segunda-feira, 28 de abril de 2014



ADAMASTOR… UM FINAL DIFERENTE

Estávamos então em séculos longínquos que há muito se dissolveram no tempo. Encontrando-se numa floresta de densa e silvestre arvoredo subaquático, Adamastor, um dos mais temíveis gigantes da terra que viera pela primeira vez ao mar, a convite de um tritão seu amigo, vê lá ao longe a divindade Tétis, uma das mais belas deusas oceânicas que passeava na companhia de amigas suas por entre corais e vieiras magníficas de um tamanho surreal.
Adamastor, para tentar impressionar Tétis, propõe a Milreu (o tritão que o acompanhava) para fazerem uma corrida de cavalos-marinhos, e este aceitou. Com a mais alta e veloz cavalaria, o gigante terreno agrupa os corredores em parelhas geometricamente organizadas, com o fim de se destacar aos olhos da filha de Dóris. Ao soar de um canhão e com uma forte e densa chicotada partem as quadrigas marítimas por estradas aquáticas até aqui desconhecidas. No final, foi o fero Adamastor o vencedor honrado, que tanto este prémio ambicionava.
Caído nos alvos braços de Tétis, aquele que do pó nasceu acabava agora de se tornar no infante mais temido de todos os mares, o protetor de Tétis.
Viveram, depois disto, num cristalino palácio juntamente com as hierárquicas cortes, os senhores, os barões, condes e condessas que aquela região subjugavam. Desta forma, um filho da poeira esvoaçante se tornou num nobre deus infante servido por ninfas e valquírias em casas de diamantes.

Tomás Bravo, 9.º C

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