quinta-feira, 26 de abril de 2012


A aventura em busca do Unicórnio
  Era uma vez uma menina pequena e aventureira, que gostava muito de ter um animal, de preferência, mágico.
     Um dia, ela pensou que fosse possível encontrá-lo e por isso passou dias e dias a ler livros sobre animais mágicos.
     Ela tomou uma decisão apressadamente e disse:
     - Vou procurar um unicórnio no castelo do gigante.
     De repente apareceu uma fada que cantou uma rima esquisita:
     - Eu irei aparecer,
     Mas tu não me irás ver,
     Ajuda hei de te dar,
     Sem parar!
     A menina ficou muito baralhada, mas mesmo assim continuou a querer ir ao castelo.
     Foi de imediato preparar uma mochila com tudo o que ia precisar, montou-se na sua bicicleta e pôs-se a caminho com o mapa que tinha encontrado num dos livros.
     Passadas algumas horas, encontrou na estrada um cão perdido, cheio de fome e sede.
     A menina tinha na mochila comida e água, por isso deu um pouco ao cão.
     Depois pensou:
     - Ele é amigo, será que quer ir comigo?
     Então deu uns passos à frente para ver se o cão vinha a trás. Ele veio e por isso continuaram a aventura.
     Passado pouco tempo, encontraram umas árvores com um olho mágico, que se pôs a andar à roda para os hipnotizar.
     Mas o cão, como era esperto, não olhou e conseguiu desipnotizar a menina batendo 5 palmas.
     Um dia depois, ao passar uma floresta, eles encontraram um monstro peludo com dentes de vampiro.
     O cão teve uma ideia:
     - Tu tens uma corda na mochila?
     - Sim!- Respondeu a menina.
     O cão tirou a corda da mochila, enrolou-a à volta dos pés do monstro e jogaram-no para um buraco que estava perto deles.
     Continuando a sua aventura, chegaram a uma ponte que estava fechada. Nessa ponte encontraram uma cabana, de onde saiu um velho com barba branca até aos pés.
     O velho disse com uma voz rouca e cansada:
     - Se querem por aqui passar, uma palavra sábia têm que me dar!
     A menina e o cão ficaram todos atrapalhados, mas o cão reparou que dentro da cabana estava a palavra “unicórnio”.
     O cão sussurrou ao ouvido da menina:
     - Por favor, diz a palavra “unicórnio”!!!
     A menina respondeu bem alto:
     - “Unicórnio”!
     O velho, apesar de muito contrariado, lá abriu a ponte, deixando-os passar.
     Passadas algumas horas, depois de muito pedalarem, vislumbraram ao longe o castelo do gigante.
     Aproximaram-se para descobrir a melhor entrada para o castelo, sem serem vistos.
     Entraram por uma pequena janela que estava coberta de arbustos. Mal entraram foram ter à casa de banho do gigante.
     O susto ao vê-lo foi tão grande que gritaram bem alto.
     O gigante, que nesta altura estava a tomar banho na sua gigantesca banheira, saltou ainda despido e correu atrás deles para os apanhar.
     Como não conheciam o castelo, foram ter a uma sala que não tinha saída.
     Rapidamente o gigante agarrou a menina com a sua enorme mão, mas deixou escapar o cão por entre as pernas.
     O gigante prendeu a menina numa gaiola que estava dentro das masmorras do castelo.
     O cão, no jardim do castelo, avistou ao longe o unicórnio e foi ter com ele.
     - Unicórnio!! Unicórnio!! - Disse-lhe muito assustado:
     - Por favor, vem comigo ajudar a minha amiga menina e depois vens connosco para a sua casa.
     - Ajudar-te? Contra o gigante mal humorado? É um prazer, pois eu já não o consigo aturar!
     E lá foram os dois, tentando não serem vistos pelo gigante, salvar a menina que estava presa, muito triste e desolada, naquela masmorra húmida, mal cheirosa, cheia de musgos e fria.
     O unicórnio tinha o poder da transparência, e quem lhe tocasse também ficava invisível por breves minutos.
     Ficaram ambos invisíveis, tiraram a chave ao gigante enquanto este dormia e foram soltar a menina.
     Já iam no jardim, quando o poder da transparência desapareceu. Então foram avistados pelos monstros - guardas do gigante, que deram o sinal de alarme, acordando-o.
     O gigante ficou furioso ao ver que a prisioneira tinha fugido e mandou os seus monstros apanhá-los e matá-los.
     Começou a perseguição, mas os monstros estavam a aproximar-se muito. Estavam desesperados!
     Finalmente soou uma voz ao ouvido do unicórnio:
     - Usa o teu chifre para lançares chamas sobre os monstros. (Esta era a voz da fada que os tinha prometido ajudar.)   
     Neste instante o unicórnio começou a lançar fogo forte sobre os monstros que logo começaram a arder e a fugir.
     Esta foi a maneira de se verem livres do gigante.
     Rapidamente, a cavalo do unicórnio, chegaram a casa, onde se abraçaram e muito felizes prometeram nunca mais se separarem…    

 Miriam Brito  5ºB Nº18
Profª Paula Amaral

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