Uma entrevista à nossa casa
A Terra existe há cerca de 4,5 mil
milhões de anos. É a nossa única casa que temos e, embora sonhemos ir até ao
infinito, será sempre o ponto de partida e de segurança desta grande aventura.
Entrevistador: Bom dia, Terra.
Terra: Peço desculpa pela intervenção, mas, embora para si
seja de dia, para mim não é de dia nem de noite. Eu vivo num lusco-fusco
eterno. Enquanto para si, europeu, é de dia, na América é de noite. Mas bom dia
para si.
Entrevistador: Perdão pelo engano. Nunca se sentiu
tonta de andar há tanto tempo à volta do Sol e ao mesmo tempo à volta de si
mesma? A sua vida, digamos, é um carrossel de emoções.
Terra: Bom, antes de começar esta incrível
aventura que começou há 4,5 mil milhões de anos, tentei encontrar as lojas a
que chamam farmácias, para comprar os comprimidos para o enjoo. Só que nem os
humanos nem ninguém existiam ainda, então embarquei nesta viagem. No início,
vomitei tanto que Neptuno se passou comigo quando, um dia, sem querer, vomitei
em cima dele e ele atirou-me um meteorito. Lá se foram os dinossauros!
Entrevistador: Aqui está a explicação para a
extinção dos dinossauros! A senhora Terra está preocupada com o aquecimento
global?
Terra: Muito. Não é por mim. Eu vou
sobreviver. Sobrevivi à extinção dos dinossauros. Vocês, humanos, vão-se
extinguir e estão a levar seres vivos inocentes convosco. Ainda há volta a
dar, mas apressem-se, pois neste momento a camada de ozono está a ser
destruída, o gelo a derreter e a vida a desaparecer deste planeta que sou.
Entrevistador: Muito obrigado pela sua
participação, Senhora Terra.
Terra: Obrigada eu.
Entrevistador: Já sabem: cuidem da nossa casa, a
Terra.
Trabalho realizado, no âmbito da disciplina de Português, por Lia Barreiros, turma 7ºA, nº 16.
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