos, triplos e quádruplos. De como a
vida engana a morte. Ou o inverso. Porque há em gente pacata uma apetência de
morte tão grande? Porque é que nunca se regressa daquela viagem? Porque é que
aquele navio não chega? Porque é que aquele canhão jamais dispara?
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