segunda-feira, 16 de abril de 2012

                        

                        Um amor perdido
Esta história passa-se no ano de 2143, no futuro. Um aventureiro de nome José, alto, bonito, rico e de muito bom coração, pensou no seu maior desejo: encontrar um amor perdido! Mas a sua cidade de nome Tavirex era isolada por um deserto e só havia lá idosas.
Então, ele foi ter com o seu avô, o idoso mais sábio da cidade e perguntou-lhe:
- Onde é que posso encontrar um amor perdido?
O avô respondeu-lhe:
- No planeta de plasticina, já ao virar da esquina.
Logo que o avô disse isto, ele sentiu-se preparado e começou a andar, mas primeiro foi a casa preparar um mochila com coisas que pudesse precisar, como comida.
Ele andou quilómetros e quilómetros, até que viu que afinal era mais longe do que pensava, e precisava de um transporte. Então chamou:
   - Ó Sissi!
    De repente, vindo do céu, apareceu um cão astronauta que disse:
    - Chamou, meu dono?
    - Sim, chamei, Sissi, e preciso que me leves no teu foguetão para o planeta de plasticina!
    - Sim, meu dono. - disse o cão.
    Entraram no foguetão e foram até ao céu. Logo que entraram no espaço viram um monstro, um monstro monstruoso! Era um peixe-aranha gigante! Só havia uma coisa a fazer!
     - Tens fome? - perguntou o cão.
     - Porque eu quero comer peixe!
      O cão saltou do foguetão e comeu o peixe gigante de uma só dentada!
      Por fim, o José avistou 3 galáxias e exclamou:
    - Deve ser numa destas, mas como vou saber qual?! Já sei! Usa o teu faro, Sissi, para farejar qual delas é.
    E  foi isso que o cão fez.
    - É a terceira! - disse o cão.
     Finalmente avistaram o tal planeta de plasticina, aterraram e viram um castelo verde, muito bem camuflado. Aproximaram-se e viram que o portão era verde. O cão, mal se encostou no portão, disse:
   - Quem me dera que “Abre-te Sésamo!” resultasse!
   E não é que resultou: o portão abriu-se e eles entraram. Mas ficaram surpreendidos porque tudo era verde: o chão, as paredes e até a mobília! De repente, ouviu-se uma voz grossa, vinda do fundo de um corredor:
    - Osvalde! Vai vire o que se passar no corredore!
     Ao ouvirem isto, José e o seu cão esconderam-se e viram um extra-terrestre vestido de empregado que, ao vê-los, disse:
    - Alerte! Alerte! Introse! Introse!
     Ao ouvir isto, o dono do castelo salta da cama vestido com um pijama cor-de-rosa choque, entra num armário e sai vestido de guerreiro. Ele é um extra-terrestre gigante! É verde, tem 3 olhos e 4 braços! Ele diz:
    - Tus parlar portuguis?
    Eles responderam que sim. O extra-terrestre furioso respondeu:
    - Bamos lotar! (Ele não sabia falar bem a língua portuguesa).
     Logo que disse isto, o corredor transformou-se num ringue de boxe, o extra-terrestre, sem hesitar deu-lhe um soco e o José perdeu o combate, sendo condenado à morte. O cão, vendo esta triste cena, disse ao ET:
      - Se o libertares, dou-te todo o dinheiro que quiseres.
      O ET, pensou, pensou, e decidiu libertar o José em troca de ficar a nadar em dinheiro, mal sabendo que este era falso. Aproveitando esta oportunidade, em que o ET estava distraído, foram até às masmorras e libertaram uma prisioneira humana, que lá se encontrava por não querer casar com o dono do castelo. Ela era linda como os raios de sol e as flores da primavera! Chamava-se Madalena. Escapando-se, voltaram com ela para a Terra. O ET empregado, Osvalde, ainda os persegue mas o cão manda mais dinheiro pelo espaço e ele, para o apanhar, deixa os fugitivos escapar.
     Depois disso, já de regresso à Terra, o José e a Madalena casaram e viveram felizes para sempre, com o seu fiel cão, Sissi.
Diogo Nascimento, 5º B, Nº 8
Profª Paula Amaral



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