O
SONO
O
sono é uma viagem noturna.
O
corpo – horizontal – no escuro
E
no silêncio do trem avança.
Impercetivelmente
Avança.
Apenas
O
relógio picota a passagem do trem.
Sonha
a alma deitada em seu ataúde:
Lá
longe
Lá
fora
(Ela
sabe!)
Lá
no fundo do túnel
Há
uma estação de chegada
-
anunciam-na os galos, agora –
Com
a sua tabuleta ainda toda húmida de orvalho,
Há
uma estação chamada
AURORA.
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