Era uma vez uma menina pequena e
aventureira, que gostava muito de ter um animal, de preferência, mágico.
Um dia, ela pensou que fosse possível
encontrá-lo e por isso passou dias e dias a ler livros sobre animais mágicos.
Ela tomou uma decisão apressadamente e disse:
- Vou procurar um unicórnio no castelo do
gigante.
De repente apareceu uma fada que cantou
uma rima esquisita:
- Eu irei aparecer,
Mas tu não me irás
ver,
Ajuda hei de te dar,
Sem parar!
A menina ficou muito baralhada, mas mesmo
assim continuou a querer ir ao castelo.
Foi de imediato preparar uma mochila com
tudo o que ia precisar, montou-se na sua bicicleta e pôs-se a caminho com o
mapa que tinha encontrado num dos livros.
Passadas algumas horas, encontrou na
estrada um cão perdido, cheio de fome e sede.
A menina tinha na mochila comida e água, por isso deu um pouco ao cão.
Depois pensou:
- Ele é amigo, será que quer ir comigo?
Então deu uns passos à frente para ver se
o cão vinha a trás. Ele veio e por isso continuaram a aventura.
Passado pouco tempo, encontraram umas
árvores com um olho mágico, que se pôs a andar à roda para os hipnotizar.
Mas o cão, como era esperto, não olhou e
conseguiu desipnotizar a menina batendo 5 palmas.
Um dia depois, ao passar uma floresta,
eles encontraram um monstro peludo com dentes de vampiro.
O cão teve uma ideia:
- Tu tens uma corda na mochila?
- Sim!- Respondeu a menina.
O cão tirou a corda da mochila, enrolou-a
à volta dos pés do monstro e jogaram-no para um buraco que estava perto deles.
Continuando a sua aventura, chegaram a uma
ponte que estava fechada. Nessa ponte encontraram uma cabana, de onde saiu um
velho com barba branca até aos pés.
O velho disse com uma voz rouca e cansada:
- Se querem por aqui passar, uma palavra
sábia têm que me dar!
A menina e o cão ficaram todos
atrapalhados, mas o cão reparou que dentro da cabana estava a palavra “unicórnio”.
O cão sussurrou ao ouvido da menina:
- Por favor, diz a palavra “unicórnio”!!!
A menina respondeu bem alto:
- “Unicórnio”!
O velho, apesar de muito contrariado, lá
abriu a ponte, deixando-os passar.
Passadas algumas horas, depois de muito
pedalarem, vislumbraram ao longe o castelo do gigante.
Aproximaram-se para descobrir a melhor
entrada para o castelo, sem serem vistos.
Entraram por uma pequena janela que estava
coberta de arbustos. Mal entraram foram ter à casa de banho do gigante.
O susto ao vê-lo foi tão grande que
gritaram bem alto.
O gigante, que nesta altura estava a tomar
banho na sua gigantesca banheira, saltou ainda despido e correu atrás deles
para os apanhar.
Como não conheciam o castelo, foram ter a
uma sala que não tinha saída.
Rapidamente o gigante agarrou a menina com
a sua enorme mão, mas deixou escapar o cão por entre as pernas.
O gigante prendeu a menina numa gaiola
que estava dentro das masmorras do castelo.
O
cão, no jardim do castelo, avistou ao longe o unicórnio e foi ter com ele.
- Unicórnio!! Unicórnio!! - Disse-lhe muito assustado:
- Por favor, vem comigo ajudar a minha
amiga menina e depois vens connosco para a sua casa.
- Ajudar-te? Contra o gigante mal humorado?
É um prazer, pois eu já não o consigo aturar!
E lá foram os dois, tentando não serem
vistos pelo gigante, salvar a menina que estava presa, muito triste e desolada,
naquela masmorra húmida, mal cheirosa, cheia de musgos e fria.
O unicórnio tinha o poder da transparência,
e quem lhe tocasse também ficava invisível por breves minutos.
Ficaram ambos invisíveis, tiraram a chave
ao gigante enquanto este dormia e foram soltar a menina.
Já iam no jardim, quando o poder da
transparência desapareceu. Então foram avistados pelos monstros - guardas do
gigante, que deram o sinal de alarme, acordando-o.
O gigante ficou furioso ao ver que a
prisioneira tinha fugido e mandou os seus monstros apanhá-los e matá-los.
Começou
a perseguição, mas os monstros estavam a aproximar-se muito. Estavam
desesperados!
Finalmente soou uma voz ao ouvido do
unicórnio:
- Usa o teu chifre para lançares chamas
sobre os monstros. (Esta era a voz da fada que os tinha prometido ajudar.)
Neste instante o unicórnio começou a
lançar fogo forte sobre os monstros que logo começaram a arder e a fugir.
Esta foi a maneira de se verem livres do
gigante.
Rapidamente, a cavalo do unicórnio, chegaram
a casa, onde se abraçaram e muito felizes prometeram nunca mais se separarem…
Miriam
Brito 5ºB Nº18
Profª Paula Amaral
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