terça-feira, 5 de novembro de 2019


Uma entrevista à nossa casa

A Terra existe há cerca de 4,5 mil milhões de anos. É a nossa única casa que temos e, embora sonhemos ir até ao infinito, será sempre o ponto de partida e de segurança desta grande aventura.
Entrevistador: Bom dia, Terra.
Terra: Peço desculpa pela intervenção, mas, embora para si seja de dia, para mim não é de dia nem de noite. Eu vivo num lusco-fusco eterno. Enquanto para si, europeu, é de dia, na América é de noite. Mas bom dia para si.
Entrevistador: Perdão pelo engano. Nunca se sentiu tonta de andar há tanto tempo à volta do Sol e ao mesmo tempo à volta de si mesma? A sua vida, digamos, é um carrossel de emoções.
Terra: Bom, antes de começar esta incrível aventura que começou há 4,5 mil milhões de anos, tentei encontrar as lojas a que chamam farmácias, para comprar os comprimidos para o enjoo. Só que nem os humanos nem ninguém existiam ainda, então embarquei nesta viagem. No início, vomitei tanto que Neptuno se passou comigo quando, um dia, sem querer, vomitei em cima dele e ele atirou-me um meteorito. Lá se foram os dinossauros!
Entrevistador: Aqui está a explicação para a extinção dos dinossauros! A senhora Terra está preocupada com o aquecimento global?
Terra: Muito. Não é por mim. Eu vou sobreviver. Sobrevivi à extinção dos dinossauros. Vocês, humanos, vão-se extinguir e estão a levar seres vivos inocentes convosco. Ainda há volta a dar, mas apressem-se, pois neste momento a camada de ozono está a ser destruída, o gelo a derreter e a vida a desaparecer deste planeta que sou.
Entrevistador: Muito obrigado pela sua participação, Senhora Terra.
Terra: Obrigada eu.
Entrevistador: Já sabem: cuidem da nossa casa, a Terra.

Trabalho realizado, no âmbito da disciplina de Português, por Lia Barreiros, turma 7ºA, nº 16.

Sem comentários:

Enviar um comentário