terça-feira, 27 de novembro de 2018






ALEXANDRE DUMAS (FILHO)
Alexandre Dumas Filho nasceu em Paris, França, no dia 27 de julho de 1824. Filho ilegítimo do famoso escritor francês Alexandre Dumas e uma costureira, Marie-Catherine Labay, Dumas Filho só foi reconhecido pelo pai em 1831.
Com o reconhecimento legal de Alexandre Dumas, Dumas Filho teve acesso a uma boa educação. Sofreu, porém, hostilidades por parte de seus colegas por causa de sua origem, levando-o a abordar o tema, inclusive, em obras suas. Exemplo disso foi a obra “O Filho Natural”, de 1858.
Antes disso, em 1844, Dumas Filho mudou-se para Saint-Germain-en-Laye, para morar com seu pai. Foi nesse período em que conheceu a jovem cortesã Marie Duplessi, em quem se inspirou para escrever “A Dama das Camélias”, seu romance de maior sucesso.
Alexandre Dumas Filho escreveu vários romances e peças, inclusive uma semibiografia, “L'affaire Clemenceau”, que é aclamado como um de seus melhores escritos. Apesar de carregar o mesmo nome do consagrado pai, soube fazer seu caminho sozinho. Prova disso foi sua admissão na Academia Francesa de Letras, em 1874. Alexandre Dumas Filho morreu Marly-de Roi, França, no dia 27 de novembro de 1895.




Alexandre Dumas conhecido como Alexandre Dumas, Pai (Villers-Cotterêts, 24 de julho de 1802 — Puys, 5 de dezembro de 1870) foi um romancista francês. Nasceu na região de Aisne, próximo a Paris. Era neto do marquês Alexandre Antoine Davy de la Pailleterie e de uma escrava negra, Marie-Césette Dumas. O seu pai foi Thomas Alexandre Davy de la Pailleterie, mais conhecido como General Dumas, grande figura militar de sua época.
Enquanto trabalhava em París, Dumas começou a escrever artigos para revistas e também peças para teatro. Em 1829 foi produzida a sua primeira peça, Henrique III e sua Corte, alcançando sucesso do público. No ano seguinte, a sua segunda peça, Christine, também obteve popularidade. Como resultado, tornou-se financeiramente capaz de trabalhar como escritor em tempo integral. Entretanto, em 1830, participou da revolução que depôs o rei Carlos X de França e substituiu-o no trono pelo ex-patrão de Dumas, o Duque d'Orléans, que governaria com o nome de Luís Filipe de França, alcunhado de Rei Cidadão.
Alexandre Dumas, pai, escreveu romances e crónicas históricas com muita aventura que estimulavam a imaginação do público francês e de outros países nos idiomas para os quais foram traduzidos. Alguns destes trabalhos foram:
          O Conde de Monte Cristo
          Os Irmãos Corsos
          Os romances de D'Artagnan:
          Os Três Mosqueteiros (Les Trois Mousquetaires, 1844)
          Vinte anos depois (Vingt Ans Après, 1845)
Apesar do sucesso e das ligações aristocráticas de Alexandre Dumas, a sua vida sempre foi marcada por ter ascendência negra. Em 1843, escreveu uma curta novela intitulada Georges, que chamava atenção para alguns aspetos raciais e para os efeitos do colonialismo. Apesar disso, atitudes racistas contrárias à sua posição legítima na história da França ainda bem depois de sua morte, 5 de dezembro de 1870.


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