segunda-feira, 16 de abril de 2012



Há muitos, muitos anos, vivia num casebre, perto de uma floresta, um pobre camponês. O pobre coitado nunca tinha sorte: não conseguia obter dinheiro a partir da parte das plantações que vendia.
Certo dia lembrou-se de que havia uma lenda sobre um talismã. Quem o usasse ficaria cheio de sorte. Nem pensou mais um segundo e foi ter com o seu amigo Manuel, perito em lendas.
- O que te traz aqui, Joaquim? – Perguntou o Manuel.
- Preciso da tua ajuda. – Respondeu o Joaquim.
Então, o Joaquim explicou ao Manuel o que queria. O Manuel deu-lhe um mapa em que estava assinalado o local onde se encontrava o talismã.
Quando chegou a casa, preparou tudo o que precisaria para a viagem: decidiu que iria fazer o caminho a pé; levaria uma mochila com mantimentos…
No dia seguinte, bem de manhãzinha, partiu à aventura!
No mapa estava o itinerário: a primeira coisa a fazer era atravessar a floresta, para chegar ao castelo onde estava o talismã.
Começou a caminhar pela floresta, e qual não foi o seu espanto quando viu uma fada.
- Queres vir comigo procurar o Talismã da Sorte? – Perguntou o Joaquim.
- Pode ser, e já agora, sou a Marta. – Respondeu a fada.
- Eu sou o Joaquim.
E lá continuaram eles a sua caminhada. Mas pararam a certa altura: à sua frente estava um dragão enorme.
- Podemos passar? – Perguntou a fada.
-Não, sem antes me derrotar! – Respondeu o dragão.
A fada Marta ofereceu-se para lutar contra o dragão. Com a sua magia, amarrou o dragão com cordas mágicas muito resistentes.
Seguiram caminho e, ao chegar ao fim da floresta, encontraram um castelo, alto, feito de pedra.
Entraram e foram para o salão. Lá encontraram um feiticeiro, muito velho, com uma barba enorme. No fundo da sala estava o talismã, mas o feiticeiro estava a guardá-lo.
Assim que avançaram, o feiticeiro lançou um feitiço para ficarem imobilizados. A Marta ainda conseguiu escapar, mas o Joaquim não. O Feiticeiro pôs o Joaquim numa cela, onde passou a noite. De madrugada a Marta foi à sua cela:
- Vou fazer um feitiço para saíres daí! Perlimpimpim! – Disse ela.
- Obrigado! - Disse o Joaquim.
- Agora toma esta varinha: ela tem o poder de hipnotizar qualquer pessoa.
O Joaquim foi de mansinho à cadeira onde estava o velho Feiticeiro, disse umas palavras e o Feiticeiro foi buscar o talismã e deu-lho.
A Fada e o Joaquim saíram do castelo e começaram o caminho de regresso para casa.
Mas, de repente, apareceram os irmãos do Feiticeiro e pareciam mesmo zangados!
A Marta lançou-lhes um feitiço para eles desaparecerem e continuaram o caminho para casa.
Quando chegaram, o Joaquim pediu aquilo que desejava e no fim:
- Marta, queres ficar com o talismã?
- Pode ser. Vou pedir para que nos possamos encontrar muitas vezes! – Respondeu ela.
Assim termina esta aventura.

Sara Gama 5ºB
Profª Paula Amaral

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